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Como os pólipos uterinos são diagnosticados?

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Como os pólipos uterinos são diagnosticados?

Imagem: Shutterstock

Pólipo uterino uterino é o termo utilizado para designar o crescimento anormal de células localizadas na camada de revestimento interno do útero, que se prolongam e formam projeções para o interior da cavidade uterina. Os pólipos podem estar presentes no corpo ou no colo do útero.

Caracterizado por ser uma estrutura amolecida e corpulenta, o pólipo uterino pode ocorrer em qualquer idade, sendo mais frequente em mulheres na pós-menopausa.

Ele pode se apresentar como uma lesão única ou múltipla, além de variar de tamanho (desde milímetros até vários centímetros – ocupando toda a cavidade uterina).
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Na maioria dos casos, o pólipo possui características benignas, mas pode apresentar uma evolução maligna em um pequeno percentual de pacientes.

Essa situação é mais comum em mulheres com idade mais avançada ou usuárias de Tamoxifeno, sendo muito importante realizar o diagnóstico de forma precoce e estar atenta aos possíveis sintomas que indicam a presença do pólipo uterino.

Pólipo ulterino

Quais são os sintomas dos pólipos uterinos?

A maioria das pacientes é assintomática, porém, nos casos sintomáticos, os sinais e sintomas mais comuns dos pólipos uterinos estão correlacionados com alterações no padrão do ciclo menstrual, tais como:

  • Aumento da duração e da intensidade do fluxo menstrual;
  • Encurtamento do intervalo entre as menstruações;
  • Cólicas abdominais mais intensas durante a menstruação;

Para as mulheres no período da pós-menopausa, cerca de 70 a 75% das pacientes portadoras de pólipos uterinos são assintomáticas. Por sua vez, as demais pacientes costumam relatar episódios esporádicos de sangramento genital após a menopausa.

Isso indica a necessidade de buscar um especialista a fim de diagnosticar a causa dessa alteração (o médico deve sempre ficar atento ao risco de câncer de endométrio).

Como é realizado o diagnóstico dos pólipos uterinos?

Caso a mulher note alterações no padrão do seu ciclo menstrual, ela deve buscar o auxílio de um ginecologista. Se ele suspeitar da existência de um pólipo uterino, poderá solicitar os seguintes exames:

  • Ultrassonografia transvaginal: com a utilização de um transdutor que emite ondas sonoras, é possível visualizar a imagem do útero da paciente, incluindo a identificação de possíveis pólipos uterinos no interior de sua cavidade.
  • Em alguns casos, o examinador pode introduzir soro no interior da cavidade uterina (por meio de um pequeno cateter) para facilitar a visualização ultrassonográfica do pólipo (procedimento chamado de histerossonografia).
  • Histeroscopia: O ginecologista insere uma pequena câmera (chamada de histeroscópio) por meio do canal vaginal da paciente, atravessa o colo do útero e chega até o interior da cavidade uterina, permitindo ao especialista examinar e localizar os pólipos ou qualquer outro tipo de lesão que possa estar causando os sintomas relatados.
  • Biópsia do endométrio: O ginecologista utiliza um cateter para coletar uma amostra do tecido endometrial ou da própria lesão para enviar para estudo anatomopatológico. Nessa análise realizada às cegas, os pólipos uterinos podem ou não ser confirmados por meio da biópsia (diferentemente da visualização direta obtida por meio da realização da histeroscopia).

A maioria dos pólipos uterinos é de natureza benigna, mas algumas alterações pré-cancerígenas do útero ou até mesmo o câncer de endométrio surgem, primeiramente, como pólipos uterinos.

Além disso, para as pacientes em idade reprodutiva, a presença dos pólipos uterinos pode causar um maior risco de infertilidade e abortamento, sendo sempre indicada a sua retirada cirúrgica.

Portanto, como já foi dito anteriormente, é fundamental realizar a avaliação individualizada com o seu ginecologista.

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