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Obesidade e fertilidade: qual é a relação?

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Obesidade e fertilidade: qual é a relação?

Imagem: Shutterstock

O excesso de peso pode afetar negativamente as chances da obtenção de uma gestação

A relação entre obesidade e fertilidade tem sido amplamente estudada e discutida nos últimos anos. A obesidade é uma condição médica caracterizada pelo excesso de gordura corporal, que pode afetar diversos aspectos da saúde, incluindo a capacidade de conceber.

Este texto aborda os impactos da obesidade na fertilidade feminina e masculina, os fatores de risco associados, as chances de engravidar sendo obeso, os cuidados necessários durante a gestação e após o nascimento, e os riscos que a obesidade pode representar tanto para a mãe quanto para o bebê.

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Obesidade e fertilidade feminina: qual é a relação?

A relação entre obesidade e fertilidade é bastante complexa e merece atenção especial, já que o excesso de peso pode afetar significativamente a fertilidade feminina. Uma das principais consequências da obesidade é a alteração hormonal, que pode levar a ciclos menstruais irregulares e problemas de ovulação.

Mulheres obesas frequentemente apresentam níveis elevados de estrogênio, o que pode interferir no processo de ovulação e reduzir as chances de concepção. Além disso, a obesidade está fortemente associada à síndrome dos ovários policísticos (SOP), uma condição que causa irregularidades menstruais e pode levar à infertilidade. A resistência à insulina, frequentemente observada em mulheres obesas, também contribui para a SOP e seus efeitos negativos na fertilidade.

Fatores de risco associados

A obesidade não apenas afeta diretamente a fertilidade, mas também está associada a várias condições que podem agravar os problemas de concepção, tais como:

  • Diabetes e resistência à insulina;
  • Hipertensão;
  • Distúrbios metabólicos;
  • Síndrome dos ovários policísticos (SOP);
  • Doenças cardiovasculares.

Relação entre obesidade e fertilidade masculina

A obesidade também impacta a fertilidade masculina de várias maneiras. O excesso de gordura corporal pode levar a alterações hormonais, como a diminuição dos níveis de testosterona e o aumento do estrogênio, afetando a produção e a qualidade dos espermatozoides. Homens obesos tendem a ter uma contagem de espermatozoides mais baixa, menor motilidade e maior incidência de anormalidades espermáticas.

Além do mais, a obesidade pode contribuir para problemas de saúde sexual, como a disfunção erétil, o que pode dificultar ainda mais a concepção.

Chances de engravidar sendo obeso

Embora a obesidade possa representar um obstáculo para a fertilidade, há diversas abordagens e tratamentos disponíveis que podem ajudar mulheres obesas a engravidar. Os tratamentos de Reprodução Assistida, como a Fertilização In Vitro (FIV), têm mostrado eficácia em casos de infertilidade associada à obesidade. No entanto, a eficácia desses tratamentos pode ser menor em mulheres obesas comparadas a mulheres com peso dentro da normalidade (IMC – índice de massa corporal – entre 18 e 25).

Mudanças no estilo de vida também podem auxiliar no processo. Uma dieta balanceada e a prática regular de exercícios físicos são recomendadas para ajudar na perda de peso e melhorar a saúde reprodutiva. Além disso, a redução do estresse e o acompanhamento psicológico podem contribuir para um ambiente mais favorável à concepção. Essas estratégias mostram como a relação entre obesidade e fertilidade pode ser abordada de forma multifacetada.

Cuidados que devem ser tomados durante a gravidez e após o nascimento

Para mulheres obesas que conseguem engravidar, é essencial adotar cuidados específicos durante a gravidez e após o nascimento para garantir a saúde da mãe e do bebê. O monitoramento médico constante é fundamental para detectar e gerenciar quaisquer complicações que possam surgir. Acompanhamento nutricional adequado e a prática regular de atividades físicas são importantes para manter o ganho de peso dentro de limites saudáveis.

Além disso, o apoio psicológico e emocional é igualmente importante para ajudar a mãe a lidar com as mudanças e desafios que podem surgir durante a gravidez e no período pós-parto. Esses cuidados refletem a necessidade de uma abordagem abrangente ao tratar de obesidade e fertilidade.

Riscos da obesidade para a mãe e o bebê

A obesidade durante a gravidez pode representar diversos riscos tanto para a mãe quanto para o bebê. Entre os riscos para a mãe, destacam-se a hipertensão gestacional, diabetes gestacional e maior probabilidade de complicações durante o parto, como a necessidade de cesariana.

Já para o bebê, os riscos incluem maior chance de nascer prematuro, maior probabilidade de desenvolvimento de obesidade infantil e complicações metabólicas. Esses riscos mostram a importância de abordar a obesidade e fertilidade de forma preventiva e informada.

A relação entre obesidade e fertilidade é complexa, exigindo uma abordagem integrada para manejo e tratamento. Mulheres obesas que desejam engravidar devem estar cientes dos desafios e riscos envolvidos, mas também das várias opções e medidas disponíveis para aumentar suas chances de uma gravidez bem-sucedida e saudável.

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Fontes:

Associação Brasileira de Reprodução Assistida

Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia

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