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Atenção ao Líquido Amniótico na Gestação

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Atenção ao Líquido Amniótico na Gestação

Imagem: Shutterstock

Já reparou que durante o exame de ultrassonografia é reservado um tempo para a avaliação do líquido amniótico? A sua importância é tamanha no desenvolvimento da gestação que, caso ele esteja reduzido ou aumentado, o obstetra deve ficar alerta e tomar condutas específicas durante o seguimento pré-natal da gestante.

Bebê envolto pelo líquido aminiótico
Imagem: Shutterstock

A informação foi compartilhada pelo ginecologista e obstetra da Clínica BedMed, Dr. Bruno Bedoschi. O especialista explicou que o líquido amniótico é produzido pelo próprio bebê e que ele varia de volume conforme a idade gestacional do feto.

Saiba mais a seguir sobre a importância e os cuidados acerca do líquido amniótico e não deixe de conferir o vídeo explicativo sobre esse tema!

O que é o líquido amniótico?

É um fluido transparente que recobre o bebê durante todo o período gestacional. Primeiramente ele é produzido pelo organismo materno para que, posteriormente, essa função seja designada ao bebê, como já mencionado previamente.

No início da gestação, o líquido amniótico é composto por poucos mililitros de líquido. Entretanto, conforme ocorre o desenvolvimento fetal, ele vai aumentando, podendo chegar até 1.000 ml entre a 37ª e a 40ª semana gestacional.

O Índice de Líquido Amniótico (ILA), medido por intermédio da ultrassonografia, pode variar entre 8 a 18 cm ao longo da gestação. Caso o valor esteja entre 5 a 8 cm, o líquido amniótico é considerado reduzido. Caso o valor esteja entre 18 a 25 cm, ele é considerado aumentado.

Quais são as principais funções do líquido que recobre o bebê?

Diversas são as funções do líquido amniótico durante a gestação. Dentre essas funções, cabe destacar as seguintes:

  • Proteção mecânica do bebê contra traumas ou lesões;
  • Proteção do cordão umbilical;
  • Proteção do bebê contra infecções;
  • Promoção da manutenção da temperatura do bebê no ambiente intrauterino;
  • Colaboração no estímulo do desenvolvimento do sistema digestivo e respiratório do bebê.

Quais são as possíveis complicações do líquido amniótico reduzido?

Diversos são os problemas que a redução do líquido amniótico pode oferecer ao bebê. A que gera maior preocupação é o sofrimento fetal, sendo necessária, na maior parte das vezes, intervenção emergencial por parte do obstetra, assim que identificada a condição. Isso geralmente acontece, pois, quando há pouco líquido no interior da cavidade amniótica, maior é a chance de ocorrer compressão do cordão umbilical, reduzindo, assim, o fluxo de sangue que nutre o bebê.

O Dr. Bruno Bedoschi explica que, como o feto é o responsável pela produção do líquido amniótico, quando ocorre uma alteração acentuada na quantidade de líquido, o bebê pode apresentar malformação do trato gastrointestinal ou do aparelho urinário. Dessa forma, sempre que há alteração na produção de líquido amniótico, é importante avaliar se esses órgãos estão em pleno funcionamento como se era esperado.

A redução do volume do líquido amniótico pode ser resultado de uma série de alterações morfológicas, tais como: agenesia renal (não desenvolvimento dos rins), doença policística renal ou válvula de uretra posterior (em bebês do sexo masculino a redução de líquido pode ocorrer devido ao não esvaziamento correto da bexiga pela presença de uma membrana que recobre a uretra do bebê).

Além disso, é sempre importante descartar a ruptura da bolsa durante a gestação. Ela geralmente é caracterizada pela perda de líquido por via vaginal, em grande quantidade e com odor característico. Por isso, o exame físico é fundamental em todos os casos de alteração no volume do líquido amniótico.

O que ocorre quando o líquido amniótico aumenta?

Quando a ultrassonografia apresenta aumento no volume do líquido amniótico, isso pode ser resultado do desenvolvimento de diabete gestacional ou indicação de alguma anormalidade no esôfago do bebê, que resulta em dificuldade na deglutição do líquido (patologia mais conhecida como atresia de esôfago).

Por isso, o seguimento pré-natal é tão importante, assim como a realização dos exames solicitados pelo médico obstetra. As duas condições podem ser diagnosticadas de forma precoce e isso colabora na identificação do protocolo correto de tratamento que ajudará na menor incidência de riscos tanto ao bebê quanto à gestante.

Essas foram algumas informações relativas à importância do líquido amniótico durante a gestação cedidas pelo ginecologista e obstetra da Clínica Ginecológica BedMed, Dr. Bruno Bedoschi. Para dados complementares, agende a sua consulta.

Fontes:

Clínica BedMed;

Dr. Bruno Bedoschi.

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