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Febrasgo desaprova a ingestão de placenta pós-parto

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Febrasgo desaprova a ingestão de placenta pós-parto

Imagem: Shutterstock

Ingerir placenta após o parto. O que parece inusitado para muitas pessoas, é comum para duas enfermeiras e obstetras de Brasília que têm realizado partos humanizados. Iara Silveira e Ana Cyntia Baraldi encapsulam placentas para mulheres que querem comer o órgão durante o puerpério, e só no ano passado, entregaram 60 placentas às mães.

A ideia veio após o parto de uma ucraniana, onde o pai solicitou a placenta, explicando que os efeitos eram bons para as mães.

Esse tipo de procedimento é utilizado em alguns lugares da China, Estados Unidos e Europa, mas no Brasil, não se tem evidencia dos benefícios em ingerir a placenta.

De acordo com Iara e Ana Cyntia, ao comer a placenta, grande parte dos nutrientes gastos pela mulher durante a gestação, principalmente o ferro, vai voltar para o organismo dela.

O resultado disso é um período pós-parto mais tranquilo porque a mãe vai gerar mais leite materno, ter mais energia e diminuir as chances de depressão pós-parto ou oscilação do humor.

A Febrasgo não apoia o uso da técnica. O presidente da Comissão de Parto da entidade, João Steibel, diz que não há nenhum estudo científico que comprove o valor nutritivo da placenta a não ser para o bebê, dentro do corpo da mãe. Ele explica que não há como sugerir uma técnica quando não há comprovação da eficácia dela.

“Somos absolutamente contrários. Só trabalhamos com evidência científica, não há teste, nenhuma evidência da eficácia disso. Se uma paciente perguntar “posso usar?”, eu vou dizer “não pode”, não há nenhuma comprovação científica, portanto, não tem como saber se faz bem ou mal”, explica Dr. João Steibel.

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