Duas formas viáveis para poder iniciar o processo de gravidez. Mas afinal, qual é a melhor?
A transferência embrionária é um procedimento fundamental em tratamentos de Reprodução Assistida, particularmente na fertilização in vitro (FIV). Ela envolve a colocação de embriões viáveis no interior do útero de uma mulher com o objetivo de estabelecer uma gravidez.
Neste conteúdo, vamos responder uma dúvida frequente de quem realiza o tratamento de FIV: qual é a transferência de embrião mais indicada, D3 ou blastocisto? Acompanhe!
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Índice
O que é embrião D3 e blastocisto?
D3 e blastocisto se referem a um determinado estágio de desenvolvimento embrionário, enquanto D3 é um embrião de três dias e blastocisto ou D5 é um embrião de cinco dias. Saiba mais a seguir.
Embrião D3
O termo “embrião D3” refere-se a um estágio específico de desenvolvimento embrionário que ocorre três dias após a fertilização. Esse estágio é frequentemente considerado no contexto da fertilização in vitro (FIV) ou transferência embrionária. No dia da fertilização (D0), o óvulo é fertilizado pelo espermatozoide, resultando na formação de um zigoto (D1). Já no D2, o zigoto começa a se dividir em células menores através do processo de clivagem.
Nesse ponto, o embrião é uma pequena esfera sólida composta por duas a quatro células. No terceiro dia após a fertilização (D3), a divisão celular continua e o embrião geralmente atinge o estágio de oito células. Esse estágio de desenvolvimento é frequentemente chamado de embrião D3. Nesse ponto, os embriões são avaliados quanto à qualidade, morfologia e taxa de divisão celular para determinar quais são os mais adequados para a transferência.
Blastocisto
É um estágio de desenvolvimento embrionário mais avançado que ocorre aproximadamente cinco a seis dias após a fertilização. Esse estágio é caracterizado por uma série de mudanças estruturais e funcionais que ocorrem no embrião à medida que ele se prepara para a implantação no revestimento interno do útero.
Quais são as vantagens de cada método?
Em relação a escolha entre D3 ou blastocisto, essa é uma decisão individualizada que depende de vários fatores que devem ser analisados pela equipe especialista em Reprodução Humana. Entre as vantagens de cada um, podemos destacar:
Blastocisto
- Sincronização temporal entre embrião e endométrio na transferência de embrião;
- Diminuição das chances de gestação gemelar;
- Menor número de embriões excedentes;
- Maior taxa de implantação.
D3
- Condições artificiais do laboratório diminuídas;
- Embriões disponíveis com maior facilidade;
- Indicado quando há número insuficiente de embriões ou quando há embriões de baixa qualidade.
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O que considerar antes de realizar a transferência embrionária?
É importante considerar uma série de fatores para otimizar as chances de sucesso e tomar as decisões mais acertadas entre D3 ou blastocisto. Os principais aspectos a serem considerados na escolha de D3 ou blastocisto são:
Qualidade embrionária
Embriões de melhor qualidade são mais prováveis de implantar e resultar em uma gravidez saudável. A avaliação da qualidade embrionária envolve a análise da morfologia (forma e estrutura) dos embriões, taxa de divisão celular e, em alguns casos, testes genéticos.
Sincronização com o endométrio
Isso pode ser monitorado por ultrassonografia e testes hormonais para determinar o momento ideal para a transferência.
Número de embriões para transferência
A decisão para transferir depende de vários fatores, assim como a qualidade embrionária, idade da mulher e considerações éticas. Vale lembrar que transferir um único embrião reduz o risco de gravidez múltipla.
Idade da paciente
A idade afeta a qualidade e quantidade de óvulos disponíveis, portanto mulheres mais jovens têm mais chance de sucesso.
Considerações éticas e pessoais
Algumas pessoas têm preferências em relação ao número de embriões a serem transferidos com base em crenças, valores e riscos associados à gravidez múltipla.
Orientação médica
Não menos importante, um médico capacitado será fundamental para poder dar as corretas orientações acerca das dúvidas que afligem a paciente na hora de escolher D3 ou blastocisto, por exemplo.
Qual é o melhor estágio para transferir um embrião?
Em relação à escolha entre D3 ou blastocisto, a transferência de blastocistos é uma abordagem moderna em Reprodução Assistida. No entanto, nem todos os embriões conseguem atingir o estágio de blastocisto e, em algumas situações, a transferência de embriões em estágios anteriores (como D3) pode ser mais apropriada.
A decisão da transferência em D3 ou blastocisto depende de vários fatores, incluindo o histórico médico da paciente, idade e qualidade embrionária. É importante discutir com a equipe médica qual abordagem é mais adequada para selecionar: D3 ou blastocisto.
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Fontes: