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Mini-FIV

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Duas cápsulas e um teste de gravidez em cima de uma mesa azul

A mini-FIV é uma opção de tratamento de Reprodução Humana que utiliza menor dosagem de hormônios para estimulação ovariana, em comparação à FIV tradicional.

Também conhecida como mínimo estímulo ovariano (MEO), a chamada Mini Fertilização in Vitro (mini-FIV) é uma técnica de Reprodução Humana Assistida muito similar à Fertilização in Vitro tradicional, mas utiliza uma dose menor de hormônios para estimulação ovariana. Como resultado, uma quantidade reduzida de óvulos é produzida e coletada (de 1 a 4, no máximo), mas a tendência é que eles tenham melhor qualidade.

Desenvolvido pelo médico japonês Osmau Kato, a mini-FIV é um método simplificado que apresenta taxa de sucesso semelhante à técnica convencional, sendo indicado principalmente para casais que não desejam congelar embriões excedentes no procedimento. Além disso, uma vez que utiliza uma quantidade menor de medicamentos, esta é uma técnica que oferece menos efeitos colaterais e demanda menor investimento.

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Entenda como é realizada a mini-FIV

A Fertilização in Vitro é uma técnica de Reprodução Assistida em que a fecundação do óvulo pelo espermatozoide é feita em laboratório, ou seja, o embrião é formado fora do organismo feminino, sendo posteriormente transferido para o interior do útero da mulher.

Para que isso seja possível, são realizados os seguintes procedimentos:

  • Estimulação ovariana para crescimento dos folículos;
  • Coleta dos óvulos por meio da aspiração transvaginal (procedimento realizado sob anestesia);
  • Coleta, preparação e seleção dos espermatozoides;
  • Fertilização dos óvulos pelo espermatozoide;
  • Transferência do embrião para o interior do útero;
  • Controle hormonal até realização do teste de gravidez.

A etapa de estimulação ovariana é feita a partir da administração de medicamentos contendo hormônios específicos. A principal diferença entre a FIV convencional e a mini-FIV está justamente na quantidade de hormônios que é administrada: o processo simplificado utiliza uma quantidade reduzida de medicamentos.

Quando este tratamento é indicado?

É recomendado que um casal procure uma clínica especializada em Reprodução Humana Assistida, quando está há mais de 1 ano tentando engravidar, sem obter sucesso. A mini-FIV geralmente é indicada para mulheres com mais de 35 anos que apresentam baixa reserva ovariana e para aquelas que já passaram dos 40 anos, pois, a partir desta idade, o organismo passa a ter mais dificuldade para produzir óvulos de boa qualidade.

Além disso, o procedimento pode ser uma boa escolha para casais que não desejam congelar os embriões excedentes e para tentantes que preferem ter menos efeitos colaterais associados à estimulação ovariana pelo uso dos hormônios. É comum, por exemplo, que um tratamento de fertilização faça com que a mulher fique inchada, retenha líquido e apresente alterações de humor.

Quais são as vantagens da mini-FIV?

Uma vez que prioriza a qualidade dos óvulos gerados, a mini-FIV é uma excelente opção de tratamento para mulheres que já fizeram uma Fertilização in Vitro convencional e não obtiveram sucesso devido à baixa reserva ovariana. Este é um tratamento considerado de alta complexidade, mas que demanda um investimento consideravelmente mais baixo em comparação à metodologia tradicional, já que os custos com medicação são menores.

Outras importantes vantagens da mini-FIV que devem ser destacadas são:

  • Redução de efeitos colaterais e desconfortos gerais;
  • Menor risco de hiperestimulação ovariana;
  • Baixo risco de gestação múltipla e de complicações relacionadas a uma gestação gemelar.

É necessário lembrar, entretanto, que a técnica pode resultar em falha na implantação, assim como em qualquer outra técnica de Reprodução Humana Assistida, ou seja, não é uma técnica que apresenta 100% de eficácia.

[cta_paginas_internas_2 titulo=”Quero marcar uma consulta para fazer a mini-FIV”]

Quais são as diferenças entre FIV e mini-FIV?

Conforme foi explicado, a diferença essencial entre os dois procedimentos está na estimulação ovariana, que é reduzida no caso da mini-FIV. Na Fertilização in Vitro convencional são administrados medicamentos hormonais por meio de injeções diárias, enquanto o procedimento simplificado (mini-FIV) aproveita a produção hormonal endógena (produzida pelo próprio organismo da mulher) para promover o estímulo ovariano.

As doses dos medicamentos administrados na mini-FIV são reduzidas e administradas com poucas injeções. Vale lembrar que as doses são reguladas de acordo com a resposta apresentada pelo organismo da paciente. Como consequência, os efeitos colaterais sentidos pela mulher são menores e o investimento com a medicação também é reduzido.

Além disso, o tratamento tradicional de Fertilização in Vitro pode gerar um número elevado de óvulos e embriões. Na mini-FIV, uma quantidade menor de óvulos é coletada e, consequentemente, uma quantidade menor de embriões é gerada. A ausência de custo com o congelamento de possíveis embriões excedentes é outro aspecto que faz da mini-FIV uma opção mais econômica para o casal.

Protocolos hormonais personalizados:

Atualmente, há uma grande variedade de medicamentos hormonais que podem ser utilizados para estimulação ovariana. Isso significa que a técnica da mini-FIV pode ser aplicada a partir de diferentes protocolos, considerando as necessidades e características clínicas de cada paciente, sem causar prejuízos reprodutivos para o casal ou alterar significativamente os custos do tratamento.

Cabe ao médico especializado em Reprodução Humana Assistida avaliar a paciente de maneira individualizada e identificar o protocolo mais adequado para seu caso, objetivando sempre o alcance do melhor resultado e minimizando o número de injeções aplicadas. Vale lembrar que também é responsabilidade do especialista indicar o tratamento mais adequado para o casal, dentre todas as metodologias existentes.

Para saber mais a respeito da mini-FIV e tirar suas dúvidas sobre este tratamento, entre em contato e agende uma consulta com a equipe de especialistas da clínica BedMed.

Fontes:

Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida;

Clínica de Reprodução Humana – BedMed.

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