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A influência dos maus hábitos para a futura gravidez

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A influência dos maus hábitos para a futura gravidez

Imagem: Shutterstock

Quando a mulher passa a planejar uma gestação, as primeiras etapas que devem ser vencidas são o acompanhamento junto a um ginecologista obstetra de confiança e a reavaliação de diversos hábitos de vida, no intuito de minimizar possíveis complicações que possam aparecer ao longo de uma gravidez.

Levar uma vida mais saudável pode promover impactos muito positivos no organismo, porém muitas pacientes deixam de lado esses fatores e ignoram o fato da influência negativa dos maus hábitos sobre o corpo.

Por mais que não seja nenhum segredo que o tabagismo, o consumo de bebidas alcoólicas e a utilização de drogas afetem a saúde, existem outros hábitos de vida que também podem impactar negativamente o funcionamento biológico do organismo.

Exemplos desses hábitos podem ser vistos no dia-a-dia: aquela ida a um fast-food ou o consumo exagerado de café, por exemplo.

Entenda um pouco mais sobre a influência dos maus hábitos para quem está tentando engravidar e os cuidados a serem tomados antes da gestação.

obstetricia - maus habitos

Como os maus hábitos interferem na saúde da futura mamãe?

Por mais que as pacientes sejam intensamente aconselhadas a evitar aquele estilo de vida sedentário, nossa população está muito acostumada a ingerir bebidas alcoólicas e alimentos gordurosos em excesso, além de não realizar atividades físicas regularmente.

O problema é que muitos desses hábitos interferem direta e indiretamente no potencial fértil da mulher, podendo prejudicar as futuras tentativas de engravidar e, consequentemente, o plano de ser mamãe.

Entenda como cada um desses hábitos pode afetar a saúde de quem está se preparando para receber uma futura gestação:

O cigarro

Talvez esse seja um dos hábitos mais prejudiciais à saúde da futura mamãe, bem como ao desenvolvimento do futuro concepto. O cigarro afeta a fertilidade feminina de diversas maneiras.

Devido às substâncias tóxicas presentes em sua composição, o cigarro altera a função ovariana por meio do stress oxidativo celular e interfere na motilidade (movimentação) das tubas uterinas, proporcionando uma maior incidência de gestação ectópica (que não se desenvolve no interior do útero).

Muitas mulheres não sabem disso, mas o tabagismo também promove uma antecipação da menopausa, ou seja, mulheres tabagistas apresentam um menor período de vida fértil quando comparadas às mulheres que não fumam.

A incidência de infertilidade feminina em mulheres fumantes pode variar de 25% a 43%, dependendo da intensidade da carga tabágica.

Consumo de bebidas alcoólicas

Apesar de ser um hábito presente em cerca de 90% dos programas adultos, o consumo exagerado de bebidas alcoólicas pode ter um impacto muito prejudicial na fertilidade.

Para as mulheres, o excesso de álcool pode afetar as taxas hormonais, interferir na regularidade do ciclo menstrual e retardar a ovulação.

Vale lembrar que o consumo de bebidas alcoólicas durante a gestação aumenta o risco de episódios de abortamento ou parto prematuro, além de promover maior taxa de malformações fetais e SAF (síndrome alcoólica-fetal).

Como não existe uma quantidade de álcool considerada segura durante a gestação, médicos especialistas em ginecologia e obstetrícia aconselham que a mulher que está planejando uma gravidez saudável interrompa o consumo de bebidas alcoólicas assim que inicia as tentativas para engravidar.

Excesso de cafeína

Uma substância presente não apenas no café, bem como em diversos tipos de chás ou em alguns refrigerantes à base de cola, a cafeína é uma grande vilã da fertilidade.

Ela pode afetar a ovulação e causar mudanças na produção dos hormônios femininos. Contudo, como não existe uma comprovação científica sobre a quantidade exata de cafeína que prejudica a fertilidade, os especialistas recomendam que a mulher deixe de consumir a substância caso esteja pensando em engravidar.

Durante a gestação o consumo excessivo de cafeína também está relacionado a uma chance aumentada de partos prematuros, abortos ou restrição de crescimento fetal.

O recomendado é que a paciente tente diminuir a ingestão de café diariamente, por exemplo. A maioria dos médicos acaba liberando a ingestão de cerca de dois cafezinhos (expressos) por dia, tendo em vista que o cafezinho contém cerca de 90 mg de cafeína por dose (doses de até 270 mg de cafeína por dia não parecem estar associadas a problemas durante a gestação).

Alimentação inadequada

Não é novidade que alimentos gordurosos, como os consumidos em redes de fast-food, não são considerados saudáveis.

No entanto, para mulheres que tomaram a decisão de engravidar, esse tipo de comida deve ser ainda mais evitado. A quantidade de hormônios aplicada nas carnes e de gorduras trans utilizadas para manter o alimento conservado por mais tempo podem agir de maneira prejudicial à fertilidade.

Além disso, a má alimentação pode desencadear a diabetes tipo 2, gerando a resistência à insulina, que causa infertilidade.

Para preparar o organismo para a futura gravidez, invista em alimentos ricos em vitamina E, B6, zinco e ômega 3. Esses componentes auxiliam nas funções hormonais e influenciam a fertilidade de maneira positiva.

Converse sempre com o ginecologista obstetra de sua confiança para informar-se sobre os hábitos que podem auxiliar seu organismo para uma futura gestação tranquila e saudável.

 

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