Agendar primeira consulta

É possível escolher o sexo do bebê em técnicas de Reprodução Assistida?

Fale conosco pelo WhatsApp
É possível escolher o sexo do bebê em técnicas de Reprodução Assistida?

Imagem: Shutterstock

Pais conversando sobre o sexo do bebê
Fonte: Shutterstock

As normas do Conselho Federal de Medicina permitem que a escolha do sexo do bebê em Reprodução Assistida seja feita em casos específicos relacionados à saúde da criança.

A possibilidade de escolher o sexo do bebê em técnicas de Reprodução Assistida é uma dúvida muito comum entre casais que estão passando por um tratamento com um especialista nessa área médica. Isso porque, além da curiosidade em relação ao sexo biológico da criança, muitas pessoas que sonham com a maternidade apresentam alguma preferência em relação ao bebê ser um menino ou menina.

Embora o desenvolvimento da medicina e da tecnologia possibilite escolher o sexo do bebê em técnicas de Reprodução Assistida, trata-se de uma prática proibida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) nos casos em que a questão é motivada apenas pela preferência do casal. Nos casos em que há possibilidade de a criança nascer com alguma doença genética ligada ao sexo, entretanto, a seleção do sexo biológico é permitida. Entenda melhor a seguir:

Em quais situações é possível escolher o sexo do bebê em técnicas de Reprodução Assistida?

A única exceção para a proibição sobre escolher o sexo do bebê em técnicas de Reprodução Assistida diz respeito à prevenção de doenças no descendente que está sendo gerado, ou seja, nos casos em que há justificativas clínicas para isso. As situações mais comuns em que é permitido selecionar os cromossomos para escolha do sexo do bebê incluem:

  • Síndrome do X frágil, que gera uma alteração intelectual que é mais grave em homens;
  • Microdeleção do cromossomo Y, que afeta a produção de espermatozoides e pode causar infertilidade em meninos;
  • Hemofilia.

Hemofilia

A hemofilia é um distúrbio genético e hereditário que afeta a coagulação sanguínea, fazendo com que o organismo do indivíduo tenha dificuldade para conter hemorragias. Essa alteração é resultante de uma mutação no par de cromossomos que determina o sexo, mais especificamente no cromossomo X, que está presente nos cariótipos tanto do homem (XY) como da mulher (XX).

Uma vez que as mulheres apresentam dois cromossomos X, a tendência é que o cromossomo normal neutralize aquele que apresenta falha genética. Uma vez que os homens possuem apenas um cromossomo X (tendo seu par complementado por um cromossomo Y), a doença se manifesta quando há uma falha neste gene. Por isso, escolher o sexo do bebê em técnicas de Reprodução Assistida é permitido nesses casos, já que um bebê do sexo feminino dificilmente apresentará a doença.

Nesses casos, como é realizada a escolha do sexo do bebê?

Para que seja possível escolher o sexo do bebê em técnicas de Reprodução Assistida, é necessário realizar uma fertilização in vitro (FIV), que consiste na fecundação do óvulo por um espermatozoide em ambiente laboratorial, formando assim um embrião. Os embriões formados passam por um procedimento denominado de biópsia embrionária, que permite analisar a estrutura dos cromossomos do embrião, principalmente se ele será do sexo masculino ou feminino. Dessa forma, são selecionados e implantados apenas embriões saudáveis.

É possível escolher o sexo do bebê de forma natural?

Muitos casais que estão tentando engravidar de forma espontânea se questionam sobre a possibilidade de escolher o sexo do bebê nesses casos. Embora não seja uma ciência precisa, existem métodos que podem aumentar a probabilidade da criança nascer com determinado sexo.

O chamado método Shettles, por exemplo, leva em consideração que os espermatozoides que carregam o cromossomo Y são menores, mais rápidos e menos resistente do que os espermatozoides que carregam o cromossomo X. Isso significa que os espermatozoides Y duram menos tempo no interior do útero, enquanto os espermatozoides com cromossomo X são capazes de permanecer mais tempo neste local.

Segundo o método, quando a relação sexual ocorre no dia da ovulação, as chances de que o bebê seja do sexo masculino são maiores, enquanto as relações que ocorrem dias antes da ovulação trazem mais chances de que o bebê seja uma menina. É importante lembrar, entretanto, que este método diz respeito a uma probabilidade e, portanto, não tem eficácia completa.

Para saber mais sobre como escolher o sexo do bebê em técnicas de Reprodução Assistida, entre em contato e agende uma consulta com os profissionais da Clínica BedMed.

Fontes:

Conselho Federal de Medicina

Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia

Entre em contato e realize uma avaliação com os especialistas da BedMed!

Agende sua consulta