Já está disponível nas clínicas particulares de vacinação do Brasil, a vacina para Herpes zoster, sub-cutânea e em dose única para homens e mulheres. A vacina é recomendada a partir dos 50 anos e auxilia na imunidade celular específica contra o vírus da varicela-zóster (VVZ).
Cabe lembrar que a latência viral é estabelecida durante a infecção primária pelo vírus da varicela-zóster (VVZ). O vírus é transportado do local da pele infectada até o gânglio da raiz dorsal, no qual permanece em estado latente. Na maioria das vezes, o VVZ permanece latente nos gânglios da raiz dorsal (nervos cervicais e torácicos) e gânglios dos nervos cranianos (trigêmeo).
O quadro de apresentação e a resolução subsequente do herpes-zóster não é sempre tão característico e simples. A erupção do herpes-zóster, por si só, é geralmente limitada a um ou dois dermátomos. Sintomas, frequentemente relatados incluem sensibilidade alterada ao toque, dor provocada por estímulos discretos e prurido insuportável.
As lesões geralmente duram de 7 a 10 dias e a erupção cura-se completamente em 2 a 4 semanas. As complicações do herpes-zóster incluem neuralgia pós-herpética (NPH), cicatrizes, superinfecção bacteriana, paresias/paralisias neuronais motoras e cranianas e comprometimento significativo da visão e audição.
De acordo com a presidente do Comitê de Vacinas da Febrasgo, Nilma Neves, apesar da maioria das complicações se resolver com o passar do tempo, alguns indivíduos são refratários aos tratamentos e podem sofrer déficit permanente.
A vacina contra vírus da varicela-zóster
Imunizar é preciso – A vacina herpes zoster (atenuada) foi geralmente bem tolerada, sem nenhum evento adverso significativo observado durante o período de acompanhamento de 28 dias após a vacinação.
É indicada para indivíduos a partir de 50 anos de idade para:
– Prevenção do herpes-zóster;
– Prevenção de neuralgia pós-herpética (NPH);
– Redução da dor aguda e crônica associada ao herpes-zóster;
– Para administração subcutânea em dose única na região deltóide;
– Pode ser administrada concomitantemente com a vacina da influenza (inativada);
– Aumenta a imunidade celular específica contra o vírus varicela-zóster (VVZ), considerado o mecanismo pelo qual há proteção contra herpes-zóster e suas complicações;
– Em estudos clínicos, reduziu a incidência, gravidade e complicações de herpes-zóster;
– Em geral, bem-tolerada, sendo a maioria dos eventos adversos limitados a reações no local da injeção.