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Quando buscar um Especialista em Pólipo Uterino?

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Quando buscar um Especialista em Pólipo Uterino?

Imagem: Shutterstock

Pólipo uterino é o termo utilizado para definir o crescimento acentuado de células localizadas no interior do útero, gerando o desenvolvimento de pequenas protuberâncias na superfície da cavidade uterina. São semelhantes a “pequenas verrugas”, com características predominantemente benignas e com baixo potencial de malignização.

Os pólipos uterinos podem ser classificados de diversas formas, mas a nomenclatura mais comum leva em conta a sua localização:

  • Pólipo endometrial: quando a lesão surge no interior da cavidade uterina, a partir da proliferação de células da camada de revestimento interna do útero (chamada de endométrio);
  • Pólipo endocervical: quando a lesão está presente e surge a partir da proliferação das células do colo do útero, apresentando-se como uma protuberância durante a avaliação clínica do colo uterino (exame especular).
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Para definir a existência e o subtipo de pólipo que acomete a paciente, é indispensável passar em avaliação com um ginecologista para firmar um diagnóstico exato.

Principais sintomas dos pólipos uterinos

É fundamental que a mulher busque o auxílio de um especialista em pólipo uterino quando notar a presença de algum dos sintomas descritos abaixo:

  • Sangramento menstrual irregular;
  • Sangramento entre os períodos menstruais;
  • Períodos menstruais de fluxo muito intenso e duradouro;
  • Cólicas menstruais;
  • Infertilidade;
  • Sangramento vaginal após a menopausa.

Contudo, como a maioria das pacientes não apresenta nenhum tipo de sintoma, o ideal é manter sempre a rotina de consultas periódicas com o seu ginecologista.

Dessa forma, por meio da realização dos exames ginecológicos rotineiros, é possível determinar a presença ou não dessa alteração.

Como se preparar para a consulta?

Ao notar algum dos sintomas citados, a mulher deverá procurar um especialista para firmar o diagnóstico em questão. Durante a avaliação, o médico poderá realizar algumas perguntas para identificar o problema, bem como a paciente poderá questionar o profissional para entender melhor o seu caso.

Perguntas para fazer ao ginecologista:

  • O que pode estar causando esses sintomas?
  • Quais exames devem ser realizados?
  • Existem medicamentos para tratar os pólipos?
  • Quais efeitos colaterais a medicação pode causar?
  • Quando é recomendada a cirurgia?
  • Os pólipos podem causar infertilidade?
  • O tratamento para os pólipos uterinos pode melhorar o meu potencial fértil?
  • Os pólipos uterinos podem ser cancerígenos?

Não hesite em fazer outras perguntas que considerar necessárias. O importante é não restarem dúvidas.

Perguntas que o ginecologista provavelmente fará:

  • Com que frequência você tem esses sintomas?
  • Há quanto tempo você apresenta os sintomas?
  • Quão intensos são os seus sintomas?
  • Os seus sintomas estão relacionados ao seu ciclo menstrual?
  • Você apresenta melhora dos seus sintomas?
  • Em algum momento os sintomas são mais fortes?
  • Você já fez algum tratamento para pólipos antes?
  • Você já teve problemas de fertilidade?
  • Você deseja engravidar?
  • Você possui histórico familiar de câncer de mama, endométrio ou de colo de útero?

Quais exames diagnosticam os pólipos uterinos?

O diagnóstico do pólipo uterino pode ser feito por meio da realização do ultrassom transvaginal ou do ultrassom pélvico por via abdominal. Embora não apresente grande especificidade para o diagnóstico de pólipo uterino, a ultrassonografia é um bom exame para triagem de patologias uterinas em pacientes com sangramento vaginal aumentado.

Na maioria dos casos, é possível evidenciar um espessamento da camada interna do útero (endométrio), ou até mesmo a formação de uma imagem nodular no interior da cavidade uterina.

Algumas vezes, durante o exame de ultrassom, o examinador pode introduzir uma solução salina no interior da cavidade uterina por meio de um cateter para facilitar a visualização do pólipo. Esse exame é chamado de histerossonografia.

O diagnóstico definitivo é feito por meio da visualização direta do pólipo uterino com auxílio da videohisteroscopia diagnóstica (exame realizado com ou sem anestesia), durante o qual pode ser realizada uma biópsia para avaliação anatomopatológica (confirma o padrão benigno ou maligno do pólipo).

Antigamente, em casos de sangramento vaginal aumentado, era realizada a curetagem uterina para pesquisa de câncer de endométrio. Ao longo do tempo constatou-se que a taxa de resultados negativos era muito alta e que é possível realizar exames diagnósticos com maior acurácia e menos invasivos. Contudo, a curetagem uterina diagnóstica ainda pode ser utilizada em casos de lesões difusas que promovem um sangramento genital muito aumentado.

A histeroscopia diagnóstica identifica a lesão e permite a realização de biópsia sob visualização direta. Mesmo avaliando com detalhes o interior da cavidade uterina, ela pode falhar no diagnóstico diferencial visual de lesões benignas ou malignas. Por isso, é sempre aconselhada a realização de biópsia com estudo anatomopatológico da lesão para identificar a sua real natureza.

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Lembre-se que apenas o ginecologista que acompanha o caso poderá indicar o melhor exame para diagnosticar a possível alteração ginecológica vigente!

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