A infecção é provocada por relações sexuais desprotegidas e se manifesta principalmente em mulheres
A tricomoníase é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis. Esta doença afeta principalmente a região genital, tanto em homens quanto em mulheres, sendo mais prevalente no sexo feminino. A infecção é transmitida através do contato sexual com uma pessoa infectada, sem o uso de preservativo.
O Trichomonas vaginalis geralmente coloniza o trato genital inferior, incluindo a uretra, vagina, colo do útero e próstata. A infecção pode ser assintomática em algumas pessoas, tornando-se importante a realização de exames regulares para a detecção precoce e prevenção da disseminação dessa enfermidade.
Índice
Qual é a causa da tricomoníase?
A tricomoníase é causada por um protozoário chamado Trichomonas vaginalis, que é transmitido principalmente por meio do contato sexual. Durante o ato sexual, o parasita pode ser transferido entre os parceiros através da troca de fluidos genitais, como secreções vaginais e sêmen.
A transmissão ocorre principalmente durante o sexo vaginal ou anal sem o uso de preservativo, permitindo que o Trichomonas vaginalis se estabeleça no trato genital. Em alguns casos, a infecção pode ser assintomática, tornando a detecção mais difícil. Além disso, é possível contrair a tricomoníase ao compartilhar objetos íntimos contaminados ou, raramente, durante o parto, quando uma mãe infectada pode transmitir a infecção ao bebê.
Quais são os sintomas?
Embora, como já mencionado, a tricomoníase possa se manifestar no organismo de maneira assintomática em algumas situações, é possível elencar alguns sinais que podem estar associados à presença dessa infecção:
- Corrimento genital anormal;
- Coceira e irritação nas áreas íntimas;
- Dor ou desconforto ao urinar;
- Dor durante a relação sexual.
Como é feito o diagnóstico da tricomoníase?
O diagnóstico da tricomoníase geralmente envolve uma combinação de histórico clínico, exame físico e testes laboratoriais. Durante a consulta, o médico faz perguntas sobre os sintomas apresentados, histórico sexual e outras informações relevantes. Em seguida, é realizado um exame físico para verificar a presença de quaisquer sinais de infecção genital.
Os testes laboratoriais são essenciais para confirmar o diagnóstico da tricomoníase. O método mais comum é a análise de uma amostra do corrimento ou secreção genital coletada da paciente. Essa amostra é examinada ao microscópio para procurar a presença do protozoário.
Além disso, os testes de biologia molecular, como a reação em cadeia da polimerase (PCR), também podem ser utilizados para detectar o DNA do parasita com maior sensibilidade. Em alguns casos, pode ser necessário realizar culturas do material coletado para confirmar a infecção.
Como tratar a tricomoníase?
O tratamento da tricomoníase geralmente envolve o uso de medicamentos específicos para eliminar o parasita. Além do tratamento medicamentoso, é importante adotar algumas medidas para evitar a recorrência da infecção e prevenir a transmissão para outros parceiros.
Essas medidas incluem abster-se de atividade sexual durante o tratamento ou, caso isso não seja possível, usar preservativos de látex ou poliuretano durante as relações sexuais. Também é aconselhável que os parceiros sexuais sejam examinados e tratados, se necessário, para evitar a reinfecção.
Após o tratamento, é essencial fazer um acompanhamento médico para verificar a eficácia do tratamento e garantir que a infecção tenha sido completamente eliminada. Se houver sintomas persistentes ou recorrência da tricomoníase, é importante informar ao médico para que sejam realizadas avaliações adicionais e ajustes no tratamento, se necessário. Ao adotar todas estas medidas, é possível tratar efetivamente a infecção e prevenir complicações futuras.
É possível prevenir?
Como estamos falando de um IST, a melhor ação preventiva contra a tricomoníase é a utilização frequente de preservativos em relações sexuais, sejam atos orais, sejam atos vaginais e anais. Além disso, ter um número elevado de parceiros sexuais aumenta significativamente a chance de contágio, fazendo com que a prática não seja recomendada.
Por fim, é de fundamental importância realizar exames preventivos recorrentes para identificar a presença não só da tricomoníase, como de outras possíveis infecções sexualmente transmissíveis, como sífilis ou gonorreia, e o próprio vírus HIV, responsável pela AIDS.
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Fontes: