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Médico ginecologista comenta sobre o anticoncepcional e a perda da libido

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Médico ginecologista comenta sobre o anticoncepcional e a perda da libido

Imagem: Shutterstock

Médico ginecologista comenta sobre o anticoncepcional e como influencia a perda da líbido. O anticoncepcional em pílula é o método mais utilizado pelas as mulheres, especialmente as jovens.

A procura pelo medicamento pode variar entre:

  • Regulamento do ciclo menstrual;
  • Ameniza os sintomas da TPM;
  • Ajuda no combate do ovário policístico;
  • Diminui dor de cabeça;
  • Entre diversos outros.

Contudo o maior motivo para a procura do uso do medicamento está relacionado como um método preventivo. Mas as mulheres ficam divida sobre a questão, pois a preocupação em usá-lo está direcionada a perde de libido.

Não está ainda comprovado que a mulher perde a libido com o uso do medicamento. Uma pesquisa da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia inclusive mostra o contrário – 72% das 500 entrevistadas afirmaram que não sentiram alterações na libido com o uso do anticoncepcional.

Já 16% delas disseram sentir diferença e 11% sentiram aumentar o desejo. Ou seja, varia de pessoa, caso e de medicamento.

Por esse motivo é importante, antes de tomar o medicamento, conversar com um médico ginecologista que irá passar as melhores opções para o caso em questão, ou ajudar a achar o problema da diminuição da libido.

Como o anticoncepcional hormonal funciona no organismo?

Apesar de não estar comprovada cientificamente, a alteração pode ter relação com o remédio devido ao fato do anticoncepcional hormonal aumentar a dosagem da SHBG, que é uma proteína produzida pelo fígado e tem a função de transportar os hormônios sexuais – principalmente a testosterona.

Sabe-se que a testosterona livre (não vinculada à SHBG) é a forma ativa desse hormônio e que a testosterona ligada à SHBG não tem ação a nível plasmático.

Portanto, conclui-se que o uso de anticoncepcionais hormonais aumenta a SHBG e diminui a dosagem de testosterona livre.

Como a testosterona livre é um dos principais hormônios responsáveis pela libido do ser humano, pode-se suspeitar que essa seja a causa do desejo sexual hipoativo – diminuição ou ausência do ato sexual.

O desejo sexual hipoativo caracteriza-se por ser uma alteração comum entre as mulheres da população brasileira. Estima-se que cerca de 30-35% das mulheres não apresentam vontade de realizar atividade sexual com o seu parceiro.

Outros fatores que podem causar a diminuição da libido

O fato é que a perde de libido pode estar relacionada a diversos outros motivos psicológicos e até alterações patológicas, como, por exemplo, anemia, sedentarismo, uso abusivo de bebidas alcoólicas, depressão (especialmente na fase inicial da doença) entre outros fatores.

Entretanto além desses motivos as mulheres apresentaram também outras questões para justificar a falta de prazer com seus parceiros, como:

  • Problemas financeiros;
  • Estresse acentuado no trabalho;
  • Falta de comunicação com o companheiro;
  • Falta de tempo para realizar programas em casal.

É importante que antes de trocar de medicamento, a mulher seja questionada a respeito do seu relacionamento com o cônjuge atual e seus hábitos de vida devem ser avaliados.

Ao constatar essa diminuição da libido a mulher é encaminhada para a realização de alguns exames laboratoriais, verificando o quadro da queixa, como, a dosagem de hemograma completo, perfil hormonal e dos hormônios tireoideanos e outros que o ginecologista achar necessário.

O tratamento inicial baseia-se na correção de possíveis problemas no relacionamento, orientação nutricional adequada, cessação da ingestão de bebidas alcoólicas e, se necessário, reposição hormonal.

É importante que a mulher verifique todos os fatores sobre seu relacionamento e modo de vida antes de passar por uma consulta médica.

Entendo que a falta de prazer pode estar ligada a problemas pessoais e não ao uso de algum medicamento.

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