Agendar primeira consulta

Infertilidade secundária: o que é e como tratar?

Fale conosco pelo WhatsApp
Infertilidade secundária: o que é e como tratar?

Imagem: Shutterstock

casal sentado em cima da cama tristes por estarem passando por problemas de infertilidade

Dificuldades para uma conquistar uma segunda gestação? Pode ser infertilidade secundária.

A infertilidade é definida como a dificuldade que um casal tem de engravidar de maneira espontânea, após 12 meses de tentativas, sem o uso de qualquer método contraceptivo – quando a mulher tem até 35 anos -, ou após seis meses de tentativas, quando a mulher tem mais de 35 anos.

Há casos em que, mesmo o casal tendo obtido uma gestação espontânea prévia, a tentativa de obtenção de uma segunda gravidez não ocorre. É a chamada infertilidade secundária.

[cta_paginas_internas_2 titulo=”Agendar consulta com a BedMed”]

O que é infertilidade secundária?

A infertilidade secundária é caracterizada pela dificuldade que um casal encontra para engravidar depois de ter tido uma primeira gestação e parto de sucesso, de maneira espontânea e sem o uso de medicamentos ou de técnicas de Reprodução Assistida. Nos casos de infertilidade secundária, pode ocorrer da mulher engravidar, mas na maioria das vezes a gestação pode terminar em abortos.

Ela é diferente da infertilidade primária, que é aquela na qual casais que não tiveram filhos não conseguem engravidar.

Quais são as causas da infertilidade secundária?

A infertilidade secundária pode estar relacionada a diversos fatores, que precisam ser avaliados pelo especialista em Reprodução Humana. Dentre eles, destacam-se:

  • Idade materna avançada (35 anos ou mais);
  • Produção de espermatozoides prejudicada ou baixa contagem de espermatozoides;
  • Alterações tubárias;
  • Complicações em uma gestação anterior;
  • Falência ovariana precoce;
  • Alterações na ovulação;
  • Realização de laqueadura ou vasectomia;
  • Doenças como endometriose, síndrome dos ovários policísticos e varicocele (no homem);
  • Infecções no útero;
  • Excesso de peso;
  • Tabagismo;
  • Consumo excessivo de álcool;
  • Uso de certos medicamentos.

Assim como ocorre com a infertilidade primária, a infertilidade secundária também pode não ter causas específicas. Estima-se que 1 em cada 5 casos de infertilidade secundária é identificado como inexplicável.

Agendar consulta com médico especialista

Como é realizado o diagnóstico?

Os procedimentos diagnósticos para identificação da infertilidade secundária são semelhantes aos que ajudam a identificar a infertilidade primária. O diagnóstico pode ser feito por meio dos seguintes exames:

  • Espermograma;
  • Dosagens hormonais;
  • Ultrassonografia transvaginal;
  • Histerossalpingografia;
  • Ressonância magnética da pelve;
  • Teste de fragmentação do DNA espermático;
  • Hormônio anti-mülleriano.

Como tratar a infertilidade secundária?

Os tratamentos são definidos a partir do diagnóstico da causa que provocou o problema e pode incluir desde o uso de medicamentos, como no caso de infecções, ou, em situações mais complexas, a indicação de tratamentos de Reprodução Assistida. Dentre eles, destacam-se:

Fertilização in vitro (FIV)

A fertilização in vitro é uma técnica de maior complexidade para tratar a infertilidade secundária, pois a fecundação do óvulo ocorre em laboratório, após um tratamento hormonal realizado na mulher para que seja liberado um número maior de óvulos maduros a cada ciclo, aumentando as chances de sucesso de uma gestação. Quando o embrião é formado, ele é transferido ao útero para que a gestação possa se desenvolver.

Injeção intracitoplasmática de espermatozoide (ICSI)

A injeção intracitoplasmática de espermatozoide (ICSI) é uma técnica de alta complexidade, semelhante à FIV, que consiste na inserção de um único espermatozoide, tratado em laboratório, no interior do óvulo, potencializando as chances de uma gravidez.

Inseminação intrauterina

Neste tipo de tratamento, os espermatozoides são inseridos no interior da cavidade uterina, durante o momento da ovulação, para que a fecundação ocorra no corpo da mulher. O tratamento pode aumentar o número de espermatozoides que chegam às tubas uterinas, o que aumenta as chances de fertilização.

Mini-FIV

A mini-FIV é uma técnica indicada para o tratamento de infertilidade secundária semelhante à FIV, só que utiliza menor dosagem de hormônios para estimulação ovariana. Como resultado, uma quantidade reduzida de óvulos é produzida e coletada, mas a tendência é que eles tenham melhor qualidade.

[cta_paginas_internas_2 titulo=”Entre em contato com a clínica BedMed!”]

Fontes:

Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA)

Ministério da Saúde

Cleveland Clinic

Clínica BedMed

Entre em contato e realize uma avaliação com os especialistas da BedMed!

Agende sua consulta