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Pílula anticoncepcional: como funciona?

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Pílula anticoncepcional: como funciona?

Imagem: Shutterstock

imagem de mulher segurando uma cartela de pílulas anticoncepcionais.
Imagem: Shutterstock

Medicamento possui hormônios sintéticos em sua composição para inibir os processos de fecundação e início da gravidez

 

Pílula anticoncepcional é o nome dado ao medicamento de ação hormonal que inibe a ocorrência da fecundação. Por esse motivo, ela é amplamente utilizada e indicada, sendo o método contraceptivo reversível mais frequentemente utilizado entre as mulheres brasileiras.

Embora seja muito comum, o uso da pílula anticoncepcional ainda é cercado de dúvidas e receios, que vão desde sua eficácia, até os possíveis efeitos colaterais.

Como funciona a pílula anticoncepcional?

De forma geral, a pílula anticoncepcional é um medicamento em forma de comprimido, que tem como base hormônios sintéticos semelhantes aos que já existem no organismo feminino — na maioria dos casos, estrogênio e progesterona.

A principal função do medicamento no organismo é dificultar o processo de fecundação. Isso ocorre por meio da ação em dois mecanismos: inibição da ovulação e espessamento do muco cervical, de modo a dificultar a mobilidade dos gametas masculinos.

As duas situações ocorrem porque o organismo interpreta a presença da progesterona e do estrogênio sintéticos como naturais, tornando desnecessária a produção dos hormônios responsáveis pelo amadurecimento dos óvulos e preparação do sistema reprodutivo para a gravidez.

Além disso, a progesterona contida na formulação das pílulas anticoncepcionais pode atuar dificultando a correta formação do endométrio, dificultando a implantação do embrião, caso a fecundação venha a ocorrer.

Tipos de pílulas anticoncepcionais

As pílulas anticoncepcionais podem ser classificadas em três tipos:

Pílula monofásica

Ela é formulada com a mesma dosagem de estrogênio e progesterona em todos os comprimidos, é o tipo de pílula anticoncepcional mais utilizado pelas mulheres. O uso deve se iniciar entre o primeiro e o quinto dia do ciclo menstrual até o fim da cartela. Depois, é necessária uma pausa de 7 dias antes de recomeçar.

Pílula multifásica

Nesse tipo de pílula, as dosagens de estrogênio e progesterona podem variar entre os comprimidos, devendo ser tomadas em uma ordem pré-estabelecida de acordo com o dia do ciclo menstrual. Dessa forma, ao usar a pílula multifásica, são simuladas as variações hormonais naturais do ciclo menstrual. O intervalo de pausa pode variar de acordo com a composição de cada pílula;

Minipílula

Nome antigo dado à pílula que contém somente a progesterona em sua formulação e é indicada principalmente às mulheres que estão amamentando e não desejam engravidar novamente ou para as mulheres que não podem fazer uso do hormônio estrogênio.

Há contraindicação para o uso do anticoncepcional?

Ao indicar o uso de pílula anticoncepcional, é fundamental que se faça uma avaliação completa do estado de saúde da paciente, uma vez que seu uso pode ser contraindicado em casos de pacientes com condições como:

  • Hipertensão arterial e outras doenças cardiovasculares;
  • Diabetes;
  • Enxaqueca crônica;
  • Câncer de mama;
  • Gravidez ou suspeita de gravidez.

A pílula anticoncepcional é confiável?

É importante ter em mente que nenhum método contraceptivo é 100% eficaz, ou seja, é possível engravidar ainda que o uso da pílula anticoncepcional seja feito de forma correta. No entanto, as chances de insucesso na anticoncepção são ainda maiores se o uso do medicamento não for feito corretamente.

Uma das formas de garantir a melhor eficácia do medicamento, além do acompanhamento constante do médico ginecologista para indicar o melhor tipo de tratamento para cada paciente, é se certificar de tomar os comprimidos todos os dias, respeitando os horários e pausas no tratamento.

Existem efeitos colaterais?

Uma das principais preocupações das mulheres que utilizam pílula anticoncepcional é a respeito dos efeitos colaterais da medicação, que ocorrem principalmente por causa das alterações hormonais proporcionadas por ela.

Nesse sentido, os principais efeitos colaterais são:

  • Alterações no fluxo menstrual;
  • Dores abdominais;
  • Aumento de peso;
  • Surgimento ou intensificação de acne;
  • Redução da libido;
  • Náuseas.

Os efeitos colaterais acima são os mais comuns à maioria das mulheres. Mesmo assim, se causarem muito incômodo à paciente, devem ser comunicados ao médico com o intuito de traçar uma nova estratégia de tratamento.

Além disso, existem efeitos colaterais que surgem quando a pílula anticoncepcional não é tomada corretamente. Um deles é o favorecimento à formação de coágulos sanguíneos, que pode levar à trombose venosa — risco aumentado em mulheres que fumam ou que já tenham outros fatores de risco para a trombose.

Quando devo parar de tomar a pílula para engravidar?

Muitas mulheres que tomam pílula anticoncepcional desejam engravidar em algum momento. De forma geral, se não houver nenhum outro fator de infertilidade, a maioria consegue engravidar em até seis meses após a interrupção da medicação.

No entanto, o momento certo para parar de tomar a pílula dentro do ciclo menstrual deve ser discutido de forma individual com o médico ginecologista, uma vez que não é recomendado que a paciente simplesmente pare de tomá-la por conta própria.

Para saber mais sobre métodos contraceptivos, infertilidade e outros assuntos, entre em contato com a clínica BedMed e agende uma consulta.

Fontes:

Ministério da Saúde

MD Saúde

Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia

Clínica BedMed

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