Os pólipos endometriais podem dificultar a implantação do embrião e a manutenção da gestação
Os pólipos endometriais são lesões localizadas no endométrio, tecido que reveste a camada interna do útero, e surgem por causa do crescimento anormal das células. Apesar de sua natureza, são lesões quase sempre benignas (risco baixo de malignização).
A incidência dos pólipos endometriais pode variar entre 2 e 5% das mulheres, sendo mais prevalente à medida que a idade avança. Por ser uma lesão da cavidade uterina, muitas pacientes têm dúvidas sobre a relação entre os pólipos endometriais e a infertilidade. Entenda a seguir.
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Índice
Pólipos endometriais podem causar infertilidade?
Pólipos endometriais e infertilidade são assuntos próximos, uma vez que estão relacionados ao funcionamento adequado do útero nos processos de concepção, implantação e desenvolvimento do embrião.
O endométrio é o tecido que reveste a camada interna do útero. Ele se desenvolve em todos os ciclos menstruais em preparação para receber o embrião. Quando há a presença de lesões, como os pólipos, pode haver dificuldade ou mesmo impedimento da implantação do embrião no endométrio.
Além das falhas na implantação, a presença de pólipos endometriais pode atrapalhar o desenvolvimento do embrião, levando a situações como os abortamentos espontâneos de repetição.
Por esses motivos, é comum que os diagnósticos de pólipos endometriais e infertilidade ocorram juntos, com muitas mulheres descobrindo que têm o problema ao investigarem a dificuldade para engravidar.
No entanto, nem todo pólipo endometrial causa infertilidade. Mulheres com pólipos pequenos e assintomáticos têm maiores chances de obter gravidez espontânea que as com pólipos maiores que causam sintomas, por exemplo.
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Quais são os tratamentos para pólipos endometriais?
Considerando que a incidência e o tamanho são fatores importantes para a relação entre pólipos endometriais e infertilidade, os tratamentos podem variar de acordo com cada caso.
A maioria dos casos de pólipos endometriais pode ser tratada por cirurgia. O procedimento mais realizado para esses casos é a histeroscopia cirúrgica, cirurgia em que a retirada do pólipo é feita com o auxílio de uma câmera que permite melhor visualização da lesão.
Mulheres com pólipos muito pequenos e assintomáticos podem não necessitar de tratamento imediato, bastando avaliar seu crescimento periodicamente e analisar a possível relação entre a presença dos pólipos endometriais e a infertilidade, nos casos em que a mulher deseje engravidar.
Há ainda a possibilidade de se realizar uma histerectomia (retirada completa do útero) nos casos de maior gravidade ou que indiquem malignidade das lesões. Nestes casos, no entanto, por causa da ausência do útero, a mulher fica impossibilitada de engravidar.
Fertilização in vitro (FIV)
Ainda que os pólipos endometriais possam ser tratados, muitas mulheres continuam tendo dificuldade para engravidar, seja por causa da recidiva do problema ou por outros fatores além da relação entre pólipos endometriais e infertilidade.
A Fertilização in Vitro (FIV), é, nesse contexto, uma possibilidade de aumentar as chances para engravidar. O tratamento consiste, basicamente, nas seguintes etapas:
- Estimulação ovariana por meio de medicamentos hormonais;
- Coleta dos óvulos maduros por meio de punção ovariana;
- Coleta do sêmen do parceiro da paciente ou de um doador anônimo;
- Fertilização em ambiente laboratorial;
- Cultivo dos embriões para se desenvolverem por alguns dias;
- Transferência dos embriões para o útero.
Saiba mais sobre a relação entre pólipos endometriais e infertilidade.
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Fontes:
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo)