- A ultrassonografia morfológica fetal do primeiro trimestre deve ser necessariamente realizada entre 11 a 14 semanas de gestação (os valores das curvas de normalidade foram feitos para fetos com comprimento crânio-nádegas entre 45 a 84 milímetros);
- Além de avaliar os marcadores de risco para aneuploidias citados no texto, esse exame também avalia a morfologia fetal. Deve-se averiguar o correto fechamento da cavidade abdominal (afastando diagnóstico de doenças, como por exemplo: onfalocele ou gastrosquise), a presença da bolha gástrica (afasta o diagnóstico de atresia esofágica), a presença da bexiga fetal dentro da cavidade pélvica (afasta o diagnóstico de extrofia vesical) e a avaliação dos membros superiores e inferiores;
- A ultrassonografia morfológica do primeiro trimestre é um exame de rastreamento e não diagnóstico, portanto, caso o exame venha alterado você deverá discutir com seu médico a respeito de outros exames para diagnóstico;
- A idade materna avançada (acima dos 35 anos) é um dos principais fatores para o aumento do risco de alterações cromossômicas fetais;
- A translucência nucal aumentada (geralmente acima de 2,5 milímetros – porém depende do comprimento crânio-nádegas do feto) é um sinal indicativo de aneuploidia, porém pode representar diversas outras alterações, tais como: alterações cardíacas fetais, infecções congênitas, alterações da drenagem linfática, compressão torácica ocasionada por hérnia diafragmática ou por síndrome da banda amniótica.
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