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Entenda mais sobre Reserva Ovariana

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Entenda mais sobre Reserva Ovariana

Imagem: Shutterstock

Avaliar a reserva ovariana é fundamental para planejar futuras gestações e para atuar no tratamento da infertilidade conjugal

Avaliar a reserva ovariana é importante tanto para os casais com dificuldade para engravidar quanto para aqueles que buscam adiar a gestação, pois o resultado também pode ajudar a decidir por procedimentos de preservação da fertilidade, tais como a criopreservação dos óvulos.

O que é reserva ovariana e como ela interfere na fertilidade?

A reserva ovariana é a quantidade de folículos ovarianos que a mulher tem em seus dois ovários, ou seja, representa a quantidade de óvulos que podem ser secretados e fecundados por um espermatozoide. Embora a qualidade do gameta tenha mais influência do que a quantidade, é importante ter uma boa reserva ovariana, pois quanto mais óvulos disponíveis, maiores serão as chances de os melhores gametas serem selecionados e liberados na tuba uterina.

Como funciona a dinâmica ovariana?

Diferente do homem, que produz gametas (espermatozoides) constantemente, a mulher já nasce com todas as células reprodutivas (óvulos) que serão utilizadas durante toda a sua vida. A cada ciclo menstrual, os folículos ovarianos são estimulados por hormônios hipofisários a amadurecerem e serem liberados na tuba uterina, onde enfim poderão ser fecundados.

Porém, para que um deles seja selecionado no ovário e secretado a cada mês, diversos outros são estimulados e amadurecidos. Portanto, a cada ciclo menstrual o ovário “gasta” diversos óvulos. Essa perda de óvulos ao longo da vida é chamada “dinâmica ovariana” e, por conta desse processo, há um declínio da reserva ovariana, principalmente a partir dos 35 anos.

Quando medir a reserva ovariana?

Usualmente, a reserva ovariana é medida quando um casal está tendo dificuldades para gestar ou quando deseja planejar uma gestação. Entretanto, segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), a definição do momento exato para realizar os exames não é um consenso. Diversos fatores devem ser levados em consideração, tais como antecedentes familiares de menopausa precoce, uso de medicamentos, histórico de cirurgias prévias ou histórico de doenças que afetam a fertilidade, tal como a endometriose.

Quais são as opções de exames para avaliar a reserva ovariana?

As principais opções de exames para avaliar a reserva ovariana são:

  • Hormônio folículo-estimulante (FSH);
  • Hormônio anti-mulleriano (HAM);
  • Contagem de folículos antrais (CFA) por meio da ultrassonografia transvaginal (US-TV).

Os dois primeiros são exames de sangue, que junto da CFA ajudam o médico a dar um melhor direcionamento sobre a capacidade ovariana da mulher.

Interpretando os resultados desses exames

O FSH é o hormônio produzido na hipófise e atua nos ovários estimulando o crescimento e amadurecimento dos folículos ovarianos. Já o HAM indica a produção de hormônios dos folículos pré-antrais, localizados no interior dos ovários. Portanto, níveis normais desses dois exames indicam boa reserva ovariana.

Quanto à CFA, a contagem dos folículos disponíveis pode predizer dificuldade ou facilidade para engravidar. Segundo a Febrasgo, uma CFA menor que quatro é predição de muita dificuldade para engravidar. Uma CFA acima de dez folículos indica maiores chances de obter uma gestação de maneira espontânea.

Porém, vale ressaltar que esses resultados devem ser avaliados conforme as especificidades de cada mulher. Apenas um médico especialista em Reprodução Humana poderá indicar o melhor tipo de tratamento para cada paciente.

É possível engravidar com baixa reserva ovariana?

Sim, mesmo com baixa reserva ovariana ou apenas um folículo, a mulher pode engravidar, porém suas chances serão reduzidas.

É necessário apenas um oócito de boa qualidade para que a fecundação ocorra. Porém, quanto maior a quantidade de folículos disponíveis, maior é a probabilidade de obter uma gestação de forma espontânea.

Tenho baixa reserva ovariana. E agora?

Mulheres que têm baixa reserva ovariana e que desejam engravidar podem recorrer à Fertilização in Vitro (FIV), uma técnica com grandes índices de sucesso entre as tentantes. Em alguns casos, pacientes com baixa reserva ovariana são orientadas a realizar tratamento com doação de óvulos.

Já aquelas que pretendem aguardar mais um tempo antes de engravidar podem fazer a criopreservação dos óvulos, ou seja, o congelamento dos gametas como forma de preservar a fertilidade feminina.

Em ambos os casos recomenda-se que os procedimentos sejam feitos por profissionais qualificados e em clínicas credenciadas por órgãos que regem a especialidade médica.

Entre em contato com os especialistas da clínica BedMed e saiba mais sobre os tratamentos disponíveis para fertilidade.

Fonte:

Febrasgo.

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