Agendar primeira consulta

Inseminação artificial e FIV para casais do mesmo sexo: quando essas técnicas são recomendadas?

Fale conosco pelo WhatsApp
Inseminação artificial e FIV para casais do mesmo sexo: quando essas técnicas são recomendadas?

Imagem: Shutterstock

A escolha entre inseminação artificial e fertilização in vitro para casais do mesmo sexo depende da composição do casal e outros fatores que devem ser analisados individualmente

A Reprodução Humana Assistida é uma área médica que acolhe e auxilia todos os casais que possuem problemas de fertilidade. Portanto, torna possível a realização da inseminação artificial e da fertilização in vitro para casais do mesmo sexo.

Devido a tabus e preconceitos sociais, muitos casais homoafetivos desconhecem as possibilidades e os direitos garantidos pelo Conselho Federal de Medicina na área de Reprodução Humana que permitem e viabilizam a inseminação artificial e a fertilização in vitro para casais do mesmo sexo com algumas adaptações dependendo da configuração do casal.

Realize técnicas de Reprodução Humana na BedMed!

Qual é a diferença entre inseminação artificial e fertilização in vitro?

Enquanto a fecundação na inseminação artificial acontece no interior do aparelho reprodutivo feminino, na fertilização in vitro o processo ocorre em laboratório, desde o encontro entre o óvulo e o espermatozoide até a maturação do embrião antes de ser transferido para o interior do útero.

A seguir, explicamos as etapas de cada técnica e quais são as diferenças entre inseminação artificial e fertilização in vitro para casais do mesmo sexo.

Inseminação artificial

A inseminação artificial é uma técnica de baixa complexidade da Reprodução Assistida em que a fecundação ocorre nas tubas uterinas da paciente com a introdução de espermatozoides, que podem provenientes de um doador, nos casos de casais formados por duas mulheres lésbicas cisgênero. Como a fertilização ocorre nas trompas uterinas, esse método não é viável para casais homoafetivos masculinos.

A primeira fase consiste na estimulação ovariana com a administração de medicamentos hormonais que promovem o desenvolvimento dos folículos. Quando eles atingem o tamanho adequado, outras medicações à base de hormônio são aplicadas para amadurecê-los. Horas depois, essas estruturas rompem e liberam os óvulos.

Os espermatozoides são preparados previamente e inseridos na cavidade uterina, encurtando o seu trajeto até as tubas. Para isso, casais homoafetivos femininos podem selecionar um doador em um banco de sêmen (ou a partir de um parente em até quarto grau, desde que não incorra consanguinidade), por meio das regras estabelecidas pelo próprio CFM.

Com a fecundação, o embrião se fixa naturalmente no endométrio, camada interna do útero, para que a gravidez se desenvolva.

Fertilização in Vitro

Ainda que a inseminação artificial e a fertilização in vitro para casais do mesmo sexo sejam possíveis, apenas a FIV atende as especificidades de determinados casais, dependendo da configuração do mesmo.

A FIV é uma técnica de alta complexidade indicada para casais homoafetivos femininos que buscam a gestação compartilhada com uso de sêmen de doador (método ROPA) ou para casais homoafetivos masculinos que utilizam do auxílio da ovodoação e da técnica de barriga solidária (também chamada de cessão temporária do útero).

Se o casal for formado por duas mulheres lésbicas cisgênero, é possível realizar a gestação compartilhada, permitindo que uma forneça os óvulos e a outra forneça o útero para a obtenção da gestação. A escolha depende do casal, mas é necessária uma avaliação médica prévia que considere idade, reserva ovariana e identificação de possíveis problemas de infertilidade.

A primeira etapa da FIV é a estimulação ovariana com medicamentos hormonais para aumentar a coleta de óvulos maduros a serem fecundados em laboratório. Os óvulos são fertilizados pelos espermatozoides em laboratório e o embrião formado é acompanhado até o amadurecimento, quando é transferido para o interior do útero.

Casais homoafetivos masculinos não conseguem utilizar esse método se não puderem contar com a cessão temporária de útero e uma doadora de óvulos. A mulher que gera o embrião precisa cumprir alguns requisitos, determinados pelo CFM, tais como:

  • Ser um familiar de até quarto grau de um dos membros do casal;
  • Não obter vantagens de caráter lucrativo ou comercial;
  • Ter, ao menos, um filho vivo;
  • Apresentar relatório médico com o perfil psicológico, que ateste adequação clínica e emocional.

Tratamento de Fertilização in Vitro na BedMed!

Inseminação artificial e fertilização in vitro são recomendadas para casais do mesmo sexo?

Como vimos, a inseminação artificial e a fertilização in vitro para casais do mesmo sexo são técnicas recomendadas para casos diversos.

A inseminação artificial é possível somente para o casal composto por uma pessoa que tenha útero, já que a fecundação ocorre dentro do corpo.

A fertilização in vitro é uma técnica mais complexa e abrangente, sendo viável a todas as formações de casais por oferecer a possibilidade de recorrer a doadores de gametas e à cessão temporária de útero, já que a fecundação dos gametas e formação de embriões ocorrem em laboratório.

O que é melhor para casais do mesmo sexo: inseminação artificial ou FIV?

A inseminação artificial e a fertilização in vitro para casais do mesmo sexo são métodos a serem explorados e discutidos. Por mais que a inseminação artificial seja mais simples, não é praticável em todos os casos.

Dessa forma, não existe uma resposta exata sobre qual é a melhor opção entre a inseminação artificial e a fertilização in vitro para casais do mesmo sexo. A viabilidade, os exames e as instruções do médico especialista guiam o tratamento para a técnica mais adequada.

Entre em contato com a clínica BedMed para saber mais sobre a inseminação artificial e a fertilização in vitro para casais do mesmo sexo.

 

Fontes:

Associação Brasileira de Reprodução Assistida

Entre em contato e realize uma avaliação com os especialistas da BedMed!

Agende sua consulta