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Como a disfunção da Prolactina afeta a Fertilidade?

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Como a disfunção da Prolactina afeta a Fertilidade?

Imagem: Shutterstock

O aumento na dosagem do hormônio prolactina pode inibir a produção de hormônios importantes para a fertilidade, tais como o luteinizante (LH) e o folículo-estimulante (FSH), responsáveis pela ovulação, além de poder causar disfunção sexual importante tanto em homens como em mulheres.

Duas peças de madeira simbolizam um casal e uma menor representa o bebê
Imagem: Shutterstock

Logo, casais que estão enfrentando problemas para engravidar de maneira espontânea (casais com infertilidade conjugal) geralmente recebem a solicitação para coleta sanguínea do hormônio prolactina.  

Os médicos ginecologistas da clínica BedMed responderam aos principais questionamentos a respeito da disfunção do hormônio prolactina. Confira a seguir!

O que é e como é produzido o hormônio prolactina?

A prolactina é o hormônio responsável por estimular o crescimento das glândulas mamárias durante o período gestacional, assim como age efetivamente na produção do leite materno no período do pós-parto.

Esse hormônio é produzido pela glândula hipófise e pode passar por períodos de disfunção, tendo sua produção aumentada ou diminuída. As duas situações têm impacto direto na fertilidade masculina e feminina.

Além da produção do leito materno, a prolactina ajuda na regulação das funções sexuais. Esse hormônio ajuda a proporcionar a sensação de bem-estar e prazer após o coito, sendo fundamental para o orgasmo feminino e masculino.

Como a disfunção da prolactina impacta a fertilidade?

A hiperprolactinemia, termo utilizado para definir o aumento na produção da prolactina, pode resultar em quadros de infertilidade feminina devido ao seu impacto direto na produção dos hormônios FSH e LH, que são os responsáveis pela ovulação.

A prolactina em excesso provoca a anovulação, ou seja, ausência da liberação do óvulo, resultando na desregulação dos ciclos menstruais.

Dessa forma, a mulher que apresenta hiperprolactinemia pode apresentar ausência de menstruação (amenorreia) ou aumento do intervalo entre os ciclos menstruais. Esta situação faz com que a paciente não tenha o processo ovulatório em pleno funcionamento, dificultando as chances de concepção natural.

Quais são as principais causas da disfunção da prolactina?

Diversos fatores colaboram para que ocorra a disfunção da produção da prolactina. O mais comum é o uso de medicamentos, tais como os antipsicóticos e/ou antidepressivos. Remédios que combatem o enjoo e até mesmo anti-hipertensivos também podem colaborar na alteração da produção do hormônio.

Outras alterações que podem promover alteração na produção desse hormônio são:  

  • Tumores hipofisários (macro ou microadenomas);
  • Distúrbios na produção dos hormônios tireoideanos, tais como o hipotireoidismo;
  • Insuficiência renal e/ou hepática;
  • Trauma torácico ou queimadura da parede torácica;
  • Irradiação;
  • Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP).

A hiperprolactinemia apresenta sintomas específicos?

O quadro clínico é variável, podendo apresentar desde ausência de sintomas até um quadro clínico bem exacerbado. O surgimento dos sintomas depende da elevação do hormônio prolactina e da reação de cada organismo.

Existem mulheres que não vão apresentar sintomas ao longo da vida e só irão descobrir a disfunção na produção da prolactina quando estão tentando engravidar, mas não obtém sucesso.

Dentre os sintomas que podem aparecer, os mais comuns são: alteração no ciclo menstrual (ausência de menstruação ou ciclos menstruais com intervalos mais longos), infertilidade conjugal, galactorreia (saída de leite pelas mamas) e alteração do campo visual, sendo que esse sintoma tem relação direta com a presença de tumores de hipófise (além da cefaleia e distúrbios do crescimento).

Quais são as opções de tratamento da hiperprolactinemia?

O protocolo de tratamento da disfunção da produção da prolactina pode ser medicamentoso ou cirúrgico. Para isso, é importante que a paciente tenha acompanhamento junto a um médico ginecologista e endocrinologista. Esses profissionais indicarão em conjunto qual é a melhor opção de tratamento que reverterá o quadro.

Em situações mais complexas, tais como a presença de tumores de hipófise de grande volume (macroadenoma hipofisário), é aconselhado procurar pelo auxílio de um neurocirurgião, sendo importante a remoção do mesmo para o restauro da saúde reprodutiva e da qualidade de vida da mulher.

Essas foram apenas algumas informações a respeito da prolactina. Caso desconfie da doença, agende uma consulta com um de nossos médicos ginecologistas.

Fonte:

Clínica Ginecológica BedMed;

Reportagem Folha de São Paulo;

Ministério da Saúde.

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