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HPV: o que é, sintomas, tratamento e prevenção

imagem ilustrativa de hpv

Muitas vezes assintomática, a infecção pelo vírus HPV pode causar verrugas na pele e nas mucosas

HPV (sigla em inglês para Papilomavírus Humano), é uma infecção sexualmente transmissível (IST) que pode afetar homens e mulheres. Existem mais de 100 subtipos do papilomavírus humano.

A infecção pelo HPV é muito frequente, mas, geralmente, na maioria das pessoas, ela não evolui de maneira grave.

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O que é o HPV?

O HPV é um vírus que infecta a pele ou as mucosas (oral, genital ou anal) tanto de homens quanto de mulheres. A infecção pelo HPV pode provocar verrugas na região genital, no ânus, nos lábios e na boca e, dependendo do subtipo de vírus, pode levar ao desenvolvimento do câncer.

Quais são os sintomas do HPV?

A infecção causada pelo HPV pode tanto não apresentar sintomas, com o vírus ficando latente por meses ou anos, sem manifestar sinais visíveis a olho nu, como provocar o aparecimento de verrugas com aspecto parecido com o de uma pequena couve-flor na pele e nas mucosas.

Nos homens, são mais frequentes na cabeça do pênis (glande) e na região do ânus. Na mulher, as verrugas se manifestam na vagina, vulva, região do ânus e colo do útero. Em homens e mulheres, podem aparecer na boca e na garganta.

Como diagnosticar o HPV?

Nos homens, as lesões causadas pela infecção pelo HPV são mais facilmente reconhecíveis devido às características anatômicas dos órgãos sexuais masculinos.

Nas mulheres, o diagnóstico é feito por alguns exames:

  • Exame ginecológico;
  • Papanicolaou: ajuda a detectar células anormais no revestimento do colo do útero, que podem ser tratadas antes de se tornarem câncer;
  • Colposcopia: indicada quando houver suspeita de infecção por HPV identificada no Papanicolaou.

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Quais são os tratamentos para essa infecção?

A infecção causada pelo vírus HPV só exige tratamento na presença de verrugas ou de lesões. Estas podem ser tratadas por meio de:

  • Medicamentos;
  • Cauterização química;
  • Eletrocauterização;
  • Crioterapia;
  • Laser.

Nos casos de um diagnóstico de câncer, é recomendada avaliação de uma equipe especializada em oncologia ginecológica e, posteriormente, dependendo do estadiamento da doença, cirurgia.

É possível prevenir o HPV?

A vacina contra o HPV é a maneira mais eficaz de se prevenir contra a infecção. A vacina protege contra os principais tipos de vírus – 6, 11, 16 e 18 – e é distribuída gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). É indicada para:

  • Meninas e meninos de 9 a 14 anos, com esquema de duas doses;
  • Mulheres e homens que vivem com HIV;
  • Transplantados de órgãos sólidos ou de medula óssea;
  • Pacientes oncológicos com idade entre 9 e 45 anos, com esquema de três doses, independentemente da idade.

Além da vacina, é importante que as mulheres que iniciaram atividade sexual realizem o exame Papanicolaou de forma anual para identificar lesões precursoras do câncer do colo do útero. Outra forma de prevenção é utilizar preservativos nas relações sexuais. Contudo, seu uso, apesar de prevenir a maioria das ISTs, não impede totalmente a infecção pelo HPV, pois as lesões estão presentes em áreas que não são protegidas pela camisinha, como vulva, região pubiana, perineal ou bolsa escrotal.

Mulheres portadoras do HPV com lesões genitais ativas devem evitar o parto normal para não transmitir o vírus para a criança durante o trabalho de parto.

Quais são os riscos do HPV?

As infecções por HPV são classificadas como de baixo ou alto risco, dependendo do potencial de causar câncer nos tecidos infectados. As cepas de baixo risco podem causar verrugas genitais e não evoluem para câncer, podendo desaparecer após o tratamento adequado.

Porém, alguns tipos do vírus, considerados cepas de alto risco (pelo menos 14), podem causar câncer no colo do útero. Além disso, o HPV pode estar relacionado a outros tipos de câncer, como no ânus, pênis, vagina, vulva e parte de trás da garganta (orofaringe).

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Fontes:

Cleveland Clinic

Ministério da Saúde

Clínica BedMed

Mayo Clinic

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