Conheça as principais abordagens terapêuticas existentes para tratar os pólipos uterinos
Pólipo uterino é um termo utilizado para designar o crescimento anormal celular que se desenvolve no revestimento interno do útero, conhecido como endométrio. Estes pólipos são geralmente pequenos e têm formato de pequenas papilas. Eles podem variar em tamanho, desde alguns milímetros até alguns centímetros de diâmetro, e podem aparecer isoladamente ou em grupos.
Os pólipos uterinos são mais comuns em mulheres na faixa dos 40 anos, mas podem ocorrer em qualquer idade. Acredita-se que suas causas possam estar relacionadas a alterações hormonais, especialmente a níveis elevados de estrogênio.
Neste artigo, vamos destacar, principalmente, as principais formas de tratamentos para pólipo uterino disponíveis na atualidade. Boa leitura!
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Quais são os sintomas dos pólipos uterinos?
Antes de conhecermos os tratamentos para pólipo uterino, precisamos entender melhor os sintomas desses que, em geral, vale destacar, são benignos. Os sintomas associados podem incluir sangramento uterino anormal, como períodos menstruais mais intensos ou irregulares, e sangramento entre os períodos menstruais ou após a menopausa. Também são comuns dores e cólicas, além de infertilidade ou dificuldade para engravidar.
Algumas mulheres podem não apresentar sintomas e, portanto, podem não estar cientes da presença dos pólipos uterinos até que sejam descobertos durante exames médicos de rotina ou investigações de problemas relacionados ao útero.
Quais são as opções de tratamento?
Existem diferentes abordagens de tratamentos para pólipo uterino, e a melhor escolha passa, necessariamente, por avaliação médica para que o especialista decida qual terapia é a mais recomendada em cada caso. Vamos conhecer melhor cada uma abaixo.
Terapia Medicamentosa
Dentre os tratamentos para pólipo uterino, o menos invasivo é, certamente, o medicamentoso. Este é recomendado para alguns casos de pólipos pequenos e assintomáticos, que levam o médico a recomendar o uso de medicamentos, como contraceptivos orais ou progestinas, para ajudar a controlar o sangramento anormal e diminuir o crescimento dos pólipos.
No entanto, os medicamentos não eliminam os pólipos por completo e podem ser mais eficazes em mulheres que estão se aproximando da menopausa ou para aquelas que não podem passar por procedimentos cirúrgicos.
Polipectomia
Também conhecida como a remoção do pólipo uterino, a polipectomia é outro dos tratamentos para pólipo uterino existentes. Trata-se de um procedimento cirúrgico minimamente invasivo. Em geral, é realizado através de um histeroscópio, um dispositivo fino e iluminado que é inserido no útero através da vagina.
Esse equipamento permite uma melhor visualização do interior do útero para a correta remoção dos pólipos com o auxílio de instrumentos cirúrgicos. A polipectomia é considerada uma alternativa segura e eficiente, principalmente para pólipos únicos ou menores. Esse procedimento pode ser realizado em ambiente ambulatorial e sem anestesia.
Histeroscopia cirúrgica
A histeroscopia cirúrgica é um dos tratamentos para pólipo uterino. É considerado um procedimento mais abrangente e que pode ser usado para diagnosticar e tratar uma variedade de condições uterinas, incluindo pólipos maiores ou múltiplos.
Nesse procedimento, um histeroscópio é utilizado para visualizar o interior do útero, e, além de remover os pólipos, também pode ser realizada a ressecção de outros tecidos anormais ou fibroides uterinos.
A histeroscopia cirúrgica é feita sob anestesia geral ou sedação e pode exigir um período de recuperação mais longo em comparação à polipectomia.
Curetagem uterina
A curetagem uterina, também conhecida como dilatação e curetagem (D&C), é um procedimento em que o médico remove amostras do revestimento uterino, incluindo os pólipos, por meio de raspagem ou sucção.
Esse tratamento para pólipo uterino é geralmente realizado sob anestesia geral e é mais invasivo do que a polipectomia ou histeroscopia cirúrgica. A curetagem uterina pode ser recomendada em casos de pólipos maiores ou quando há preocupações adicionais sobre o revestimento uterino (como por exemplo, suspeita de câncer de endométrio).
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Qual é o melhor tratamento para o meu caso?
A escolha do melhor tratamento para pólipos uterinos depende de diversos fatores, como o tamanho, número e localização dos pólipos, a presença de sintomas, histórico médico e preferências da paciente.
O médico realiza exames clínicos e pode solicitar testes adicionais, como ultrassonografia ou histeroscopia, para diagnosticar os pólipos e determinar a melhor abordagem de tratamento.
Conforme já mencionado, as opções de tratamentos para pólipos uterinos podem incluir o uso de medicamentos para controle dos sintomas, a polipectomia minimamente invasiva para pólipos menores, a histeroscopia cirúrgica para casos mais complexos ou a curetagem uterina em situações específicas.
Para escolher a melhor abordagem, o médico debate com a paciente as opções disponíveis, explicando os riscos e benefícios de cada tratamento, bem como as possíveis complicações associadas. A decisão sobre o tratamento mais adequado será tomada em conjunto, levando em consideração a saúde geral da paciente, suas preferências e necessidades individuais.
É essencial que a paciente faça todas as perguntas e esclareça quaisquer dúvidas durante a consulta médica para tomar uma decisão informada sobre o tratamento mais apropriado para o seu caso.
Os pólipos uterinos afetam a fertilidade feminina?
Sim, os pólipos uterinos podem afetar a fertilidade feminina em alguns casos. Dependendo do tamanho, número e localização dos pólipos, eles podem interferir na implantação adequada de um óvulo fertilizado no útero, dificultando, assim, a gravidez.
Os pólipos também podem causar sangramento uterino anormal, o que pode afetar o ciclo menstrual e reduzir as chances de concepção.
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Fontes: