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Tratamentos de reprodução humana para baixa reserva ovariana

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Tratamentos de reprodução humana para baixa reserva ovariana

Imagem: Shutterstock

A mulher nasce com sua reserva ovariana definida e, no decorrer da vida, essa quantidade de óvulos diminui. Veja os tratamentos recomendados para pacientes com baixa reserva ovariana.

Médico utiliza pinça para encostar em ovário falso
Imagem: Shutterstock

Superar a baixa reserva ovariana e alcançar a gestação é um desafio para mulheres que optam por postergar a gravidez após os 35 anos e para aquelas que enfrentam a menopausa precoce.

A avaliação dos marcadores de reserva ovariana é um passo importante para a investigação de possíveis casos de infertilidade, que podem ser tratados com técnicas avançadas de Reprodução Humana.

O que é reserva ovariana?

Enquanto o organismo masculino produz espermatozoides durante toda a vida, as mulheres nascem com um número pré-determinado de folículos antrais, estruturas presentes nos ovários. Cada óvulo é armazenado dentro de um folículo e, a cada ciclo ovulatório, eles sofrem um processo de amadurecimento e são liberados para a fecundação.

Esse estoque de folículos representa a chamada reserva ovariana, que reduz progressivamente conforme o decorrer da vida da mulher e é um dos mais importantes marcadores da fertilidade feminina. Desta forma, é possível dizer que as chances de gestação por métodos naturais diminuem drasticamente após os 35 anos, tendo em vista que a quantidade e a qualidade dos óvulos podem estar comprometidas.

Como e quando investigar a baixa reserva ovariana?

Um passo importante para o diagnóstico da infertilidade é a investigação da baixa reserva ovariana, que pode ser determinada por meio da análise de marcadores como o hormônio anti-mulleriano (HAM), a contagem de folículos antrais (CFA) e o hormônio folículo-estimulante (FSH). Porém, é importante salientar que, mesmo quando os índices da reserva ovariana são baixos, não significa necessariamente que a mulher será incapaz de conceber de forma espontânea ou por meio de tratamento.

Todas as tentantes, mulheres que planejam engravidar, podem passar por uma avaliação da reserva ovariana. Entretanto, pacientes mais jovens podem ser direcionadas para o exame quando apresentam fatores de risco para a infertilidade, tais como histórico de menopausa precoce na família ou histórico de cirurgias ovarianas prévias.

Além dos casos de infertilidade ou da presença de fatores de risco, a mulher jovem que pretende adiar a gestação, seja por motivos profissionais ou financeiros, pode avaliar a sua reserva ovariana como uma medida preventiva para a preservação da fertilidade, processo denominado de preservação social da fertilidade.

É importante reforçar que a investigação da reserva ovariana, nesses casos, não funciona como uma previsão da longevidade da fertilidade feminina. Ele serve exclusivamente como um marcador de resposta frente a um procedimento do congelamento de óvulos.

Quais são as causas da baixa reserva ovariana?

O estoque de óvulos possui numerações adequadas para cada faixa etária. Quando a baixa reserva ovariana é confirmada pelo médico especialista, vale ressaltar que a idade avançada é a principal causa, sobretudo quando a mulher já passou dos 35 anos.

Como o organismo feminino possui uma quantidade de óvulos pré-estabelecida para toda a sua vida, não sendo capaz produzir novos folículos, a redução da reserva ovariana pode ser mais rápida após essa idade.

Outros fatores associados à baixa reserva ovariana são tratamentos agressivos ao tecido ovariano, tais como a quimioterapia e a radioterapia, que impactam significativamente a fertilidade.

Um ponto que pode ocasionar a baixa reserva ovariana é a menopausa precoce. Também denominada falência ovariana prematura, essa condição ocorre antes dos 40 anos e é caracterizada pela ausência da ovulação e da produção de hormônios sexuais. A menopausa precoce pode ser ocasionada por procedimentos médicos como a ooforectomia (retirada cirúrgica dos ovários), por doenças autoimunes ou, até mesmo, por alterações genéticas.

Como descobrir se tenho baixa reserva ovariana?

