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Acompanhamento Pré-Natal

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Paciente em consultório olha resultados do ultrassom

O pré-natal é uma etapa importante durante a gravidez. É justamente este acompanhamento médico obstétrico que torna possível promover e manter a saúde da gestante e de seu bebê ao longo de todo o período gestacional.

O Ministério da Saúde recomenda que, durante a gestação, a paciente faça pelo menos seis consultas de pré-natal. Este número pode ser maior caso a gestação seja de risco ou apresente complicações. Independentemente do caso e da quantidade de consultas, este acompanhamento é essencial para garantir que tanto a mãe quanto o bebê estejam em perfeitas condições de saúde — encontrando meios de fazer com que a gestação seja a mais segura e confortável possível.

A importância do pré-natal

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a realização de pelo menos oito consultas de pré-natal, além de fornecer maior tranquilidade durante o período gestacional, possibilita a diminuição de casos de mortes perinatais e de natimortos.

Portanto, realizando o acompanhamento de acordo com a recomendação médica, é possível assegurar uma gestação mais tranquila, já que os exames incluídos no pré-natal fornecem informações sobre possíveis intercorrências e anormalidades que possam vir a surgir durante este momento.

Como funciona a primeira consulta?

A primeira consulta do pré-natal deve ocorrer imediatamente após a confirmação da gravidez, não podendo ultrapassar os primeiros três meses do início da gestação. Neste encontro com o especialista, é possível estabelecer uma previsão para o nascimento do bebê (data provável do parto), assim como receber orientação a respeito dos aspectos nutricionais, vitaminas e suplementos importantes neste período.

Nesta consulta também são solicitados os exames necessários, além de ser realizada uma avaliação física e gestacional, com aferição da pressão arterial, medição do peso e verificação do estilo de vida da gestante. A paciente também deve estar preparada para quaisquer exames ginecológicos que possam ser feitos durante a consulta.

 

O que levar?

A gestante deve se planejar antes de comparecer à primeira consulta do acompanhamento pré-natal, fornecendo as informações sobre o seu estado de saúde e os hábitos realizados pela paciente durante os últimos meses, tais como:

  • Substâncias e medicamentos que foram ingeridos e a periodicidade de uso;
  • Para que o obstetra possa fornecer a previsão do parto, é necessário anotar e informar a data da última menstruação;
  • Levar a carteira de vacinação para que o obstetra possa verificar quais vacinas estão em dia, assim como indicar vacinas fundamentais que devem ser atualizadas durante a gravidez;
  • Fornecer resultados de exames realizados previamente.

O que perguntar?

Embora o médico obstetra já esteja familiarizado com este tipo de acompanhamento e possa informar a paciente sobre todas as questões fundamentais que envolvem a gestação, é importante que a mulher se sinta à vontade para perguntar a respeito de qualquer questão pertinente à gestação. Por mais simples que a dúvida pareça ser, sempre vale a pena esclarecê-la.

Esse diálogo é fundamental para que a paciente não fique angustiada com dúvidas e questionamentos durante todo o período gestacional. Mesmo se a gestante venha a apresentar mais questões posteriormente, o profissional tem o dever de elucidar e auxiliar no melhor entendimento de todas as dúvidas.

Principais recomendações ao longo do pré-natal

No acompanhamento com o obstetra, o profissional irá indicar alguns cuidados que devem fazer parte de toda a gravidez e que podem ser estendidos durante o processo de amamentação e até mesmo adotados como hábitos de vida após o puerpério.

A alimentação saudável é essencial tanto para que o bebê tenha um bom desenvolvimento como para que a mãe mantenha sua qualidade de vida. É importante que a paciente saiba que uma alimentação saudável não implica em uma dieta restritiva, atitude que deve ser evitada neste momento.

O essencial nesse momento é incluir vegetais, leguminosas, cereais, peixes, frango e carne bovina na alimentação, evitando frituras e dando preferência para alimentos grelhados, assados ou cozidos.

