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Gestação compartilhada: o que é e como funciona?

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Gestação compartilhada: o que é e como funciona?

Imagem: Shutterstock

Técnica permite que um casal homoafetivo feminino tenha filhos biológicos com a participação ativa das duas mulheres no processo de Reprodução Assistida

casal de mulheres homoafetivas para representar tema de gravidez compartilhada
Imagem: Shutterstock

A evolução das técnicas de Reprodução Assistida, especialmente a Fertilização in Vitro (FIV), tem possibilitado que inúmeros casais com problemas de fertilidade possam ter a chance de ter filhos biológicos. Os casais homoafetivos também podem se aproveitar das técnicas de Reprodução Assistida para ter filhos biológicos, cujo uso é permitido pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) desde 2013.

Existem algumas diferenças nos tratamentos de casais homoafetivos masculinos e femininos e a gestação compartilhada é uma delas, possibilidade exclusiva aos casais homoafetivos femininos. A gestação compartilhada permite que ambas as parceiras participem de maneira direta do processo de Reprodução Assistida. Entenda mais sobre o funcionamento desta técnica a seguir.

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O que é a gestação compartilhada?

A gestação compartilhada é um procedimento que envolve ativamente as duas mulheres em todo o processo de concepção. Isso só é possível quando a fecundação acontece fora do corpo da mulher, em ambiente laboratorial, portanto, a FIV é a única técnica que permite uma gestação compartilhada.

A sigla ROPA, proveniente do inglês “Reception of Oocytes from Partner”, que traduzido para o português significa “Recepção de Óvulos da Parceira”, explica como a gestação compartilhada é possível.

Nela, uma das mulheres fornece os óvulos para que sejam fecundados por sêmen de doador na FIV, enquanto a outra recebe o embrião formado, ficando responsável pela gestação e por dar à luz ao bebê.

Como definir quem será a doadora e quem será a receptora no casal?

A decisão sobre quem irá doar os óvulos e quem irá gestar o bebê leva em conta os desejos do casal e alguns critérios relacionados à saúde reprodutiva. Para a definição, o casal realiza uma série de exames para avaliar a capacidade reprodutiva e se existem doenças relacionadas à infertilidade que possam prejudicar a realização da FIV.

Os principais fatores a serem considerados são:

  • Idade;
  • Reserva ovariana;
  • Estado das tubas uterinas;
  • Alterações no útero e endométrio que podem dificultar a implantação do embrião.

Além disso, fatores como a presença de doenças crônicas, tais como diabetes, podem influenciar na escolha de quem será a doadora e quem será a receptora na gestação compartilhada.

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Como é feita a gestação compartilhada?

As primeiras etapas da gestação compartilhada seguem os mesmos procedimentos da FIV tradicional. A mulher que doará os óvulos recebe um tratamento de estimulação ovariana com medicamentos hormonais para desenvolver uma quantidade maior de folículos ovarianos.

Quando os óvulos estiverem maduros, eles serão coletados pelo método de punção para que sejam fecundados em laboratório com os espermatozoides de um doador anônimo ou de um familiar de até quarto grau, desde que não incorra consanguinidade. Os melhores gametas são selecionados e fecundados em laboratório, podendo ser utilizada a injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI), técnica que injeta cada espermatozoide diretamente no óvulo.

Simultaneamente, a parceira que irá receber os embriões realiza o preparo endometrial para aumentar a espessura do endométrio e facilitar a implantação do embrião. Depois de cultivados, os embriões são transferidos para o útero da parceira responsável pela gestação. Se houver implantação embrionária, tem início a gravidez. Caso contrário, o casal pode realizar outras tentativas.

A gravidez compartilhada é limitada apenas à FIV?

A FIV é o único procedimento que permite uma gestação realmente compartilhada com participação ativa das duas mulheres no processo de Reprodução Assistida.

Apesar disso, casais homoafetivos femininos ainda têm a opção da inseminação artificial para terem filhos biológicos. Nesta técnica, o sêmen de um doador é transferido para o útero de uma das parceiras durante seu período fértil após ela passar por um período de estimulação ovariana.

Para saber mais sobre as técnicas de Reprodução Assistida e gestação compartilhada, entre em contato com a clínica BedMed.

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Fontes:

Conselho Federal de Medicina

Clínica BedMed

Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA)

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