Com a assistência de uma equipe altamente qualificada e atendimento humanizado de nossos médicos obstetras, acompanhamos todas as etapas da sua gravidez, atuando desde a pré- concepção até o período de pós-parto. Saiba como funciona a obstetrícia.
A arte de cuidar e estar ao lado da gestante e do bebê, esse é um dos princípios que circundam os profissionais de obstetrícia. Responsável pela saúde da mulher e da criança que cresce no útero materno, esse médico ainda é quem pode vir a realizar o parto e o pós-parto (puerpério).
Muitos ginecologistas têm especialização em obstetrícia, fato esse que simplifica os cuidados com a mãe e o bebê, caso o mesmo profissional faça o acompanhamento gestacional. Todo o acompanhamento do obstetra durante as 40 semanas, em média, de gestação pode ser feito em consultório e clínica médica, sendo que esse acompanhamento é intitulado pré-natal.
Após de identificada a gestação, sendo confirmada por exames de sangue ou de urina, que detectam a presença da gonadotrofina coriônica humana (com sigla HCG) – hormônio esse liberado pela placenta – é iniciado o cuidado gestacional.
É de extrema importância a atenção do médico obstetra e a dedicação da paciente com todos os cuidados, uma vez que no Brasil morrem cinco mulheres ao dia por questões diretamente relacionadas a gestação, pós-parto e na fase do puerpério.
Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS) e tem como ano base 2016 e justamente por ter identificado a morte de 1.829 mulheres no período, mostra que todo o avanço da medicina de nada serve, se o acompanhamento não for cuidadoso. Indicadores de Desenvolvimento Global do Banco Mundial (ano base 2016) aponta ainda que, a cada 100 mil nascidos, 69 mulheres perderam as suas vidas no parto ou no puerpério.
A periodicidade das consultas com o obstetra, varia conforme a evolução da gravidez. Até a 28ª semana de gestação, ou seja, até aproximadamente o sétimo mês, essa consulta deve ser feita uma vez a cada 30 dias. Com o avançar gestacional, essa consulta passa a ser feita a cada 15 dias. Passado a 38ª semana, o especialista em obstetrícia deve fazer o acompanhamento semanal da gestante, pois nessa fase e com a proximidade do parto, minimizar riscos à saúde da mulher e do bebê é de extrema importância.
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Exames clínicos
O médico obstetra, além dos procedimentos feitos em consultório, deve solicitar uma bateria de exames diagnósticos. Exames de sangue e de imagem, como a ultrassonografia que mede a frequência cardíaca do feto e o volume de líquido amniótico, são os mais importantes no primeiro trimestre gestacional. Os exames de citologia envolvem: hemograma completo, tipo sanguíneo com fator Rh, VDRL (para identificação de doenças sexualmente transmissíveis), HIV, hepatite B e C, tireoide, glicose, toxoplasmose, rubéola e o citomegalovírus.
O obstetra, após analisar os resultados de todos os exames diagnósticos, denominará as diretrizes de tratamento da gestante durante as semanas de gestação. Caso seja identificado algum risco de anomalia genética ou patologia cromossômica, cabe o médico orientar a paciente de como proceder e os riscos que envolvem essa gravidez.
Vale salientar que gestação gemelar, de gêmeos ou trigêmeos, por exemplo, os cuidados do obstetra no acompanhamento devem ser dobrados ou triplicados, já que essa gravidez se encaixa em uma faixa de risco para o desenvolvimento de uma hipertensão na mãe a um parto prematuro, o que acarreta em riscos para os bebês.
É indicado, em alguns casos, o acompanhamento com outros especialistas, podendo ser endocrinologista e nutricionista. Esse atendimento integrado é considerado uma das principais características da obstetrícia moderna, que promove e incentiva o atendimento humanizado à gestante, durante o parto e no período do puerpério.
Exames de imagem
O médico especializado em obstetrícia também é quem solicita ultrassonografias, que devem ser feitas a cada três meses. Com eles é possível identificar o desenvolvimento do feto, identificar anomalias na formação óssea, cardiopatias e demais doenças que podem interferir na saúde e no desenvolvimento do bebê no ventre materno.