Oligozoospermia: quais são as causas e os tratamentos disponíveis?

Médico realizando análise seminal para identificação de oligozoospermia

Médico realizando análise seminal para identificação de oligozoospermia

Essa condição caracterizada pela baixa contagem de espermatozoides é um dos principais fatores responsáveis pela infertilidade masculina

Cerca de 30% das causas da infertilidade conjugal ocorrem por fatores masculinos. Por isso, é muito importante que os homens também façam testes para avaliar sua capacidade fértil durante essa investigação, uma vez que diversos fatores podem causar o problema.

As alterações na contagem dos espermatozoides estão entre as causas mais comuns de infertilidade masculina. Uma delas, caracterizada pelo baixo número de gametas, é a oligozoospermia. Entenda, no conteúdo a seguir, o que é a condição e como ela pode ser tratada.

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O que é oligozoospermia?

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), um homem fértil tem, pelo menos, 15 milhões de espermatozoides por mililitro de sêmen ejaculado — ainda que, em condições normais, esse número possa chegar a 70 milhões. Quando a quantidade é menor, é estabelecida a condição que chamamos de oligozoospermia.

Por conta da quantidade diminuída de gametas, é muito mais difícil conseguir obter uma gravidez espontânea nesses casos do que quando a contagem é normal. Por esse motivo, a oligozoospermia é considerada um dos fatores de infertilidade masculina.

Quais são as causas da oligozoospermia?

Diversos fatores podem estar por trás da oligozoospermia. São, geralmente, influenciadores diretos não somente da quantidade, mas também da qualidade dos espermatozoides. Entre eles, podemos mencionar:

  • Alterações hormonais (testosterona, TSH, FSH e prolactina alterados);
  • Sedentarismo;
  • Consumo de álcool e tabagismo;
  • Estresse;
  • Uso constante de roupas apertadas;
  • Alterações testiculares causadas por doenças ou uso de medicamentos;
  • Alterações de origem genética;
  • Varicocele;
  • Exposição a determinados tipos de substâncias químicas;
  • Alimentação inadequada.

Como é realizado o diagnóstico?

O diagnóstico da oligozoospermia é obtido através de um exame de espermograma, feito a partir da análise do líquido seminal coletado por meio de masturbação após, geralmente, pelo menos dois dias de abstinência sexual.

De acordo com a quantidade de espermatozoides encontrados no líquido seminal, a condição pode ser classificada da seguinte maneira:

  • Oligozoospermia leve: quando são encontrados entre 5 e 15 milhões de espermatozoides por mililitro de sêmen;
  • Oligozoospermia grave: quando a concentração é menor do que 5 milhões de espermatozoides por mililitro de sêmen.

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A oligozoospermia tem relação com a infertilidade masculina?

Como mencionado anteriormente, a oligozoospermia é um dos fatores de infertilidade masculina mais comuns, uma vez que o número reduzido de espermatozoides no líquido seminal também representa menores chances de um encontro satisfatório entre o gameta masculino e o óvulo.

Quais são os tratamentos disponíveis para esta condição?

O tratamento da oligozoospermia depende de sua causa. Em muitos casos, é possível reverter o problema com mudanças nos hábitos de vida, tornando-os mais saudáveis. Em outros, é preciso tratar especificamente a causa da condição para que a capacidade fértil seja retomada.

Existem casos, no entanto, em que é necessário realizar tratamentos de Reprodução Humana Assistida para que o casal consiga engravidar. No caso da oligozoospermia, o mais realizado é a fertilização in vitro (FIV), que pode ser feita pela técnica clássica ou pela injeção intracitoplasmática de espermatozoide (ICSI).

Para garantir o sucesso da FIV quando ocorre a oligozoospermia, a obtenção dos espermatozoides por meio da masturbação pode ser inviável. Por esse motivo, ela pode ser realizada com técnicas de extração direta dos gametas. São elas:

  • PESA: aspiração dos espermatozoides dos epidídimos de forma percutânea;
  • MESA: aspiração microcirúrgica de espermatozoides dos epidídimos;
  • TESE: extração dos espermatozoides por meio de biópsia testicular;
  • Micro TESE: semelhante à TESE, mas de forma microcirúrgica.

Após a obtenção, os espermatozoides são analisados em laboratório para garantir que os de melhor qualidade sejam utilizados na FIV. Nos casos em que é realizada a fertilização com ICSI, os espermatozoides são inseridos diretamente no citoplasma do óvulo, aumentando ainda mais as chances de sucesso na fertilização.

Saiba mais sobre a oligozoospermia e outros fatores de infertilidade masculina e seus possíveis tratamentos. Entre em contato com a clínica BedMed e agende uma consulta com um de nossos especialistas.

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Fontes:

Clínica BedMed

Organização Mundial da Saúde (OMS)

Sociedade Brasileira de Urologia (SBU)

Associação Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA)

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