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Quais são as diferenças entre a Inseminação Artificial e a Fertilização in Vitro?

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Quais são as diferenças entre a Inseminação Artificial e a Fertilização in Vitro?

Imagem: Shutterstock

À direita, mulher branca grávida com as mãos posicionadas na barriga. À esquerda, imagem ilustrativa de um espermatozoide sendo inserido em um óvulo, simulando uma fiv.
Fonte: Shutterstock

Entender qual é a diferença entre inseminação artificial e fertilização in vitro é fundamental na determinação do tratamento mais adequado para o seu caso

Os tratamentos de Reprodução Humana Assistida são muito importantes para que casais diagnosticados com infertilidade consigam realizar o sonho de ter filhos. As técnicas mais realizadas, atualmente, são a inseminação artificial e a fertilização in vitro (FIV).

No entanto, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre qual é a diferença entre inseminação artificial e fertilização in vitro. Isso porque, apesar da mesma finalidade, as técnicas e a complexidade de cada um dos tratamentos são bastante diferentes, bem como os critérios para a sua indicação.

Por isso, nessa publicação, explicaremos qual é a diferença entre inseminação artificial e fertilização in vitro para que, conhecendo as características de cada técnica, seja mais fácil compreender a importância de uma tomada de decisão correta. Boa leitura.

Diferenças entre inseminação e fertilização

Para entender qual é a diferença entre inseminação artificial e fertilização in vitro é importante conhecer quais são os princípios de cada um desses tratamentos, uma vez que eles são indicados em casos específicos, que dependem de fatores como:

  • Idade do casal (principalmente da mulher);
  • Análise dos fatores de infertilidade;
  • Recorrência de abortos e falhas de implantação anteriores;
  • Realização anterior de tratamentos de Reprodução Humana Assistida sem sucesso.

Inseminação artificial

A inseminação artificial, também conhecida como inseminação intrauterina, é uma técnica de baixa complexidade que começa com a estimulação ovariana. A estimulação é realizada por meio do uso de medicamentos hormonais por um período que pode chegar a 10 dias.

Assim que os folículos ovarianos geram uma quantidade adequada de óvulos maduros e ocorre a ovulação, é realizada a coleta do sêmen do parceiro. Os espermatozoides são inseridos diretamente no útero da mulher por meio de um cateter fino.

Assim, a fecundação — encontro do espermatozoide com o óvulo — ocorre dentro do corpo da mulher, como em uma gravidez espontânea. Como, por causa da estimulação, existem mais óvulos disponíveis para serem fecundados, as chances de obter uma gestação com sucesso são maiores.

Fertilização in vitro (FIV)

Quando se pergunta qual é a diferença entre inseminação artificial e fertilização in vitro, a mais importante está no ambiente em que o óvulo é fertilizado. A fertilização in vitro (FIV) é um procedimento em que o óvulo é fertilizado em ambiente laboratorial. Para isso, os gametas obtidos na estimulação ovariana são colhidos por meio de punção.

Os óvulos são fertilizados com os espermatozoides do parceiro em ambiente laboratorial, com todo o controle necessário para que as fecundações ocorram adequadamente. Os embriões gerados têm seu desenvolvimento acompanhado por alguns dias até que estejam prontos para serem transferidos.

A quantidade de embriões transferidos na fertilização in vitro é determinada de acordo com a idade da mulher, mas deve ser sempre o suficiente para garantir uma gestação segura. Além disso, a FIV abre a possibilidade de se fazer tratamento com óvulos provenientes de uma doadora anônima ou conhecida (desde que seja parente em até quarto grau), seguindo as regras estabelecidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

Qual é a melhor técnica para o seu caso?

Como vimos, saber qual é a diferença entre inseminação artificial e fertilização in vitro é fundamental para que a tomada de decisão na hora de fazer o tratamento seja a mais correta. Além disso, existem algumas características que também ajudam a determinar qual tratamento é o mais adequado.

No caso da inseminação artificial, as principais indicações são:

  • Dificuldades na ovulação (como em mulheres com síndrome dos ovários policísticos);
  • Alterações anatômicas no colo uterino que dificultam a entrada dos espermatozoides;
  • Casais com infertilidade sem causa aparente (ISCA);
  • Endometriose leve ou mínima;
  • Homens com alterações seminais leves;
  • Casais homoafetivos femininos (neste caso, usa-se sêmen de um doador).

Como, na inseminação artificial, a concepção ocorre de forma natural, é importante que a mulher tenha as tubas uterinas saudáveis. Nos casos em que isso não ocorre, pode ser indicada a FIV, que também é recomendada nas seguintes situações:

  • Baixa reserva ovariana;
  • Endometriose moderada ou severa;
  • Bloqueio das tubas uterinas;
  • Infertilidade masculina causada por alterações seminais moderadas ou graves;
  • Casais homoafetivos masculinos e femininos;
  • Homens e mulheres que tenham realizado vasectomia e laqueadura;
  • Doação de óvulos;
  • Útero de substituição.

Como visto, a FIV tem mais indicações que a inseminação artificial, não somente pela fertilização em ambiente controlado, mas também porque suas chances de sucesso são, em geral, maiores. Dependendo de fatores, como a idade da mulher e a causa da infertilidade, as chances de sucesso em uma fertilização in vitro podem chegar a até 60% a cada tentativa.

Já na inseminação artificial, as chances de sucesso giram em torno de 15 a 20%. Por isso, esses dados também são levados em conta ao se pensar em qual é a diferença entre inseminação artificial e fertilização in vitro.

Para saber mais informações sobre qual é a diferença entre inseminação artificial e fertilização in vitro, além de outros assuntos, entre em contato com a Clínica BedMed.

Fontes:

Clínica BedMed

Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia

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