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Ultrassom morfológico: o que é e quando fazer?

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Ultrassom morfológico: o que é e quando fazer?

Imagem: Shutterstock

O ultrassom morfológico permite identificar uma série de informações sobre a vitalidade e crescimento do bebê. Saiba mais sobre a sua importância.

Um dos exames essenciais durante o seguimento pré-natal, o ultrassom morfológico é utilizado para avaliar detalhadamente a anatomia e o desenvolvimento do feto. Diferente dos exames de ultrassom convencionais, o morfológico tem como objetivo identificar possíveis malformações estruturais no bebê, oferecendo informações fundamentais para o planejamento médico durante a gestação. Esse exame pode trazer tranquilidade para os pais, ao verificar se o bebê está se desenvolvendo de forma saudável.

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Para que serve o ultrassom morfológico?

O ultrassom morfológico é realizado para fornecer uma análise detalhada da formação do bebê, avaliando órgãos, ossos, membros e estruturas internas. Ele ajuda a identificar possíveis anomalias congênitas, como defeitos cardíacos, problemas no sistema nervoso central ou no desenvolvimento dos membros.

O exame também pode ser utilizado para confirmar a idade gestacional, avaliar o crescimento fetal e identificar fatores de risco que possam afetar o bem-estar do bebê.

O que ele pode detectar?

O ultrassom morfológico pode identificar uma série de malformações e problemas congênitos, como:

  • Malformações cardíacas;
  • Problemas no sistema nervoso central;
  • Problemas renais;
  • Anomalias no esqueleto;
  • Problemas abdominais.

Como o ultrassom morfológico é realizado?

Considerado um exame não invasivo, ele é realizado com a utilização de ondas sonoras que criam imagens do feto no útero.

A gestante deita-se em uma maca, e o médico aplica um gel sobre o abdome, utilizando um transdutor para captar as imagens em tempo real. O exame é indolor e dura em média de 20 a 40 minutos, dependendo da necessidade de avaliar com mais detalhes determinadas áreas do corpo do bebê.

Quando fazer o ultrassom morfológico?

O ultrassom morfológico deve ser realizado em momentos específicos da gestação para fornecer as informações mais precisas sobre o desenvolvimento fetal.

No decorrer do primeiro trimestre, o ultrassom morfológico é realizado entre a 11ª e 14ª semanas de gestação. Nesse período, é possível identificar malformações graves, como a anencefalia, e avaliar a translucência nucal, que pode indicar alterações cromossômicas, como a síndrome de Down.

Quando realizado entre 20 e 24 semanas, no segundo trimestre, o ultrassom morfológico entrega uma avaliação mais detalhada da anatomia fetal, sendo considerado o mais completo, pois os órgãos do bebê já estão formados e prontos para serem examinados.

Durante o terceiro trimestre, não há um ultrassom morfológico. Nesse período de gestação, são realizados exames de ultrassom com doppler colorido para avaliar o crescimento fetal, a vitalidade, a quantidade de líquido amniótico e a posição do bebê.

Qual é a diferença entre o ultrassom convencional e o morfológico?

A principal diferença entre o ultrassom convencional e o ultrassom morfológico é o nível de detalhamento das imagens e a finalidade de cada um.

O ultrassom convencional é utilizado para acompanhar o desenvolvimento geral do bebê e verificar aspectos, como batimentos cardíacos, posição e movimentos fetais. Enquanto o morfológico é específico para examinar a estrutura do feto em detalhes, identificando possíveis anomalias e malformações.

Ultrassom morfológico pode descartar todas as alterações genéticas?

Embora o ultrassom morfológico seja uma ferramenta valiosa para detectar malformações estruturais, ele não é capaz de identificar todas as alterações genéticas.

Algumas alterações cromossômicas, como a síndrome de Down, podem ser cogitadas através de marcadores indiretos, como a translucência nucal aumentada no primeiro trimestre, ou a ausência do osso nasal. No entanto, a confirmação de alterações genéticas requer outros exames, como o cariótipo fetal ou o teste de DNA fetal livre no sangue da mãe.

Este ultrassom é um exame fundamental no acompanhamento da gravidez, mas é importante lembrar que, em alguns casos, ele deve ser complementado com outros testes para uma avaliação mais completa do desenvolvimento fetal.

Para saber mais informações, entre em contato e agende uma consulta com a clínica BedMed.

 

Fontes:

Organização Mundial da Saúde (OMS)

Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO)

Sociedade Brasileira de Medicina Fetal (SBMF)

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