A inseminação artificial é uma técnica de Reprodução Assistida recomendada para os casais com infertilidade sem causa aparente, mulheres com problemas de anovulação, homens com alteração seminal leve ou casais que tiveram até três falhas anteriores de coito programado.
A seguir, explicamos como funciona a inseminação artificial, que deve ser feita em laboratório especializado utilizando o sêmen do parceiro ou de algum doador.
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Índice
Como funciona a inseminação artificial?
Saber como funciona a inseminação artificial, técnica de Reprodução Assistida de baixa complexidade, permite diferenciá-la da fertilização in vitro, método de alta complexidade. Enquanto na primeira os espermatozoides preparados no laboratório são inseridos no interior do útero (e o processo de fecundação ocorre dentro do organismo feminino), na segunda o óvulo também é retirado cirurgicamente para que a fecundação seja feita em ambiente laboratorial.
A quantidade de espermatozoides no sêmen precisa estar dentro dos padrões (ou, no máximo, apresentar uma alteração seminal leve) para que o procedimento seja realizado. Assim, são necessários exames que atestem a boa qualidade do material, como o espermograma. Alterações moderadas ou graves são indicativas de que a inseminação artificial não é a opção adequada.
Para compreender como funciona a inseminação artificial, é preciso considerar as etapas do procedimento, que compreendem a:
Estimulação ovariana
Como os ovários não costumam liberar o óvulo para a fecundação de forma espontânea, nos casos de pacientes com anovulação, a estimulação ovariana é a primeira etapa do processo. Utilizando medicamentos à base de hormônios, os ovários são estimulados a produzir cerca de até três folículos, estruturas que contêm os óvulos em seu interior.
Por intermédio da ultrassonografia seriada, o médico acompanha o desenvolvimento até que os folículos cheguem a 18 mm de diâmetro médio, sinalizando que estão maduros para a liberação do óvulo.
Indução da ovulação
A indução da ovulação ocorre quando o exame aponta que os folículos atingiram o tamanho adequado. Como eles precisam se romper e liberar o óvulo para a ovulação acontecer, o hormônio hCG é administrado para realizar a ruptura em cerca de 36 horas.
Após, o óvulo é encaminhado para as tubas uterinas para ser fecundado pelo espermatozoide que é introduzido no interior da cavidade uterina, que é a forma como funciona a inseminação artificial.
Coleta do sêmen
Duas horas antes da ovulação, o sêmen é coletado por meio da masturbação e levado ao laboratório para que o embriologista faça o seu preparo. Em casos de azoospermia ou de casal homoafetivo feminino, o sêmen utilizado pode ser de um doador.
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Preparação do sêmen
Nessa fase, considerando o processo de como funciona a inseminação artificial, a preparação seminal é realizada escolhendo os espermatozoides com melhor motilidade e utilizando um material parecido com o líquido das tubas uterinas.
Inserção do sêmen
O sêmen preparado é inserido na cavidade uterina por intermédio de um cateter, que é um tubo plástico. Tal procedimento é indolor e não precisa de anestesia.
Quanto tempo dura o processo de inseminação artificial?
Além de saber como funciona a inseminação artificial, é importante considerar a duração do procedimento, cerca de 12 a 15 dias, sendo recomendado fazer o teste de gravidez após 15 dias da inseminação. Se a técnica resultar em insucesso, existe a possibilidade de realizar uma nova tentativa ou de partir para a fertilização in vitro (FIV).
Quem pode se beneficiar do tratamento?
Ao conhecer como funciona a inseminação artificial, é possível compreender que ela beneficia:
- Casais que possuem dificuldade para engravidar sem causas aparentes de infertilidade;
- Casais homoafetivos femininos;
- Mulheres que possuem problemas ovulatórios, uma vez que a estimulação ovariana e a indução da ovulação são parte dessa metodologia;
- Mulheres com alterações cervicais ou com muco cervical espesso;
- Homens com alterações seminais leves;
- Mulheres com endometriose mínima ou leve.
Dessa forma, a inseminação artificial permite que mulheres com irregularidades ou ausência de ovulação possam engravidar se o sêmen tiver uma boa qualidade e se as tubas uterinas apresentarem passagem suficiente para que os espermatozoides possam transitar até chegar ao óvulo.
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Fontes:
Hospital Israelita Albert Einstein
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia