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Câncer de mama: o que é e como prevenir

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Câncer de mama: o que é e como prevenir

Imagem: Shutterstock

imagem de mulher vestindo uma camiseta rosa com laço no peito para representar outubro rosa.
Imagem: Shutterstock

O câncer de mama é responsável pela morte de milhares de mulheres todos os anos no Brasil. Conheça os principais sinais, fatores de risco e meios de prevenção.

A chegada do mês de outubro marca também o início do Outubro Rosa, campanha de conscientização que tem como foco a prevenção do câncer de mama. Essa doença corresponde ao tipo de tumor maligno mais comum entre as mulheres em todo o mundo. No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, é a principal causa de morte feminina.

A principal explicação para o fato de o câncer de mama ainda matar muitas mulheres é a falta de conscientização sobre prevenção e métodos de detecção precoce da doença. Isso é importante porque esse tipo de câncer, quando diagnosticado a tempo, tem altas chances de cura. Entenda mais a seguir:

O que é o câncer de mama?

O câncer de mama é o nome geral dado às neoplasias (tumores) malignas que atingem as células mamárias e que começam a se reproduzir descontroladamente, se espalhando pelo tecido mamário e, posteriormente, para outros órgãos e tecidos.

A maioria dos cânceres de mama são adenocarcinomas, isto é, tumores que se desenvolvem primeiramente em células que revestem os ductos mamários ou as glândulas que produzem leite. De acordo com o estado de desenvolvimento do tumor, o câncer de mama pode ainda ser classificado como invasivo — quando atinge células adjacentes ao tecido mamário — ou não-invasivo.

Quais são as causas do câncer de mama?

Não se sabe uma causa exata para o desenvolvimento do câncer de mama. O que se sabe é que, em certo momento, alterações genéticas e/ou metabólicas podem levar as células dos tecidos mamários a se reproduzirem descontroladamente.

Quais são os fatores de risco?

Ainda que não se saiba uma ou mais causas específicas para o surgimento do câncer de mama, sabe-se que existem fatores de risco que influenciam nas alterações que levam ao seu desenvolvimento. O sexo feminino é talvez o maior fator de risco — ainda que possa ocorrer em homens, os casos representam menos de 1% do total de diagnósticos da doença.

De forma geral, os principais fatores de risco para o câncer de mama são:

  • Idade acima dos 40 anos;
  • Parentesco em primeiro grau com mulheres que tiveram a doença antes dos 50 anos;
  • Primeira menstruação antes dos 12 anos;
  • Menopausa após os 55 anos;
  • Alterações endócrinas de diversas origens;
  • Primeira gravidez após os 30 anos ou nuliparidade (nunca ter engravidado);
  • Hábitos de vida inadequados, como má-alimentação, tabagismo e consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
  • Obesidade;
  • Histórico próprio ou familiar de outros tipos de câncer, como o de ovário.

Quais são os sintomas do câncer de mama?

O sintoma mais comum do câncer de mama é a presença de um nódulo palpável que, geralmente, não dói. Outros sinais de alerta que podem ser destacados são:

  • Retrações e espessamento de pele e no mamilo;
  • Inchaço e vermelhidão na mama;
  • Saída de secreção sanguinolenta pelo mamilo;
  • Nódulos palpáveis nas áreas dos linfonodos (axilas e pescoço);
  • Inversão do mamilo;
  • Dor local (não necessariamente no nódulo);
  • Abaulamento ou deformidade da mama.

É importante ter em mente que nem todas as mulheres apresentam todos os sintomas citados acima. Eles podem variar de acordo com cada organismo e com o estágio do desenvolvimento do tumor.

É possível prevenir o câncer de mama?

É possível prevenir o câncer de mama por meio do gerenciamento dos fatores de risco que podem ser controlados, como os relacionados a práticas e comportamentos, bem como as mudanças no organismo que podem ser tratadas e controladas, como as alterações endócrinas.

O controle desses fatores de risco pode diminuir as chances de desenvolvimento do câncer mesmo em mulheres que têm fatores não modificáveis como a idade e o histórico familiar.

A prevenção do câncer de mama também deve ocorrer por meio do acompanhamento médico, principalmente a partir dos 40 anos, quando consultas e exames como a mamografia devem se tornar mais frequentes. Assim, caso a doença seja detectada precocemente, as chances de cura são maiores.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico do câncer de mama é realizado por um médico ginecologista ou mastologista a partir de exames que detectam a doença. A maioria das mulheres procura atendimento quando sente alterações ao fazerem o autoexame, ou quando possuem algum fator de risco para a doença.

A confirmação do diagnóstico é feita a partir do exame físico realizado em consultório junto a exames de imagem, como mamografia e ressonância nuclear magnética das mamas. Esses exames devem ser complementados com a biópsia de um fragmento do nódulo.

Como já mencionado, o momento do diagnóstico é fundamental para o prognóstico do câncer de mama. Quando a doença é detectada em estágios iniciais, a sobrevida em cinco anos pode chegar a mais de 80%. Por isso, é fundamental procurar atendimento a qualquer sinal de alteração nas mamas, a partir dos 40 anos ou quando houver qualquer outro fator de risco para a doença.

Como tratar o câncer de mama?

O estabelecimento dos tratamentos para o câncer de mama depende do estágio da doença. Casos menos graves podem ser tratados localmente, por meio de cirurgia para retirada do tumor ou de toda a mama complementada pela radioterapia, que consiste no uso de radiação para destruir as células tumorosas.

Em alguns casos, pode ser recomendado também tratamento quimioterápico, isto é, o uso de medicamentos por via oral ou intravenosa para destruir as células do câncer. Em estágios mais avançados da doença, a quimioterapia pode ser realizada antes da cirurgia e da radioterapia.

Preservação da fertilidade no tratamento do câncer de mama

Os tratamentos oncológicos, especialmente a quimioterapia e a radioterapia, são conhecidos por interferirem no funcionamento de diversos sistemas do corpo. Por esse motivo, é comum que mulheres com câncer de mama que passam por esses tratamentos tenham problemas de fertilidade.

Isso ocorre porque, tanto os medicamentos, quanto a radiação podem alterar o funcionamento hormonal, impactando no desenvolvimento e qualidade dos óvulos, e na regularidade dos ciclos menstruais.

Por isso, mulheres que desejam engravidar, mas vão passar por tratamentos oncológicos, devem recorrer a uma clínica de Reprodução Humana Assistida para realizar tratamentos que visam a preservação da fertilidade, como o congelamento de óvulos.

Nesse tratamento, é feita a estimulação ovariana do desenvolvimento de óvulos maduros e sua posterior coleta e criopreservação. Assim, após o tratamento, os óvulos podem ser descongelados no futuro, possibilitando à mulher engravidar por meio de uma Fertilização in Vitro (FIV).

Para saber mais sobre esse e outros tratamentos de Reprodução Humana para mulheres com câncer de mama que desejam engravidar, entre em contato com a clínica BedMed e agende uma consulta.

 

Fontes:

Instituto Nacional do Câncer

Ministério da Saúde

Instituto Oncoguia

Clínica BedMed

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