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Hiperprolactinemia (prolactina alta) e a fertilidade

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A hiperprolactinemia é caracterizada pela produção elevada do hormônio prolactina, responsável pela produção de leite materno.

Caderno escrito "prolactina" em vermelho
Imagem: Shutterstock

Dentre os fatores que podem acarretar a infertilidade conjugal, os distúrbios hormonais aparecem como uma das causas mais comuns, tendo em vista os impactos que geram no ciclo menstrual. A hiperprolactinemia, produção elevada do hormônio prolactina, é uma das principais alterações que podem levar à infertilidade feminina.

A prolactina alta foi detectada em aproximadamente 15 a 20% das mulheres diagnosticadas com infertilidade, sendo que suas causas podem ser patológicas ou até mesmo decorrentes do uso de medicamentos. Saiba mais sobre a atuação da prolactina no organismo e como ela interfere diretamente na fertilidade.

Qual é a função da prolactina?

Os hormônios são substâncias produzidas pelas glândulas endócrinas e tem atuação nos tecidos do corpo. A prolactina é um hormônio produzido e secretado pela hipófise e sua função mais conhecida é a de ser responsável pela produção do leite materno.

Um dos principais hormônios reguladores sexuais, a prolactina também é encontrada no organismo fora do período de gestação. No entanto, a prolactina alta tem como consequência a interferência na produção dos hormônios folículo-estimulante (FSH) e luteinizante (LH), os principais responsáveis pelo ciclo menstrual.

O FSH e o LH estimulam o crescimento dos folículos ovarianos que, quando maduros, serão liberados para a fecundação. A mulher que sofre com a hiperprolactinemia costuma apresentar casos de amenorreia (ausência de menstruação), já que o ciclo de ovulação é diretamente impactado pela prolactina alta.

Quais são as causas da prolactina alta?

A hiperprolactinemia, assim como outros distúrbios hormonais, deve ser investigada por um profissional capacitado. Suas causas podem estar relacionadas a diversos fatores, desde o uso de medicamentos até hábitos como o sedentarismo ou o estresse.

Fique atenta aos fatores que podem desencadear os altos índices de prolactina:

  • Uso de medicamentos antidepressivos e antipsicóticos;
  • Remédios que contenham cimetidina ou metoclopramida;
  • Alterações no ciclo circadiano;
  • Prática intensa de exercícios físicos.

Além disso, a hiperprolactinemia pode ser um sinal de outras doenças que estejam atingindo o sistema endócrino ou outras partes do corpo:

  • Tumores na hipófise;
  • Hipotireoidismo;
  • Síndrome dos ovários policísticos;
  • Insuficiência renal e hepática;
  • Doença de Addison.

Considerando a complexidade da hiperprolactinemia e seus possíveis fatores, o acompanhamento médico deve ser sempre o único caminho para identificar o que levou a essa condição e, principalmente, qual o tratamento mais adequado.

Sinais e sintomas

Assim como as causas para a prolactina alta podem variar, os sintomas também podem ser diversos, principalmente em pacientes que sofrem com a alta do hormônio em decorrência de outras doenças. Ainda assim, é importante citar que a hiperprolactinemia pode ser assintomática, portanto, ao observar os sinais descritos a seguir, busque uma avaliação médica o quanto antes:

  • Amenorreia (ausência total de menstruação) ou ciclo menstrual irregular;
  • Produção de leite pela mama fora da gestação;
  • Falta de libido;
  • Alteração visual.

Prolactina alta e fertilidade

A hiperprolactinemia pode ser diagnosticada a partir de exames de sangue, em que os valores normais de prolactina variam entre 20 a 40 ng/mL (nanogramas por mililitro de sangue). A coleta da prolactina deve ser feita em uma sala específica, sendo que o paciente deve ficar em repouso por um tempo antes de realizar a coleta.

A alta prolactina causa a infertilidade a partir do desequilíbrio hormonal. Os índices elevados do hormônio do leite materno inibem a produção de FSH e LH, o que impedirá que os folículos ovarianos cresçam e sejam liberados para a fecundação. Sem a eficácia do ciclo ovulatório, a mulher apresenta a ausência de menstruação e diminui as chances de gravidez.

Tratamentos de Reprodução Humana

A prolactina alta pode ser uma condição assintomática e, além disso, é importante lembrar que a infertilidade conjugal é diagnosticada apenas após 12 meses contínuos de tentativas para engravidar, sem sucesso. Sendo assim, mulheres acometidas pela hiperprolactinemia podem não encontrar o diagnóstico correto da doença nos primeiros instantes.

Desta forma, a consulta pré-concepcional mostra a sua importância para o casal que está planejando a gestação. Desde o primeiro momento, investigar a saúde reprodutiva dos futuros papais é a forma mais assertiva de garantir que a gestação possa ser alcançada por métodos naturais ou com a ajuda de técnicas de Reprodução Humana Assistida.

Os tratamentos para hiperprolactinemia variam de acordo com a causa da doença e têm como objetivo devolver a qualidade de vida e a capacidade fértil para a paciente. O tratamento medicamentoso costuma ser a opção selecionada para estabilizar os níveis de prolactina. Já pacientes que apresentem tumores na hipófise ou outros casos mais complexos podem demandar intervenção cirúrgica.

Entre em contato com os especialistas da clínica BedMed e saiba mais sobre os tratamentos de fertilidade.

Fontes:

Clínica de Reprodução Humana BedMed;

Pfizer Brasil;

Febrasgo.

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