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Gestação após vasectomia

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Gestação após vasectomia

Imagem: Shutterstock

Embora a vasectomia seja um método contraceptivo definitivo, muitos homens buscam formas de reverter esse procedimento.

Vasectomia escrito em inglês em uma lousa preta
Imagem: Shutterstock

A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) estima que cerca de 4 a 6% dos homens que realizaram vasectomia voltam a manifestar o desejo de ter filhos, principalmente aqueles que se casaram novamente ou que perderam algum filho. Com isso, a busca pela cirurgia de reversão ou por métodos que viabilizem uma gestação após vasectomia tem crescido nos últimos anos.

O que é a vasectomia?

A vasectomia é uma cirurgia realizada no homem para fins contraceptivos, ou seja, para promover sua esterilização e, assim, evitar que ele engravide sua parceira sexual ao praticar uma relação desprotegida. O procedimento é simples e consiste em uma secção dos ductos deferentes, que fazem o transporte dos espermatozoides durante a ejaculação. Com isso, o homem passa a eliminar sêmen sem os gametas responsáveis por engravidar a mulher (ausência de espermatozoides no ejaculado).

Reversão da vasectomia: é possível?

Embora a vasectomia seja considerada um método contraceptivo definitivo, existe a possibilidade de religar os ductos deferentes para tentar recuperar a função reprodutiva no homem. Mesmo que o procedimento seja possível, a reversão da vasectomia é uma cirurgia complexa e não há garantias de concepção após a sua realização.

Ainda assim, essa é uma alternativa que pode ser buscada por aqueles que desejam obter uma gestação após vasectomia, principalmente quando o espaço de tempo entre os dois procedimentos não é muito grande e a idade da parceira é adequada (habitualmente abaixo dos 35 anos).

Como é feita a cirurgia para reverter a vasectomia?

A cirurgia de reversão da vasectomia consiste em religar os ductos que foram seccionados. Após analisar o caso de cada paciente, o cirurgião deve escolher entre dois procedimentos: ou a vasovasostomia ou a vasoepididimostomia, que diferem quanto ao sítio de ligação do coto remanescente.

No primeiro caso, a ligação ocorre entre as duas porções de ducto deferente resultantes da secção prévia, enquanto na vasoepididimostomia liga-se o ducto superior diretamente ao epidídimo, buscando aumentar as chances de uma gestação após vasectomia.

Contraindicações da reversão de vasectomia

Não há contraindicações absolutas para a reversão de vasectomia, mas, de forma geral, não é recomendada para homens que tenham problemas que impactem a espermatogênese ou que tenham realizado o procedimento há muitos anos (período superior há 15 anos). Também não se recomenda o procedimento quando a parceira sexual tem mais de 35 anos ou alguma deficiência de reserva ovariana, fatores que podem impactar a gestação após vasectomia.

Opções para engravidar após a vasectomia

Para os casais que desejam ter uma gestação após vasectomia, a reversão da cirurgia é uma opção, mas quando não tem sucesso ou for contraindicada, pode-se optar pela Fertilização in Vitro (FIV) com biópsia testicular ou epididimária, opção de maior sucesso por permitir coletar espermatozoides diretamente dos testículos ou dos epidídimos.

Chances de sucesso da cirurgia de reversão da vasectomia

Quanto mais tempo tiver passado após a vasectomia, menores são as chances de sucesso da cirurgia de reversão. Isso porque como o organismo não consegue dar vazão aos gametas produzidos, ele reduz a produção dos espermatozoides gradativamente.

Segundo o Ministério da Saúde, as chances de sucesso na reversão após 3 anos é de 95%, com uma taxa de gestação após vasectomia de 76%. Com o passar do tempo, esse número — que se refere às formas naturais de obtenção de gravidez — vai reduzindo da seguinte forma:

  • Até 3 anos: 76% de taxa de gravidez;
  • Entre 3 e 8 anos: 53% de taxa de gravidez;
  • Entre 9 e 14 anos: 44% de taxa de gravidez;
  • Acima de 15 anos: 30% de taxa de gravidez.

Opção de tratamento quando a reversão não teve sucesso

Quando a cirurgia de reversão não teve sucesso, a opção indicada para uma gestação após vasectomia é a Fertilização in Vitro com biópsia testicular ou epididimária, que visa captar os espermatozoides diretamente nos testículos ou nos epidídimos para realizar a fertilização em laboratório.

A captação dos gametas pode ser via Aspiração Percutânea de Espermatozoides do Epidídimo (PESA) ou por Biópsia do Tecido Testicular (TESA), sendo a PESA a técnica preferencial e que apresenta maiores taxas de sucesso.

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Fontes:

Ministério da Saúde;

Sociedade Brasileira de Urologia.

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