Ainda que não seja adequada a realização de exercícios de alto impacto, o obstetra pode recomendar a realização de atividades físicas de forma moderada, mesmo que isso não fosse um costume prévio à gestação. Caso a paciente seja fumante, ela deve suspender o tabagismo imediatamente, evitando também a ingestão de álcool e outros hábitos que podem ser prejudiciais para o desenvolvimento do bebê.

Quais são os principais exames solicitados?

Durante a primeira e as demais consultas de pré-natal, o obstetra irá realizar as avaliações citadas, podendo solicitar diversos exames para investigar detalhadamente as condições em que a gestante se encontra. São eles:

  • Papanicolaou;
  • Ultrassom obstétrico transvaginal, que deve ser realizado por volta da 7ª semana da gestação;
  • Sorologia para HIV, sífilis, hepatite B, hepatite C, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus e HTLV I/II;
  • TSH e T4 livre;
  • Hemograma completo;
  • Tipagem sanguínea (ABO/Rh) – caso a paciente apresente sistema Rh negativo, a tipagem do parceiro deverá ser solicitada;
  • Pesquisa de Coombs indireto;
  • Colesterol total e frações;
  • Exame de urina e urocultura;
  • Exame parasitológico de fezes.

Entenda a importância do ultrassom

Um dos exames solicitados durante o pré-natal é o famoso ultrassom (US), que é responsável por ajudar no acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento do bebê.

Os principais exames de ultrassom requeridos durante o pré-natal são:

  • US obstétrico transvaginal: realizado durante 6 a 12 semanas de gestação, este exame é fundamental para verificar se a gravidez é ectópica ou tópica, datar a idade gestacional estimada, verificar se a gravidez é única ou gemelar, presença e ritmo do batimento cardíaco do bebê, dentre outros aspectos;
  • US obstétrico morfológico do 1º trimestre: deve ser realizado entre 11 a 14 semanas, período em que é possível identificar prováveis alterações, tais como a predisposição do feto ser portador de alterações cromossômicas, como a Síndrome de Down, por exemplo;
  • US obstétrico morfológico do 2º trimestre: é necessário ser feito entre 20 a 24 semanas, avaliando as condições placentárias, alterações estruturais no feto, crescimento do bebê, medição do colo uterino e identificar o sexo do bebê;
  • US obstétrico com dopplerfluxometria colorida: este ultrassom é utilizado para avaliar a biometria fetal (peso fetal estimado) e analisar a circulação sanguínea materno-fetal, identificando se a paciente possui maior predisposição ao desenvolvimento de doenças hipertensivas gestacionais, além de garantir o bom crescimento do bebê.

Em geral, os ultrassons são feitos com um aparelho que desliza sob um gel transparente a base de água que é aplicado na barriga e região pélvica, não oferecendo nenhum tipo de desconforto para a paciente. Esse gel facilita a transmissão das ondas sonoras emitidas pela sonda utilizada pelo especialista. A sonda emite ondas sonoras, que são transformadas em imagens e exibidas em um monitor.

Quando retornar ao médico?

Embora a primeira consulta do pré-natal tenha de ser feita rapidamente, a periodicidade das outras consultas, assim como a quantidade delas, deve ser estabelecida pelo médico obstetra — que irá considerar as condições individuais apresentadas pela paciente.

Entretanto, quando não são apresentadas complicações, geralmente as clínicas de obstetrícia realizam o acompanhamento da seguinte maneira:

  • Até 28 semanas de gestação: as consultas são feitas uma vez por mês;
  • Entre 28 a 36 semanas de gestação: o intervalo entre cada consulta deve ser de 15 dias;
  • A partir de 36 semanas: o acompanhamento deve ser feito semanalmente até o momento do parto.

Essas consultas de pré-natal são fundamentais para o bom desenvolvimento e crescimento do bebê, mantendo a qualidade de vida e bem-estar da gestante durante todo esse processo. Para saber mais e dar início ao acompanhamento de pré-natal, entre em contato com a equipe de obstetrícia da clínica BedMed.

Fontes:

Clínica Ginecológica BedMed;

Organização Mundial da Saúde (OMS).

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