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Tudo sobre classificação embrionária

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Tudo sobre classificação embrionária

Imagem: Shutterstock

Médica embriologista realizando análise de embriões e classificação embrionária
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Todo embrião gerado em tratamentos de Reprodução Assistida deve passar por um processo de análise qualitativa antes da transferência

Nos tratamentos de Reprodução Humana Assistida, é muito importante garantir que o embrião seja transferido no momento certo e com qualidade suficiente para viabilizar a gravidez.

Para isso, são realizadas técnicas de classificação embrionária para determinar quais embriões são mais viáveis para serem transferidos. Entenda como funcionam essas técnicas no conteúdo a seguir.

[cta_paginas_internas_2 titulo=”Quero saber mais sobre classificação embrionária”]

O que é classificação embrionária?

A classificação embrionária é um processo fundamental em tratamentos de Reprodução Assistida, como a fertilização in vitro (FIV). Consiste, basicamente, na análise da qualidade dos embriões obtidos com a avaliação de fatores como:

  • Presença de fragmentação embrionária (análise da integridade das células do embrião);
  • Quantidade de células correspondente ao período analisado;
  • Simetria das células e aspectos específicos da formação celular;
  • Dimensão do embrião.

A partir do estudo dessas características, é possível determinar quais embriões são mais viáveis para a transferência.

Classificação embrionária no D3

Um dos fatores de classificação embrionária é o momento de desenvolvimento do embrião. A partir da formação dos embriões na FIV, os dias de desenvolvimento são contados para avaliar seu estágio e a sua qualidade. O embrião em D1, por exemplo, está em seu primeiro dia de desenvolvimento.

O embrião no terceiro dia de desenvolvimento (D3) está em um estágio que já possibilita sua transferência. No entanto, para que isso ocorra, é fundamental que seja feita a análise de alguns fatores de classificação embrionária, tais como:

Número de células

No terceiro dia de desenvolvimento, é fundamental que o embrião tenha cerca de 8 células resultantes dos processos de divisão que começam após a formação do zigoto.

Simetria entre as células

O processo de classificação embrionária também deve levar em conta a forma como as células se multiplicam e se dispõem no D3. Nesse momento, elas devem ser simétricas e ter tamanho semelhante para que o embrião seja classificado com boa qualidade.

Fragmentação embrionária

A fragmentação embrionária é uma característica que ocorre quando as células perdem integridade durante o processo de clivagem (divisão celular). Quanto mais fragmentado for o embrião, menor a sua qualidade para a transferência uterina.

Como é realizada a classificação dos embriões no D3?

Para classificar os embriões no D3, é feita sua associação a um número e uma letra. O número representa a quantidade de células e a letra o nível de fragmentação — sendo A o menos fragmentado. Dessa forma, um embrião classificado como 8A, por exemplo, tem oito células e não está fragmentando, sendo considerado de ótima qualidade.

Importância da classificação embrionária no D3

Como o D3 é um dos momentos em que o embrião pode ser transferido ao útero e existe uma limitação quantitativa em cada tratamento, é fundamental que a classificação embrionária seja realizada para que sejam escolhidos aqueles que têm mais chances teóricas de viabilidade para a gravidez.

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Classificação embrionária do blastocisto

O blastocisto é o estágio de desenvolvimento atingido pelo embrião entre o quinto e o sétimo dia após a fertilização. Ele possui centenas de células e uma estrutura bem definida, e é também um dos momentos em que pode ocorrer a transferência para o útero.

Por esse motivo, é importante que a classificação embrionária seja realizada nesse momento. Por conta das características específicas do blastocisto, a classificação leva em consideração alguns fatores diferentes da que ocorre no D3.

Classificação do tamanho do embrião

O nível de expansão do embrião é um dos critérios avaliados na classificação do blastocisto. Os embriões podem ser classificados em graus de 1 a 6: quanto maior o número, melhor a viabilidade.

Classificação da massa celular interna

A massa de células internas do blastocisto deve ser íntegra e ter boa aparência. Ela pode ser classificada em três níveis, A, B e C, sendo A o de melhor qualidade e C o de pior qualidade.

Classificação do trofectoderma

O trofectoderma é uma formação de células no entorno do blastocisto que dará origem à placenta. Ele também deve ter boa aparência e integridade e é classificado em três níveis (A, B e C), assim como a classificação da massa celular interna.

Como é realizada a classificação de embriões em estágio de blastocisto?

A classificação embrionária do blastocisto é determinada a partir da combinação das características analisadas. Um embrião classificado como 6AA, por exemplo, é o blastocisto de melhor qualidade possível.

Importância da classificação embrionária do blastocisto

Assim como no D3, a classificação embrionária do blastocisto é fundamental para garantir que sejam escolhidos embriões com maiores chances de viabilidade da implantação na parede uterina e desenvolvimento da gestação.

Qual é considerado o melhor embrião para transferir?

Como mencionado anteriormente, existem algumas características que determinam maiores chances de viabilidade do embrião, seja no D3, seja no estágio de blastocisto. Os melhores embriões para transferir são aqueles que apresentam maior integridade de suas células e melhor grau de desenvolvimento.

Isso quer dizer que, avaliando o nível de fragmentação ou qualidade das estruturas celulares, a classificação embrionária A é sempre a mais viável.

Posso engravidar com um embrião de “baixa qualidade”?

Ainda que se espere que embriões de melhor qualidade sejam selecionados para a transferência, é possível engravidar com embriões transferidos de menor qualidade, mas que ainda apresentem alguma viabilidade.

Por exemplo, no contexto da classificação dos blastocistos, não são viáveis apenas os embriões com graus de desenvolvimento 1 e 2, sendo os de graus maiores viáveis desde que apresentem uma combinação favorável com as outras características analisadas na classificação embrionária.

Vale destacar também que outras características, como a receptividade do endométrio, a idade da mulher e seu estado geral de saúde também podem impactar a viabilidade da gestação a partir de uma fertilização in vitro. Por isso, a análise individualizada de cada caso é fundamental.

Para saber mais sobre os tratamentos de Reprodução Humana Assistida e desenvolvimento embrionário, entre em contato com a clínica BedMed e agende uma consulta.

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Fontes:

Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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