Saiba como é realizado o procedimento que diagnostica e trata a doença
A endometriose é uma doença que se caracteriza pela presença de células do endométrio (tecido que reveste o interior do útero) fora da cavidade uterina. Ela pode afetar diversos órgãos, como ovários, tubas uterinas, intestino, bexiga, entre outros. É uma das principais causas de infertilidade feminina e tem como sintomas cólicas menstruais intensas, dor nas relações sexuais, sangramentos menstruais irregulares, ardência ao urinar e dor pélvica.
A relação entre videolaparoscopia e endometriose está no fato de que a doença pode tanto ser diagnosticada quanto tratada pela videolaparoscopia. Saiba mais lendo o texto a seguir.
[cta_paginas_internas_2 titulo=”Agendar consulta com a BedMed”]
Índice
Quando é indicada a videolaparoscopia para tratar a endometriose?
A videolaparoscopia para endometriose é indicada nos seguintes casos:
- Quando há suspeita de endometriose, porém, as lesões causadas pela doença não são detectáveis nos exames de imagem;
- Endometriose profunda;
- Quando a doença não respondeu ao tratamento clínico;
- Dor pélvica crônica;
- Infertilidade;
- Endometriomas (cisto de endometriose que se forma dentro do ovário) maiores do que 4 cm.
Como é realizado o diagnóstico de endometriose por videolaparoscopia?
A única maneira de diagnosticar com exatidão a endometriose é por meio da videolaparoscopia. Trata-se de um método cirúrgico minimamente invasivo. A videolaparoscopia para endometriose é um procedimento realizado em centro cirúrgico, com anestesia geral, com duração de aproximadamente uma a duas horas.
Durante o procedimento, o cirurgião realiza pequenas incisões no abdome da paciente para inserir os instrumentos necessários para realizar a videolaparoscopia para endometriose e uma microcâmera pela qual são transmitidas imagens do sítio cirúrgico para a tela de um monitor.
Para realizar o procedimento, o abdome é inflado com gás carbônico, o que permite que os órgãos sejam vistos com mais clareza. Em uma videolaparoscopia para endometriose, o cirurgião verificará os órgãos reprodutivos e a pelve em busca de depósitos anormais de tecido endometrial, cicatrizes ou endometriomas e, se apropriado, removerá esse tecido anormal dos órgãos.
Em seguida, os instrumentos cirúrgicos e a microcâmera são removidos, o gás é liberado e as incisões são fechadas com pontos cirúrgicos, fita adesiva ou cola.
Agendar consulta com médico especialista
Como a videolaparoscopia trata a endometriose?
Conforme dito acima, a videolaparoscopia para endometriose pode tanto ser um método para diagnosticar quanto para tratar a doença. Quando o médico identifica as lesões durante o procedimento, ele já as remove no ato, não sendo necessário realizar uma cirurgia posteriormente.
Quais são os benefícios deste tratamento?
A videolaparoscopia para endometriose é considerada uma cirurgia minimamente invasiva, diferente das cirurgias convencionais por ser feita com pequenas incisões, não sendo necessário um único corte, maior.
As principais vantagens desta técnica são:
- Menos dor no pós-operatório;
- Recuperação mais rápida;
- Menos risco de sangramento na cirurgia;
- Menos risco de complicações;
- Menor necessidade de uso de medicamentos como analgésicos e anti-inflamatórios.
Existem riscos na videolaparoscopia para endometriose?
Todo procedimento cirúrgico tem riscos. Por se tratar de um procedimento minimamente invasivo, eles são considerados pequenos.
A complicação mais comum que pode ocorrer é uma infecção no local das incisões, além de infecções na bexiga, útero ou tórax e riscos relacionados a complicações anestésicas.
Outras complicações menos comuns que podem surgir incluem:
- Hemorragia;
- Possível lesão em órgãos próximos, como bexiga e intestino;
- Desenvolvimento de uma fístula (uma conexão anormal entre dois órgãos);
- Danos aos vasos sanguíneos.
Em muitos casos de infertilidade, a videolaparoscopia para endometriose pode aumentar as chances de uma gravidez ocorrer de maneira espontânea. No entanto, se a mulher não conseguir engravidar dentro de alguns meses após o procedimento, fazer uma cirurgia novamente, provavelmente não ajudará. Assim, a opção, após avaliação médica, pode ser um tratamento de Reprodução Assistida.
[cta_paginas_internas_2 titulo=”Entre em contato com a clínica BedMed!”]
Fontes: