Produzido pelos folículos ovarianos, esse hormônio é importante para o desenvolvimento dos óvulos e para a avaliação da reserva ovariana da mulher
Durante o ciclo menstrual, diversos hormônios são produzidos para atuarem diretamente nas diversas etapas desse processo fisiológico, desde o desenvolvimento dos folículos ovarianos até a implantação do embrião ou a menstruação. Um desses hormônios é o anti-mulleriano, produzido pelos folículos ovarianos.
Além de ter a função de auxiliar no processo de amadurecimento dos folículos durante o seu desenvolvimento, o hormônio anti-mulleriano pode ser avaliado em exames para determinar a reserva ovariana da mulher. Entenda mais no conteúdo a seguir.
[cta_paginas_internas_2 titulo=”Quero saber mais sobre o hormônio Anti-Mulleriano”]
Índice
O que é o hormônio anti-mulleriano?
O hormônio anti-mulleriano, também conhecido pela sigla AMH, é produzido pelos folículos pré-antrais, que estão armazenados no interior dos ovários. Ele é responsável pela regulação do desenvolvimento dos folículos durante o ciclo menstrual, por meio da diminuição de sua sensibilidade ao hormônio FSH, impedindo que muitos folículos se desenvolvam de uma só vez em um ciclo menstrual.
Pelo fato de ser produzido diretamente pelos folículos, o exame da dosagem do hormônio anti-mulleriano pode ser muito útil para determinar a reserva ovariana da mulher, uma vez que sua concentração sanguínea é diretamente proporcional à quantidade de folículos disponíveis.
Quando é indicado a realização do exame deste hormônio?
O exame para avaliar o hormônio anti-mulleriano é indicado nos seguintes casos:
- Mulheres com menos de 35 anos que não conseguem engravidar há pelo menos um ano;
- Mulheres com mais de 35 anos que não conseguem engravidar há pelo menos seis meses;
- Mulheres que desejam coletar seus óvulos para preservar a fertilidade por meio do congelamento;
- Mulheres com histórico familiar de menopausa precoce.
Como é feito o exame do hormônio anti-mulleriano?
O exame do hormônio anti-mulleriano é um exame de sangue. A coleta, que leva de 5 a 10 minutos, pode ser realizada em qualquer momento do ciclo menstrual, uma vez que não há alterações significativas na dosagem deste hormônio no decorrer do ciclo.
Pelo fato do exame anti-mulleriano ser capaz de determinar a reserva ovariana da mulher, mas não exatamente a quantidade de folículos disponíveis em seus ovários, sua realização, muitas vezes, ocorre em conjunto ao exame de contagem de folículos antrais (feito por meio de uma ultrassonografia transvaginal). Outros testes também podem ser realizados, de acordo com a avaliação do médico ginecologista.
Hormônio anti-mulleriano e infertilidade feminina
O exame de hormônio anti-mulleriano, como já mencionado, é muito realizado na investigação das causas da infertilidade feminina. É importante ter em mente, no entanto, que a baixa reserva ovariana, possível de ser detectada no exame, não necessariamente indica um diagnóstico de infertilidade.
Para que o diagnóstico de infertilidade seja firmado, é importante que a paciente tenha respeitado o período de tentativas para engravidar sem sucesso e que sejam analisados outros exames específicos, como o espermograma e o exame de histerossalpingografia.
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Qual é a relação do HAM com a Reprodução Assistida?
A avaliação da reserva ovariana é uma das etapas de tratamento de Reprodução Humana Assistida. Por isso, é comum que o exame de hormônio anti-mulleriano seja solicitado antes dos tratamentos, principalmente os que envolvem estimulação ovariana, como a fertilização in vitro (FIV).
Além disso, a análise do hormônio anti-mulleriano também deve ser feita para avaliar a reserva ovariana nos casos de mulheres que desejam coletar e congelar seus óvulos para realizar o sonho da maternidade mais tarde, em um momento mais propício (preservação social da fertilidade).
Vale lembrar que todo e qualquer exame realizado durante o processo de investigação de fertilidade e tratamentos de Reprodução Assistida deve ser feito a partir dos critérios estabelecidos pelo médico especialista. Por isso, é importante contar com uma boa clínica que se atente às necessidades das pacientes.
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Fontes:
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo)