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Quais Exames devem ser realizados antes da Gravidez?

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Quais Exames devem ser realizados antes da Gravidez?

Imagem: Shutterstock

Antes de obter a tão sonhada gravidez, é fundamental que a mulher fique atenta a uma série de precauções que devem ser tomadas, tais como: cuidados com a alimentação, controle adequado do peso, utilização de Ácido fólico e, até mesmo, realizar a coleta de alguns exames que o médico obstetra deverá solicitar para avaliar as atuais condições de saúde dela.

Popularmente chamado de exame pré-concepcional, essa análise é feita para que o especialista em obstetrícia avalie se a futura gestação poderá trazer riscos para a saúde da paciente ou para o bebê, como também para confirmar se o organismo dela está preparado para o desenvolvimento da gestação.

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Caso seja detectada alguma alteração, o médico poderá auxiliar a paciente sobre quais são os cuidados que deverão ser tomados antes da gravidez.

obstetricia e exames antes do parto

Quais são os principais exames pré-concepcionais?

Dentre os exames que os especialistas solicitam para realizar a avaliação das condições de saúde da paciente, destacam-se:

Hemograma completo:

A avaliação sanguínea da futura mamãe tem como principal objetivo identificar possíveis alterações no sangue da paciente a fim de diagnosticar enfermidades que possam afetar o desenvolvimento da gestação, como por exemplo: anemias, infecções, alterações na contagem das plaquetas, entre outras.

Por meio dessa identificação torna-se possível prevenir, controlar e tratar esses problemas. Vale lembrar que durante a gravidez é comum ocorrer um leve aumento na contagem dos glóbulos brancos – comumente chamada de leucocitose gestacional – bem como uma redução nos níveis de hemoglobina.

Por isso, é fundamental que a paciente se alimente adequadamente (principalmente com alimentos ricos em ferro: verduras escuras, feijão, carne vermelha) e realize a reposição de polivitamínicos durante todo o processo da gravidez e nos primeiros 90 dias da amamentação.

Tipagem sanguínea (sistema ABO) e fator Rh:

O Rh trata-se de uma proteína que pode estar presente nas células sanguíneas de algumas pessoas ou não, caracterizando-as como fator Rh + (positivo) quando a paciente apresenta essa proteína em suas células ou fator Rh – (negativo) quando essa proteína não está presente em suas células.

Conhecer a presença do Rh no sangue da futura gestante é importante pois, se uma mãe Rh – conceber um filho Rh + (isso pode acontecer se o seu parceiro apresentar Rh +), por mais que a gestação possa desenvolver-se normalmente, o contato entre as células sanguíneas da mãe e do bebê, especialmente no momento do parto, irá incentivar a produção de anticorpos (células de defesa) na mãe, o que poderá prejudicar futuras gestações.

Nesses casos, quando identificada a ausência de Rh no sangue da paciente (Rh negativo), é fundamental avaliar a tipagem sanguínea do seu parceiro.

Se ele for Rh negativo, não há nada a ser feito, pois o bebê nascerá com fator Rh negativo também. Se ele for Rh positivo, a mãe necessariamente deverá tomar uma injeção de imunoglobulina anti-Rh entre 28 a 32 semanas de gestação.

Além disso, após o parto a tipagem sanguínea do recém-nascido deverá ser avaliada. Se essa tipagem sanguínea for positiva, a mãe deverá receber outra injeção de imunoglobulina (de preferência em até 72 horas após o parto).

Caso a mãe apresenta fator Rh +, não há nada a ser feito – independente do fator Rh de seu parceiro.

Glicemia de jejum:

Esse exame é essencial para qualquer mulher que esteja planejando uma gestação saudável, pois, mesmo que ela não apresente nenhum sintoma, a alteração dos níveis glicêmicos pode indicar a presença de diabetes melittus ou um risco aumentado para o desenvolvimento dessa doença durante a gestação.

A temida diabetes gestacional é uma doença que pode gerar uma série de complicações durante a gravidez, tais como: aumento do risco de abortamento, malformações fetais (principalmente correlacionadas com alterações cardíacas), macrossomia fetal, polidrâmnio (aumento do líquido amniótico) e parto prematuro.

Urina tipo I e urocultura:

O exame de urina tipo I é útil para apontar possíveis alterações na urina da paciente, mesmo que ela não apresente nenhum tipo de sintoma.

Esse exame possibilita a análise do pH urinário, detecta a presença de hemoglobina na urina, avalia a presença de cristais de oxalato de cálcio (que podem indicar indiretamente a existência de cálculos renais) ou, até mesmo, detecta a presença de bactérias.

Além do exame de urina tipo I, é essencial realizar a coleta da urocultura – somente ela poderá avaliar especificamente qual tipo de bactéria está se proliferando dentro da urina, causando os quadros típicos ou atípicos de infecção urinária.

É importante identificar a presença desses agentes na urina antes da gestação, pois infecções não tratadas podem proporcionar um maior risco de abortamento ou parto prematuro.

Exame de fezes (protoparasitológico de fezes):

O exame parasitológico de fezes é fundamental para avaliar se a paciente é portadora de alguma parasitose intestinal.

A maioria dos parasitas geram a perda de ferro no organismo e esse é um mineral essencial para a saúde da mulher durante a gestação e para a formação e desenvolvimento do feto.

Vale lembrar que existem determinados parasitas intestinais, chamados de parasitas comensais, que não precisam ser tratados, pois não geram nenhum tipo de dano ao organismo.

Antes de tomar qualquer conduta, é fundamental mostrar o resultado do exame ao seu médico.

Exames sorológicos:

São as análises sanguíneas que identificam a presença de doenças infecciosas que podem gerar sérias complicações à gestação e à criança, como:

  • HIV;
  • Hepatite B;
  • Hepatite C;
  • Sífilis;
  • Citomegalovírus;
  • Toxoplasmose
  • Rubéola;
  • HTLV I e II.

Antes de realizar os exames pré-concepcionais, é muito importante que a mulher busque a orientação de um ginecologista obstetra de confiança.

Caso a paciente apresente irregularidade do ciclo menstrual, é fundamental que seja feita uma avaliação hormonal, por meio da coleta de exames sanguíneos, no intuito de descartar qualquer tipo de distúrbio hormonal.

Mais uma vez: apenas um especialista poderá informar sobre todos os cuidados que a paciente precisará tomar para preparar o organismo dela para a futura maternidade.

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