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Importância da Terapia de Reposição Hormonal na Menopausa

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Importância da Terapia de Reposição Hormonal na Menopausa

Imagem: Shutterstock

A menopausa é o período em que ocorre o encerramento dos ciclos menstruais da mulher, indicando o término do período da fertilidade. Este momento está associado a uma grande transformação hormonal no corpo da mulher, podendo ser necessário iniciar a terapia de reposição hormonal na menopausa.

Mulher idosa toma comprimidos para a reposição hormonal na menopausa
Imagem: Shutterstock

A terapia de reposição hormonal na menopausa pode ser introduzida neste momento, mas também durante o climatério — período que indica a redução do potencial fértil da mulher e que pode ter início a partir dos 40 anos de idade.

A seguir, saiba o que é a terapia de reposição hormonal na menopausa e entenda suas principais indicações, benefícios e possíveis efeitos colaterais.

O que é e como funciona a terapia de reposição hormonal na menopausa?

Como o próprio nome já diz, a terapia de reposição hormonal é um tratamento para a reposição dos hormônios estrogênio e progesterona. Ambos são produzidos naturalmente pelo organismo feminino, mas têm os seus níveis reduzidos no climatério e na menopausa.

A redução do estrogênio no organismo desencadeia uma série de sintomas associados à menopausa, tais como:

  • Irregularidade na menstruação;
  • Palpitações;
  • Suor noturno;
  • Mudanças de humor e irritabilidade;
  • Alterações urinárias, como dor, ardência e aumento na frequência miccional;
  • Redução da libido;
  • Alterações no sono;
  • Fogachos (as famosas “ondas de calor”).

A reposição hormonal pode ser realizada de diferentes formas, como por meio de medicamentos orais, por adesivo transdérmico, gel ou implante subcutâneo.

Ao aumentar os níveis dos hormônios femininos no organismo, o resultado da terapia de reposição hormonal na menopausa inclui uma melhora na qualidade de vida da paciente e redução dos sintomas associados.

Por que fazer o tratamento de reposição hormonal na menopausa?

Os sintomas do climatério e menopausa não são unânimes, sendo que muitas mulheres passam por essas fases sem alterações significativas que prejudiquem as suas vidas. No entanto, pacientes que apresentam esses sintomas de maneira intensa e constante podem ter uma queda drástica na qualidade de vida, o que justifica uma intervenção medicamentosa.

A realização da terapia hormonal na menopausa ameniza os diversos sintomas da queda de produção hormonal e ainda apresenta vantagens, como, por exemplo:

  • Redução dos sintomas vasomotores, que incluem as ondas de calor;
  • Menor sensibilidade e incômodo no trato urogenital;
  • Menores chances de desenvolver câncer no intestino;
  • Prevenção da osteoporose, que afeta predominantemente mulheres na menopausa;
  • Aumento da libido e da satisfação sexual;
  • Melhora da qualidade da pele, que tende a ficar ressecada na menopausa.

Como resultado dessas diversas melhorias em sintomas específicos da menopausa, a mulher observa um aprimoramento da qualidade de vida e bem-estar geral, o que afeta o seu humor e a sua satisfação pessoal.

Como prevenir os efeitos colaterais da terapia de reposição hormonal na menopausa?

Assim como outros tratamentos, a terapia de reposição hormonal na menopausa apresenta efeitos colaterais que devem ser ponderados pela paciente e pelo médico especialista antes da introdução dos medicamentos.

Os efeitos colaterais mais significativos ocorrem a longo prazo, o que justifica o fato de muitos especialistas limitarem o uso da terapia hormonal por até 5 anos, evitando exceder esse prazo.

Além disso, antes de indicar essa conduta, é imprescindível que seja feita uma avaliação criteriosa da saúde da paciente, pois o tratamento apresenta contraindicações, tais como:

  • Diagnóstico de trombofilia ou tromboembolismo prévio;
  • Presença de tumores com receptores hormonais positivos;
  • Câncer de mama;
  • Câncer de endométrio;
  • Doenças do fígado, tais como hepatites agudas ou cirrose.

Essas contraindicações são justificadas, porque a realização continuada da terapia de reposição hormonal após a menopausa pode resultar no desenvolvimento de câncer de mama e de endométrio. O ideal é que a indicação do tratamento seja feita após uma avaliação individualizada do quadro de saúde da paciente, sempre considerando os possíveis benefícios e desvantagens de cada opção.

Quando os sintomas da menopausa são mais intensos e prejudiciais à qualidade de vida da paciente, o médico ginecologista pode fazer a recomendação do tratamento de reposição hormonal na menopausa considerando todos os cuidados necessários. Entre em contato com nossa equipe para saber mais!

Fontes:

Clínica Ginecológica BedMed;

Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (Sogesp).

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