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Cauterização das lesões pelo HPV: Procedimento e recuperação

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Cauterização das lesões pelo HPV: Procedimento e recuperação

Imagem: Shutterstock

O HPV — papilomavírus humano — é uma infecção viral que pode acometer homens e mulheres após o contato do vírus com a pele durante relações sexuais não protegidas. Estima-se que aproximadamente 25% das mulheres sexualmente ativas estejam infectadas pelo vírus, o que pode demandar a realização da cauterização das lesões pelo HPV.

Mulher faz um coração com as mãos
Imagem: Shutterstock

Em alguns casos, a infecção pelo HPV pode regredir espontaneamente. No entanto, entre as mulheres a condição é mais preocupante por aumentar as chances do desenvolvimento do câncer de colo do útero. Dessa forma, pode ser necessária a cauterização das lesões pelo HPV para impedir que elas evoluam para uma condição mais grave.

A infecção pelo papilomavírus humano torna ainda mais importante a realização do Papanicolaou, exame ginecológico preventivo de rotina que deve ser realizado anualmente por todas as mulheres após o início da atividade sexual. Este exame identifica a presença e o grau de acometimento das lesões causadas pelo HPV, sugerindo possíveis tratamentos adequados para cada caso.

Quando a cauterização das lesões pelo HPV é indicada?

Uma das dúvidas comuns entre as pacientes com suspeita da infecção é quando a cauterização das lesões pelo HPV é realmente indicada. Este é um vírus que pode causar algumas lesões pré-neoplásicas que são chamadas de lesões intraepiteliais e elas são classificadas como de baixo ou de alto grau.

A cauterização do colo do útero é recomendada para as lesões intraepiteliais de baixo grau. Nesses casos, a cauterização das lesões pelo HPV elimina estas lesões e impede que elas evoluam para câncer de colo uterino. Além disso, as verrugas genitais também podem ser tratadas pela cauterização.

Quando a paciente é diagnosticada com lesão intraepitelial de alto grau, o procedimento é um pouco mais invasivo, demandando anestesia para realização da conização do colo uterino. Geralmente esse procedimento é realizado em ambiente hospitalar.

Quais são os tipos de cauterização das lesões pelo HPV?

O ginecologista poderá indicar diferentes técnicas de cauterização das lesões pelo HPV, de acordo com o tipo de lesão identificada.

As duas principais formas incluem:

  • Cauterização química: método pelo qual é feita a aplicação de ácido tricloroacético ou da criocauterização (congelamento). Destaca-se que esses métodos são indicados para os casos nos quais as verrugas genitais (condilomas) são causadas pelo HPV de baixo grau, também chamado de HPV grupo A;
  • Eletrocauterização (cauterização elétrica): nessa técnica o calor elimina a lesão genital, sendo utilizado um aparelho que emite ondas elétricas (eletrocautério). O uso da energia elimina as células superficiais do epitélio e impede que haja a proliferação do vírus HPV para camadas mais profundas da pele. Normalmente, essa técnica é indicada para lesões microscópicas pré-cancerígenas causadas pelo vírus HPV de alto grau, também chamado de HPV grupo B.

Além dessas técnicas, o ginecologista também pode indicar a realização de procedimento cirúrgico (conização) que é recomendado para casos mais graves de infecção pelo vírus HPV, como quando se identifica a presença de lesões intraepiteliais de alto grau.

Quais são os principais cuidados que devem ser tomados após o procedimento?

Em geral, a recuperação do procedimento da cauterização das lesões pelo HPV é tranquila, mas a paciente pode apresentar quadros de dor local, sangramento ou corrimento. A recomendação médica é que a paciente evite esforço físico intenso e mantenha-se em abstinência sexual por um período de 1 a 4 semanas, de acordo com a cicatrização do colo do útero.

Entre os cuidados domiciliares, o ginecologista pode recomendar o uso de pomadas anti-inflamatórias e cicatrizantes para acelerar a recuperação, além do uso de analgésicos orais.

Destaca-se que o procedimento de cauterização do colo do útero elimina as lesões causadas pelo vírus e não a infecção viral em si, de forma que a paciente deverá manter o acompanhamento médico periódico.

Outra recomendação é que a paciente use métodos de barreira, como a camisinha, durante as relações sexuais para prevenir a transmissão do vírus para o parceiro, pois o vírus não é eliminado do organismo por meio da técnica de cauterização ou de conização.

É importante manter o acompanhamento ginecológico adequado e seguir as orientações médicas após a cauterização das lesões pelo HPV. Esses são cuidados importantes para uma recuperação mais adequada, minimizando as chances de recidivas da lesão.

Fontes:

Clínica Ginecológica BedMed;

Instituto Oncoguia.

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