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Dia Internacional da Mulher: cuidados com a saúde feminina

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Dia Internacional da Mulher: cuidados com a saúde feminina

Imagem: Shutterstock

No Dia Internacional da Mulher, queremos falar com você sobre a importância da saúde feminina. As mulheres assumem grandes responsabilidades e, por muitas vezes, devem conciliar a vida profissional com a gestão familiar. Além disso, em muitos casos, também são as responsáveis por cuidar dos pais ou familiares mais velhos e, de acordo com pesquisa realizada pelo SEBRAE, já são maioria entre os novos empreendedores brasileiros.

Para ser tão multitarefas, é preciso estar atenta à saúde tanto do seu corpo como da sua mente, principalmente levando em consideração a sua fase de vida. Por isso, nós, da clínica BedMed, decidimos produzir esse guia, com o principal intuito de ajudar você a se organizar, manter a sua saúde em dia e não perder o foco na pessoa mais importante de sua vida: VOCÊ MESMA!

Dia Internacional da Mulher: cuidados com a saúde feminina

Dos 10 aos 15 anos

É durante a puberdade que os primeiros sinais dos caracteres sexuais secundários femininos começam a aparecer. Assim que acontece a primeira menstruação (menarca) é importante que a adolescente vá ao ginecologista pela primeira vez. Nesse momento já é possível saber, por meio da avaliação clínica e da realização de exames subsidiários, se existem distúrbios hormonais ou possíveis malformações no aparelho reprodutor feminino.

Também é durante essa fase da vida que a adolescente toma consciência sobre a própria sexualidade. É importante que os pais estejam próximos a ela nesse momento, para apoiá-la a esclarecer qualquer tipo de dúvida que possa existir.

Dos 16 aos 29 anos

Essa é fase de maior plenitude reprodutiva e sexual feminina. É durante esse período que as mulheres estão mais férteis e com mais chances de engravidar. Entretanto, é cada vez mais frequente que as mulheres iniciem o planejamento da gravidez para depois dos 30 anos. No Brasil, de acordo com dados do IBGE, até 2005, 13% das mulheres engravidavam entre os 30 aos 34 anos. Em 2017, esse número passou dos 20%.

Para evitar a gravidez indesejada e manter a saúde íntima em dia, as mulheres devem realizar os exames ginecológicos anuais e usarem métodos contraceptivos adequados com seus parceiros. Para identificar qual é o melhor tipo de método contraceptivo para cada paciente é fundamental que seja feita uma avaliação individualizada de cada caso pelo próprio médico ginecologista.

Entre os exames que precisam ser feitos anualmente estão: exame de sangue, ultrassom de mama, ultrassom transvaginal e Papanicolaou (também chamado de exame preventivo ou citologia oncótica). Além disso, é recomendável que as mulheres realizem a vacinação completa contra o HPV (sigla em inglês que represente o papiloma vírus humano), que é um dos principais causadores do câncer de colo de útero.

Além dos cuidados médicos, é nessa idade que as mulheres iniciam suas vidas profissionais e passam a lidar com pressões sociais sobre família, filhos e carreira. É importante manter a mente descansada e focada em seus próprios objetivos. Tudo isso pode refletir na qualidade de vida do presente e do futuro e, por isso, é tão importante cuidar também da saúde emocional. Exercite sua autoestima, valorize suas ideias e conquistas e viva de acordo com suas próprias necessidades e expectativas.

Dos 30 aos 40 anos

Essa é a fase da vida em que grande parte das mulheres decide engravidar e formar uma família. Entre os exames recomendados estão: check-up regular (exames de sangue, ultrassons e Papanicolaou), mamografia (em casos de mulheres com histórico familiar de câncer de mama) e exames pré-concepcionais, caso o casal decida engravidar em breve.

Nessa fase também é importante cuidar da alimentação, fazer exercícios físicos regulares e manter um olhar de autocuidado, equilibrando as demandas de vida pessoal e profissional. Também é uma fase de muita prosperidade, de curtir as realizações da vida adulta e de se conectar com a mulher que você deseja ser.

Dos 40 aos 60 anos

É por volta dos 50 anos que a menopausa começa a se fazer mais presente na vida das mulheres. A alteração hormonal vivenciada durante esse período, no qual chega ao fim o ciclo da fertilidade feminina, pode trazer prejuízos e impactar diretamente a qualidade de vida das mulheres.

Para amenizar os desconfortos é preciso manter a rotina de cuidados ginecológicos e seguir as orientações médicas. Nessa fase, a lista de exames recomendados se torna maior. Além dos exames regulares, também é importante realizar mamografia anual e dosagens hormonais. Por volta dos 50 anos, além de todos os exames ginecológicos, também é preciso realizar exames para rastreamento de diabetes, osteoporose e hipertensão arterial.

Apesar dos cuidados médicos serem parecidos, a fase entre os 40 aos 60 anos é marcada por muitas transformações. Mulheres de 40 anos experimentam hoje o ápice de suas vidas profissionais e já não se preocupam tanto com as expectativas alheias. A partir dos 50 anos, os cuidados com a saúde se tornam mais presentes, mas é possível manter o ritmo de vida e buscar mais qualidade na rotina diária.

 Dos 60 anos em diante

Por volta dos 60 anos, muitas mulheres já começam a desacelerar o ritmo de vida e podem colocar em prática alguns planos que eram adiados devido à vida pessoal e profissional. É a idade de se permitir viver e ser feliz com as conquistas ao longo da vida. Os cuidados com a saúde se tornam parte da rotina diária e novos exames são adicionados à lista dos exames realizados. São eles: densitometria óssea, colonoscopia e exames cardiológicos.

Independente da fase na qual a mulher se encontra, as consultas anuais ao ginecologista devem fazer parte da sua rotina. Esses cuidados trarão melhor qualidade de vida, além de minimizar possíveis condições que afetem o dia a dia das mesmas.

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