A investigação da baixa reserva ovariana pode ser realizada por meio de exames, solicitados por um médico especialista em Reprodução Humana. Os principais marcadores de baixa reserva são:

FSH

O hormônio folículo-estimulante (FSH) é produzido pela hipófise e determina que os ovários preparem um óvulo para ser liberado a cada ciclo menstrual (é responsável pelo crescimento e amadurecimento dos folículos ovarianos). Sua avaliação é feita por meio da coleta sanguínea no início do período menstrual.

AMH ou HAM

O hormônio anti-mulleriano (HAM) é produzido pelos folículos pré-antrais ovarianos e sua avaliação também é realizada por meio da coleta de sangue, não tendo grandes variações ao longo do ciclo menstrual (podendo ser coletado em qualquer período do ciclo).

O teste do HAM é um dos principais marcadores da reserva ovariana e são considerados normais, a depender da idade da mulher, os valores entre 2,0 a 3,0 ng/mL. Valores abaixo de 1,0 ng/mL indicam uma baixa reserva ovariana.

CFA

A contagem de folículos antrais (CFA) é realizada por meio de ultrassonografia transvaginal, no início do ciclo menstrual. Esse marcador da reserva ovariana apresenta o número de folículos contidos em cada um dos ovários da paciente.

Durante a avaliação são contados todos os folículos que medem entre 2 a 9 mm de diâmetro médio. A baixa reserva ovariana pode ser identificada quando a contagem dos folículos é menor que 7.

Baixa reserva ovariana x Infertilidade

É indicado que um casal procure um especialista em Reprodução Humana após um período de um ano de tentativas, com relações sexuais frequentes, sem utilizar nenhum método contraceptivo e sem apresentar sucesso na obtenção da gestação.

A baixa reserva ovariana é uma condição que dificulta a gravidez por métodos naturais. Porém, a mulher que apresenta baixa reserva ovariana pode contar com tratamentos de Reprodução Assistida que otimizam o crescimento folicular ovariano. Em casos mais extremos, é possível investir em opções como a ovodoação.

Tratamentos de Reprodução Humana

O casal que não consegue alcançar a gestação por problemas de baixa reserva ovariana conta com tratamentos de Reprodução Assistida como:

Ovodoação

O programa de doação de óvulos é muito utilizado em tratamentos de Fertilização in Vitro (FIV) nos quais a paciente apresenta baixa reserva ovariana. Ele consiste na utilização de óvulos doados anonimamente por outra paciente de Reprodução Humana (com idade abaixo dos 37 anos e com boa reserva ovariana), por intermédio da clínica que está realizando o procedimento de ambas.

Os óvulos doados são fertilizados pelos espermatozoides do parceiro da receptora e acompanhados em laboratório até serem transferidos ao útero da futura mãe, como em uma FIV tradicional.

Mini-FIV

A Mini-FIV é indicada para casos de baixa reserva ovariana nos quais a paciente ainda apresenta condições de engravidar utilizando os próprios óvulos. O tratamento é bastante semelhante à FIV tradicional, mas o estímulo ovariano é realizado com doses menores de medicamento com o objetivo de amadurecer apenas alguns óvulos.

Diversos estudos apontam que a qualidade desse número menor de óvulos obtidos pode formar embriões de melhor qualidade e aumentar as chances de gravidez do casal. É uma técnica bastante indicada, visto que evita a hiperestimulação ovariana e é mais acessível, uma vez que utiliza menos medicamentos para o estímulo ovulatório da paciente.

Congelamento de óvulos

O congelamento de óvulos é uma técnica que deve ser oferecida para todas as mulheres solteiras com baixa reserva ovariana que apresentam risco de menopausa precoce e infertilidade. As chances de sucesso do uso desses óvulos para uma gravidez futura dependem de vários fatores, principalmente da idade da mulher no momento do congelamento e da quantidade de óvulos congelados.

Entre em contato com os especialistas da clínica BedMed e saiba mais sobre os tratamentos de fertilidade.

Fontes:

Clínica de Reprodução Humana BedMed;

Febrasgo.

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