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Videolaparoscopia para endometriose: como é feita?

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Videolaparoscopia para endometriose: como é feita?

Imagem: Shutterstock

Cirurgia de videolaparoscopia para endometriose

Saiba como é realizado o procedimento que diagnostica e trata a doença

A endometriose é uma doença que se caracteriza pela presença de células do endométrio (tecido que reveste o interior do útero) fora da cavidade uterina. Ela pode afetar diversos órgãos, como ovários, tubas uterinas, intestino, bexiga, entre outros. É uma das principais causas de infertilidade feminina e tem como sintomas cólicas menstruais intensas, dor nas relações sexuais, sangramentos menstruais irregulares, ardência ao urinar e dor pélvica.

A relação entre videolaparoscopia e endometriose está no fato de que a doença pode tanto ser diagnosticada quanto tratada pela videolaparoscopia. Saiba mais lendo o texto a seguir.

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Quando é indicada a videolaparoscopia para tratar a endometriose?

A videolaparoscopia para endometriose é indicada nos seguintes casos:

  • Quando há suspeita de endometriose, porém, as lesões causadas pela doença não são detectáveis nos exames de imagem;
  • Endometriose profunda;
  • Quando a doença não respondeu ao tratamento clínico;
  • Dor pélvica crônica;
  • Infertilidade;
  • Endometriomas (cisto de endometriose que se forma dentro do ovário) maiores do que 4 cm.

Como é realizado o diagnóstico de endometriose por videolaparoscopia?

A única maneira de diagnosticar com exatidão a endometriose é por meio da videolaparoscopia. Trata-se de um método cirúrgico minimamente invasivo. A videolaparoscopia para endometriose é um procedimento realizado em centro cirúrgico, com anestesia geral, com duração de aproximadamente uma a duas horas.

Durante o procedimento, o cirurgião realiza pequenas incisões no abdome da paciente para inserir os instrumentos necessários para realizar a videolaparoscopia para endometriose e uma microcâmera pela qual são transmitidas imagens do sítio cirúrgico para a tela de um monitor.

Para realizar o procedimento, o abdome é inflado com gás carbônico, o que permite que os órgãos sejam vistos com mais clareza. Em uma videolaparoscopia para endometriose, o cirurgião verificará os órgãos reprodutivos e a pelve em busca de depósitos anormais de tecido endometrial, cicatrizes ou endometriomas e, se apropriado, removerá esse tecido anormal dos órgãos.

Em seguida, os instrumentos cirúrgicos e a microcâmera são removidos, o gás é liberado e as incisões são fechadas com pontos cirúrgicos, fita adesiva ou cola.

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Como a videolaparoscopia trata a endometriose?

Conforme dito acima, a videolaparoscopia para endometriose pode tanto ser um método para diagnosticar quanto para tratar a doença. Quando o médico identifica as lesões durante o procedimento, ele já as remove no ato, não sendo necessário realizar uma cirurgia posteriormente.

Quais são os benefícios deste tratamento?

A videolaparoscopia para endometriose é considerada uma cirurgia minimamente invasiva, diferente das cirurgias convencionais por ser feita com pequenas incisões, não sendo necessário um único corte, maior.

As principais vantagens desta técnica são:

  • Menos dor no pós-operatório;
  • Recuperação mais rápida;
  • Menos risco de sangramento na cirurgia;
  • Menos risco de complicações;
  • Menor necessidade de uso de medicamentos como analgésicos e anti-inflamatórios.

Existem riscos na videolaparoscopia para endometriose?

Todo procedimento cirúrgico tem riscos. Por se tratar de um procedimento minimamente invasivo, eles são considerados pequenos.

A complicação mais comum que pode ocorrer é uma infecção no local das incisões, além de infecções na bexiga, útero ou tórax e riscos relacionados a complicações anestésicas.

Outras complicações menos comuns que podem surgir incluem:

  • Hemorragia;
  • Possível lesão em órgãos próximos, como bexiga e intestino;
  • Desenvolvimento de uma fístula (uma conexão anormal entre dois órgãos);
  • Danos aos vasos sanguíneos.

Em muitos casos de infertilidade, a videolaparoscopia para endometriose pode aumentar as chances de uma gravidez ocorrer de maneira espontânea. No entanto, se a mulher não conseguir engravidar dentro de alguns meses após o procedimento, fazer uma cirurgia novamente, provavelmente não ajudará. Assim, a opção, após avaliação médica, pode ser um tratamento de Reprodução Assistida.

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Fontes:

Clínica BedMed

Cleveland Clinic

820x240-Guia-Completo-sobre-a-Endometriose

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