Essa é uma pergunta comum, feita por homens e mulheres, quando eles se deparam com uma dificuldade para conceber um filho
Muitos casais, ao se depararem com dificuldades para engravidar, se perguntam: “como saber se sou infértil?”. Para responder a esta pergunta, primeiro precisamos entender o que é infertilidade.
Teoricamente, um casal é considerado infértil quando mantém relações sexuais frequentes, sem o uso de métodos contraceptivos, durante 12 meses e não consegue obter uma gestação. Nos casos em que as mulheres têm mais de 35 anos de idade ou apresentam outros fatores de risco, esse período deve ser considerado menor, ou seja, 6 meses de tentativas sem a obtenção da gravidez.
Existem vários fatores que podem prejudicar a fertilidade. Nas mulheres, destacam-se:
- Idade (principalmente para idade acima de 35 anos);
- Endometriose;
- Baixa reserva ovariana;
- Alterações anatômicas uterinas;
- Deficiência na ovulação;
- Tratamentos oncológicos;
Nos homens, os principais fatores de infertilidade são:
- Sedentarismo;
- Obesidade;
- Varicocele;
- Ingestão excessiva de bebidas alcoólicas;
- Tabagismo;
- Uso de substâncias prejudiciais à saúde, como, por exemplo, anabolizantes, cocaína e outras drogas.
Para que a infertilidade possa ser confirmada e o casal tenha uma resposta para a pergunta “como saber se sou infértil”, é preciso passar em avaliação com um médico especialista em Reprodução Humana e realizar alguns exames complementares.
Essas avaliações devem ser feitas tanto pelo homem quanto pela mulher, pois estima-se que cerca de 35% dos casos de infertilidade são relacionados às mulheres e aproximadamente 35% dos casos aos homens.
Índice
Como saber se sou infértil: exames femininos
No caso das mulheres que se questionam “como saber se sou infértil”, os principais exames indicados são:
Exames de imagem:
São solicitados exames como a ultrassonografia transvaginal, que avalia a cavidade uterina. Caso o resultado apresente alguma alteração, o especialista pode pedir exames complementares que vão ajudá-lo a responder à pergunta “como saber se sou infértil”. São eles: ressonância nuclear magnética da pelve ou histeroscopia diagnóstica.
Caso o médico suspeite que a infertilidade da mulher possa estar relacionada com a presença de miomas uterinos, pólipos ou endometriose, o ultrassom transvaginal é o primeiro exame que deve ser solicitado.
Dosagens hormonais:
Analisam a produção de hormônios importantes para a mulher que está tentando engravidar, como o hormônio folículo estimulante (FSH), a progesterona, o hormônio luteinizante (LH) e o estradiol.
Exame de hormônio anti-mulleriano (AMH):
Esse exame de sangue é indicado para medir a reserva ovariana da mulher que se pergunta “como saber se sou infértil”. Esse hormônio é produzido pelos folículos ovarianos em estágio inicial de maturidade (folículos pré-antrais) e serve como um marcador indireto da quantidade de óvulos que a paciente possui. Quanto maior for a dosagem do hormônio anti-mulleriano, maior será a reserva ovariana da paciente.
Histerossalpingografia:
Investiga a presença de obstruções ou dilatações nas tubas uterinas. Essas alterações podem afetar diretamente o processo de fecundação, pois prejudicam o encontro do óvulo com o espermatozoide.
Como saber se sou infértil: exames masculinos
No caso dos homens, para que seja possível responder à pergunta “como saber se sou infértil”, são necessários os seguintes exames:
Espermograma:
É o principal exame utilizado para investigação da infertilidade masculina. Com ele, é possível identificar alterações na quantidade, na morfologia (forma) e na motilidade dos espermatozoides. Tais alterações podem dificultar a obtenção de uma gestação espontânea.
Dosagens hormonais:
Habitualmente não são solicitadas para a investigação da infertilidade masculina. Entretanto, quando o paciente apresenta alterações graves no espermograma, o médico pode solicitar a dosagem dos hormônios testosterona total, testosterona livre, FSH e estradiol.
Ultrassonografia de bolsa testicular:
Identifica alterações anatômicas nos testículos ou presença de varicocele.
Fragmentação do DNA espermático:
Avalia se há perda na integridade do DNA do espermatozoide, o que pode impactar na fecundação. Amostras com alta fragmentação do DNA espermático podem indicar risco elevado de falha na fertilização.
Quais são os possíveis tratamentos para infertilidade?
Caso a resposta de “como saber se sou infértil” seja positiva, homens e mulheres têm uma série de tratamentos de Reprodução Humana Assistida que podem proporcionar uma gestação segura.
Entre eles estão:
- Fertilização in vitro (FIV);
- Injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI);
- Inseminação intrauterina (IIU);
- Namoro programado;
- Útero de substituição;
- Mini-FIV;
- Cirurgia para reversão da vasectomia (caso o homem seja vasectomizado).
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Fontes:
Clínica de Reprodução Humana BedMed;