Em alguns casos, o cadeirante pode ter filho de forma espontânea e, em outros, por meio de técnicas de Reprodução Humana Assistida
Cadeirantes são pessoas que necessitam de cadeiras de rodas para se locomover devido a uma deficiência motora de nascença ou adquirida. Ainda que sofram com dificuldades quanto à mobilidade e com preconceitos sobre a sua capacidade, o cadeirante pode ter filho, desde que a sua fertilidade esteja preservada.
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Índice
Quando uma deficiência física afeta a fertilidade?
No geral, as deficiências físicas não costumam afetar a fertilidade no sentido da funcionalidade. Isso significa que o cadeirante pode ter filho por ter desejos sexuais (libido) e uma vida sexual ativa.
Ainda assim, podem existir limitações, dependendo das particularidades de cada indivíduo. Quando a sensibilidade dos órgãos sexuais se altera, podem surgir dificuldades para manter a ereção ou para ejacular, bem como diminuir a lubrificação vaginal (no caso das mulheres). As técnicas de Reprodução Humana Assistida ajudam os casais nessas situações.
Quais são as opções de reprodução para cadeirantes?
Conforme mencionado, cadeirante pode ter filho de forma espontânea e, em casos de lesões maiores na medula, pode ser necessário recorrer a outras formas de concepção. Nos casos em que apresentam danos maiores, os membros recebem pouco ou nenhum estímulo do cérebro, comprometendo a sua funcionalidade.
Mulheres cadeirantes
Desde que não tenha condições limitantes no aparelho reprodutivo, independente da deficiência física, a mulher cadeirante pode ter filho de forma espontânea. Caso possua problemas ovulatórios ou dificuldade na obtenção da gravidez após um ano, a Reprodução Assistida é recomendada.
Seja qual for a técnica para auxílio na obtenção da gestação, a gravidez precisa ser acompanhada com mais cuidado, uma vez que podem ocorrer complicações devido à deficiência física, tais como:
- Infecção urinária de repetição;
- Problemas na circulação dos membros;
- Dificuldades relativas ao peso.
As opções de Reprodução Assistida que beneficiam a mulher cadeirante são:
Indução da ovulação
Essa técnica de baixa complexidade é executada com o uso de medicamentos hormonais que estimulam a atividade dos ovários, com o intuito de promover o crescimento folicular e uma maior liberação de óvulos e, consequentemente, aumentar as chances de gravidez.
Inseminação artificial
Esse método consiste na inserção de sêmen diretamente na cavidade uterina durante o período ovulatório, para que ocorra o encontro dos gametas dentro do organismo feminino, viabilizando a fecundação.
Fertilização in vitro
Essa técnica de alta complexidade pode ser indicada para mulheres com baixa reserva ovariana ou que já apresentaram falhas nos tratamentos citados anteriormente. A fertilização in vitro permite a fecundação dos gametas em ambiente laboratorial e o acompanhamento do desenvolvimento embrionário, antes da sua transferência para o interior do útero.
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Homens cadeirantes
Dependendo do grau da lesão da medula, os homens cadeirantes conseguem manter a ereção e ejacular, mas o ato não costuma durar muito tempo. A produção de espermatozoides é preservada, salvo em situações que existem outras doenças associadas, como azoospermia, em que há ausência de espermatozoides no sêmen ejaculado.
De qualquer forma, existem medicamentos e tratamentos que auxiliam nessas situações e o cadeirante pode ter filho até mesmo por meio de métodos que extraem o sêmen de forma cirúrgica para o uso em técnicas de Reprodução Assistida.
Fertilização in Vitro
O cadeirante pode ter filho por intermédio da fertilização in vitro. Essa técnica de Reprodução Assistida consiste na coleta de espermatozoides e óvulos para a fecundação em laboratório e posterior inserção do embrião no interior do útero. A FIV é uma indicação para os homens que não conseguem ejacular de forma espontânea.
Como coletar gametas de homens cadeirantes?
Como o cadeirante pode ter filho, mas também apresentar dificuldades para ejacular espontaneamente, existem formas de colher o material espermático, que são:
Eletroejaculação
A eletroejaculação é feita com anestesia geral, em centro cirúrgico hospitalar. O método consiste em estímulos elétricos que contraem a musculatura e provocam a propulsão do sêmen para a coleta dos espermatozoides.
Vibroestimulação
Outra maneira de realizar a coleta de sêmen em casos de lesões medulares é a vibroestimualação. Menos invasiva do que a eletroejaculação, esse método consiste em usar vibradores de alta frequência para induzir a ejaculação em consultório, sem a necessidade de anestesia ou sedação.
Escolher uma boa clínica de Reprodução Assistida garante a segurança do processo, ao contar com profissionais capacitados para indicar e acompanhar as técnicas com maior probabilidade de sucesso e ao considerar as especificações de cada paciente.
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