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Histerossalpingografia (HSG): Conheça o exame contrastado das trompas

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Histerossalpingografia (HSG): Conheça o exame contrastado das trompas

Imagem: Shutterstock

Conheça os detalhes sobre o exame que pode identificar problemas nas tubas uterinas

Imagem de raio-x gerada pela histerossalpingografia
Imagem: Shutterstock

Entre um dos principais problemas que impedem a obtenção da gravidez, está a ausência de fecundação do óvulo nas tubas uterinas. Para entender melhor essa parte do sistema reprodutor feminino, o exame de histerossalpingografia é fundamental.

É através desse exame que o médico poderá realizar o diagnóstico de infertilidade e indicar ao casal o melhor método para fertilização.

Quando esse exame é indicado?

As indicações mais comuns para a histerossalpingografia são:

  • Mulheres com infertilidade conjugal;
  • Mulheres com suspeita de alterações nas trompas uterinas;
  • Mulheres portadoras de endometriose;
  • Mulheres com alguma anomalia no útero;
  • Mulheres com suspeita de distúrbios na ovulação.

O período compreendido entre os últimos dias de menstruação e o começo da ovulação costuma ser o mais indicado para a realização da histerossalpingografia. Por isso, os dias recomendados para a realização do exame estão entre o sexto ao décimo segundo dia do ciclo menstrual.

Mulheres que usam DIU Mirena ou usam métodos contraceptivos que bloqueiam o ciclo menstrual, como a pílula anticoncepcional, podem realizar o exame desde que passem por uma avaliação médica. No entanto, não é recomendado realizar o exame em casos de infecções, inflamações ginecológicas ou menstruação abundante.

Como a Histerossalpingografia é realizada?

A histerossalpingografia é um exame de imagem, por isso é feita em uma máquina de raio-x por um médico radiologista.

A máquina permite ao médico uma visão ampla da anatomia do útero, sendo possível identificar alterações nas tubas uterinas sem a necessidade de internar ou sedar a paciente.

Durante o procedimento, o médico insere um cateter flexível no colo uterino e injeta o contraste na região. Dessa forma, a cavidade do útero e as tubas uterinas podem ser observadas pelo profissional. Após a retirada do cateter, outra radiografia é feita para avaliar a dispersão do contraste na cavidade uterina.

Cuidados antes e depois da histerossalpingografia

Antes do procedimento, a paciente receberá as instruções para a realização da histerossalpingografia. Um dia antes do exame, ela provavelmente receberá a recomendação de tomar um laxante e um anti-inflamatório, para minimizar o desconforto.

Mesmo sendo um exame simples e rápido, é possível que a mulher sinta um desconforto abdominal, como uma cólica rápida, durante o procedimento. Após o exame, os escapes são comuns, mas não devem durar muitos dias.

Quais são os possíveis resultados da Histerossalpingografia?

Existem dois possíveis diagnósticos depois de um exame de histerossalpingografia: resultado normal, em que as tubas uterinas não apresentam nenhum tipo de alteração morfológica, ou resultado com alteração, em que é possível observar alguma malformação.

Resultado normal

Nesse tipo de resultado, a histerossalpingografia indica que a formação triangular uterina pode ser vista claramente pelo contraste. As tubas uterinas apresentam uma aparência delicada fina e com trajeto normal, sem dilatação ou obstrução e não impedem a progressão do contraste, sendo que o mesmo se dispersa de forma habitual pela cavidade.

Resultado com alteração

Podem indicar alterações tubárias leves ou graves, por meio da visualização de dilatações tubárias, bloqueios da passagem de contraste ou tubas fixas e enoveladas. Tais alterações podem estar correlacionadas à:

  • Endometriose;
  • Hidrossalpinge;
  • Infecções pélvicas prévias;
  • Fibroses por cirurgias prévias.

Reprodução Humana Assistida para mulheres com problemas nas trompas

O exame de histerossalpingografia é fundamental para entender por que algumas mulheres têm dificuldades para engravidar. Assim que o diagnóstico de alteração tubária for firmado, o médico poderá indicar o melhor tratamento para que seja obtida uma gestação saudável.

Cada tipo de situação deverá receber um tratamento específico, respeitando o histórico da paciente e os exames subsidiários laboratoriais e de imagem.

Em geral, as principais técnicas de Reprodução Humana para casais com infertilidade conjugal são:

É muito importante que a paciente realize o exame de histerossalpingografia e conte com um médico de confiança que entenda o diagnóstico e indique um caminho individualizado para que ela consiga engravidar.

Nos casos de alterações tubárias detectadas pelo exame, o tratamento mais indicado é a fertilização in vitro (FIV), pois, nesse tipo de tratamento, o encontro do óvulo com o espermatozoide ocorre em ambiente externo (laboratorial).

Entre em contato com os especialistas da clínica BedMed e saiba mais sobre esse e outros assuntos.

Fonte:

Associação Brasileira de Reprodução Assistida.

 

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