Uma das dúvidas mais comuns que as futuras mamães têm, desde a descoberta da gravidez, tanto para si quanto para os médicos obstetras, é: qual é o melhor tipo de parto para mim e para o meu bebê?
Apesar de muitas mulheres já possuírem uma opinião formada sobre qual o parto que desejam ter, é fundamental realizar o acompanhamento pré-natal com o médico obstetra e, principalmente, ouvir a opinião e recomendação dele sobre o tipo de parto mais seguro e adequado para cada caso.
Além disso, antes de optar por um tipo de parto levando em consideração apenas histórias e opiniões de pessoas conhecidas, é essencial informar-se sobre cada um dos tipos existentes e como cada um deles é realizado. Atualmente, os principais tipos de parto realizados por especialistas em ginecologia e obstetrícia são:
- Parto normal;
- Parto natural;
- Cesária;
- Parto a fórceps;
- Parto por vácuo extrator;
- Parto de cócoras.
Entenda melhor sobre cada um deles a seguir:
Índice
Parto normal
É o tipo mais antigo de parto. O parto normal é realizado por via vaginal e permite a participação da mãe em todas as suas etapas.
No entanto, é permitido recorrer a técnicas, como analgesia e indução das contrações utilizando comprimidos ou soro com ocitocina.
Todas as mulheres podem realizar esse tipo de parto, desde que não existam contraindicações médicas formais para o mesmo. Geralmente é o mais indicado, pois promove uma série de benefícios para a mãe e para o bebê, tais como menor índice de desconforto respiratório do bebê ao nascimento e melhor recuperação pós-parto para a mãe.
Parto natural
No parto natural a gestante contribui ativamente e nenhuma intervenção médica é realizada, como o uso de anestesia ou realização de episiotomia, por exemplo.
Nesse tipo de parto é fundamental que um médico obstetra ou algum outro profissional da área da saúde acompanhe a mãe e intervenha no procedimento se surgir alguma alteração.
Cesária
Único método cirúrgico de parto, a cesariana consiste em uma operação abdominal realizada pelo obstetra para o nascimento do bebê.
Durante o procedimento, o médico realiza um corte no abdome e no útero da mãe para a retirada do bebê. De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), por se tratar de um procedimento cirúrgico, a cesária é aconselhada em casos de risco de vida ou danos permanentes à mãe ou ao bebê.
Parto a fórceps
O fórceps é um instrumento em formato de pinça com ambas as extremidades em concha. O parto a fórceps é utilizado em casos específicos ou ao final dos partos vaginais, com o intuito de poupar a mãe e abreviar o nascimento da criança (fórceps de alívio).
Caracteriza-se por ser um procedimento de emergência, aplicado sempre que há sofrimento fetal ou a mãe já não possui mais condições de fazer força (exaustão materna).
Parto por vácuo extrator
Uma variação recente do parto a fórceps, o parto por vácuo extrator utiliza um instrumento com ventosas. Ele é posicionado na cabeça do bebê e, a cada contração da mãe, o instrumento promove uma força de sucção para a exteriorização da cabeça do bebê. Assim como o parto a fórceps, é um procedimento emergencial.
Parto de cócoras
Um costume herdado dos povos indígenas, o parto de cócoras se assemelha muito ao parto natural, com a diferença que a mulher não fica deitada, mas sim na posição de cócoras, como o nome sugere, e tem a vantagem de ser mais rápido, devido estar em uma posição em que a gravidade age como um auxílio à saída do bebê.
O respeito à opção da mãe
É importante ter em mente que o parto é uma escolha da mãe e só deve ser alterado em casos de complicações. Por isso, é fundamental realizar uma assistência pré-natal adequada e conversar com seu médico desde o princípio sobre o planejamento do seu parto.