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Quais são os tipos de pólipos uterinos?

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Quais são os tipos de pólipos uterinos?

Imagem: Shutterstock

Mulher branca conversando com o Doutor e gesticulando em direção ao abdômen. Na tela do computador do doutor, há uma imagem do órgão reprodutor feminino.
Fonte: Shutterstock

Saiba quais são, os sintomas que causam e como tratá-los.

Os pólipos uterinos se formam a partir do crescimento desordenado das células que revestem a parede interna do útero, chamada de endométrio. Eles se assemelham a cistos (pequenas bolinhas) e podem surgir com mais frequência em mulheres acima dos 40 anos, mas não é incomum seu aparecimento durante a idade reprodutiva.

Geralmente, os pólipos têm características benignas, sendo muito raro se tornarem malignos. Mesmo assim, é preciso que sejam acompanhados pelo médico ginecologista.

Não existe uma causa específica que seja responsável pelo surgimento dos pólipos uterinos, porém, acredita-se que um dos principais fatores que colaboram para o seu surgimento seja a alteração dos níveis hormonais da paciente, que pode ser causada devido a disfunções na tireoide, obesidade, resistência à insulina, entre outros.

Fale com nossa equipe para tratar os seus pólipos uterinos!

Quais são os tipos de pólipos uterinos?

Existem dois tipos de pólipos uterinos, que são classificados conforme sua localização. São eles:

Pólipos endometriais

Este tipo de pólipo uterino é caracterizado pelo crescimento excessivo das células que revestem a parede interna do útero, o endométrio. Sua causa está relacionada a alterações hormonais, sofrendo principalmente a ação do estrogênio. São considerados, na maioria das vezes, benignos. Podem necessitar de tratamento dependendo dos sintomas que causam. Em geral, a mulher que tem esse tipo de pólipo uterino apresenta:

  • Irregularidade nos períodos menstruais, normalmente com aumento do fluxo e da duração da menstruação;
  • Sangramentos vaginais entre os ciclos menstruais e após as relações sexuais;
  • Cólicas menstruais;
  • Dificuldade para engravidar.

Pólipos endocervicais

Este tipo de pólipo uterino se desenvolve no cérvix, um canal estreito localizado na parte inferior do útero. Pode ter origem em infecções ou inflamações crônicas na região do colo do útero. Também possui características benignas e pode, em alguns casos, causar sintomas como:

  • Corrimento vaginal;
  • Fluxo menstrual mais intenso;
  • Sangramento após as relações sexuais ou fora do período menstrual.

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Quais são os tratamentos para pólipos uterinos?

O tratamento dependerá do tipo de pólipo uterino, do tamanho da lesão, dos sintomas apresentados, da idade da mulher, entre outros fatores. Há pólipos, como dito anteriormente, que não precisam de tratamento. Eles devem ser apenas acompanhados pelo médico. Outros, como os pólipos endocervicais, podem ser removidos durante o exame pélvico, em consultório, sem a necessidade de nenhum tipo de anestesia.

Em outras situações, como nos casos de pólipos endometriais, a cirurgia (chamada polipectomia) pode ser necessária, como no caso da mulher que deseja engravidar. Neste caso, é importante que o pólipo seja retirado antes da fecundação.

A cirurgia pode ser indicada, ainda, para as seguintes situações:

  • Quando os pólipos apresentam recidivas;
  • Quando há riscos de se tornarem malignos;
  • Para mulheres em idade reprodutiva que apresentam sintomas como sangramento vaginal após as relações sexuais e entre os ciclos menstruais;
  • Mulheres na pós-menopausa, pois há maior risco de um dos tipos de pólipos uterinos se tornar maligno nesta fase.

Outra opção de tratamento, porém indicada quando os sintomas são muito intensos, para mulheres que não desejam mais ter filhos ou que estão na menopausa, é a retirada do útero (histerectomia).

Pólipos uterinos afetam a fertilidade feminina?

Quando o pólipo uterino afeta a mulher em idade reprodutiva, ele pode impactar a fertilidade, pois pode causar alterações no endométrio, dificultando a implantação do embrião, além de aumentar as chances de abortamento.

Como os pólipos uterinos não costumam causar dor, são descobertos em exames de rotina ou de investigação de infertilidade.

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Fontes:

Clínica BedMed

Revista Femina

Manual MSD

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