Como funciona a transferência de embriões congelados?

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O congelamento de embriões é uma técnica que preserva as chances de uma futura gravidez. Saiba como e quando eles podem ser transferidos para o interior do útero.

Atualmente, é comum que muitos casais optem por postergar a gestação para um momento que considerem ideal, seja devido a razões profissionais, pessoais ou de saúde. Nesse cenário, o congelamento de embriões se torna a alternativa ideal para preservar as chances de uma futura gravidez.

Para além do planejamento familiar, essa técnica também pode ser aplicada quando, em tratamentos de reprodução assistida, há embriões excedentes que podem ser preservados para futuras transferências.

A transferência de embriões congelados é uma etapa importante da Fertilização in Vitro (FIV), que oferece a possibilidade de realizar a implantação do embrião em um ciclo diferente daquele que fez o estímulo hormonal, reduzindo os riscos para a mulher e aumentando as chances de sucesso. Entender como funciona esse processo é essencial para quem está considerando ou já passou por procedimentos de criopreservação.

Como funciona a transferência de embriões congelados?

A criopreservação embrionária (ou congelamento de embriões) é uma etapa que pode ser realizada no decorrer do tratamento de Fertilização in Vitro, quando os embriões são formados em laboratório. Quando o número de embriões excede o limite permitido para transferência ou quando há diversos outros motivos (desejo pessoal de postergar a maternidade ou espera pelo resultado da análise genética do embrião em testes pré-implantacionais, por exemplo), o congelamento pode ser realizado.

O congelamento ocorre em estágios específicos, como no estágio de blastocisto (5º ou 6º dia de desenvolvimento embrionário). Esses embriões são armazenados em tanques de nitrogênio líquido a -196°C, o que preserva sua qualidade e viabilidade por tempo indeterminado.

Quando o casal decide realizar a transferência de embriões congelados, o primeiro passo é descongelá-los em laboratório. Esse processo é feito com extremo cuidado para garantir a viabilidade do embrião e envolve técnicas que gradualmente expõem o embrião a temperaturas mais altas e meios de cultura apropriados.

Após o descongelamento, a transferência de embriões congelados para o útero da paciente é um procedimento simples e indolor, realizado com o auxílio de um cateter inserido pelo colo do útero. A sincronização do ciclo menstrual da mulher é necessária para preparar o endométrio, garantindo um ambiente adequado para a implantação. Isso pode ser feito com medicamentos hormonais (ciclo minimamente induzido) ou durante um ciclo natural, dependendo do caso.

Quais são as indicações da criopreservação dos embriões?

O congelamento de embriões pode ser indicado em diversas situações, seja por razões médicas ou pessoais. Algumas das principais indicações incluem:

  • Casais que desejam adiar a gestação por motivos pessoais ou profissionais;
  • Mulheres que serão submetidas a tratamentos médicos, como quimioterapia ou radioterapia;
  • Embriões excedentes de ciclos de FIV;
  • Mulheres com alto risco de síndrome do hiperestímulo ovariano;
  • Casos em que o endométrio da mulher não está preparado para a transferência no mesmo ciclo.

Essas indicações mostram como o congelamento de embriões é uma ferramenta essencial para preservar as chances de gravidez em diferentes cenários.

Quais são as chances de engravidar com embriões congelados?

Os embriões congelados mantêm sua qualidade e viabilidade quando o processo de criopreservação é realizado corretamente. Estudos mostram que as taxas de sucesso de gravidez após uma transferência de embriões congelados são muito semelhantes às de embriões a fresco. Isso ocorre porque o congelamento preserva todas as características do embrião, garantindo que ele permaneça saudável para a implantação no útero.

É melhor transferir embrião a fresco ou congelado?

A escolha entre a transferência de embriões congelados ou a fresco é realizada em conjunto com o médico especialista em reprodução humana, sempre levando em consideração as características de cada caso. Embriões a fresco podem ser transferidos imediatamente após a fecundação, mas há situações em que isso não é ideal, como quando o endométrio da mulher não está totalmente receptivo.

A transferência de embriões congelados permite maior flexibilidade, oferecendo ao médico e à paciente a possibilidade de preparar o organismo da mulher para a melhor receptividade possível. Estudos também indicam que transferências de embriões congelados podem reduzir riscos, como a síndrome da hiperestimulação ovariana.

Além disso, casais que passaram por ciclos de FIV e optaram por congelar os embriões excedentes, podem pular as fases de estímulos ovarianos e coletas de gametas, partindo diretamente para a transferência de embriões congelados.

Quais são os benefícios proporcionados pela transferência de embriões congelados?

A transferência de embriões congelados oferece diversos benefícios, como:

  • Melhor planejamento do momento ideal para a transferência;
  • Maior segurança, reduzindo riscos relacionados à estimulação ovariana;
  • Possibilidade de realizar testes genéticos nos embriões;
  • Preservação de embriões para futuras tentativas.

Essas vantagens tornam o congelamento de embriões uma solução eficiente para aumentar as chances de sucesso da FIV.

Fontes:

BedMed

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