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O que é o pólipo uterino?

Pólipo uterino é um termo utilizado entre os médicos para descrever a formação de uma projeção anormal, de consistência amolecida e corpulenta que aparece no interior da cavidade uterina (em uma região chamada de mucosa uterina).

De acordo com especialistas em ginecologia, o pólipo é uma proliferação exagerada das células do tecido endometrial que revestem o interior do útero.

Os pólipos uterinos podem ser únicos ou múltiplos e costumam variar de forma, tamanho e local.  Quando desenvolvidos no interior do colo do útero são denominados pólipos endocervicais e quando localizados no interior do corpo uterino são chamados de pólipos endometriais.
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Quais são as principais causas do pólipo uterino?

Os pólipos uterinos são raros na época pré-puberal, sendo que a sua maior incidência ocorre entre os 50 aos 70 anos de idade.

As principais causas para o desenvolvimento de pólipos uterinos provêm de alterações hormonais pelas quais o organismo das mulheres passa ao longo de toda a vida reprodutiva.

Portanto, quem apresenta maior incidência de distúrbios hormonais, têm maior risco de desenvolver os pólipos uterinos.

Dentre as doenças que expressam variações hormonais, destacam-se:

  • Diabetes mellitus (disfunção na produção ou na ação da insulina);
  • Cistos mamários;
  • Hipertireoidismo (excesso de hormônios produzidos pela glândula tireoide);
  • Hipotireoidismo (falta de hormônios produzidos pela glândula tireoide).

Sintomas de pólipos uterinos

Quais são os sintomas do pólipo uterino?

Os principais indícios da doença estão diretamente correlacionados com a alteração no padrão da menstruação, como por exemplo, o aumento do fluxo menstrual, a maior duração do sangramento ou até mesmo o surgimento de cólicas abdominais de maior intensidade, principalmente durante o período de vida reprodutiva.

Na pós-menopausa, 70 a 75% das pacientes portadoras de pólipos uterinos não apresentam nenhum sintoma, entretanto, algumas mulheres podem relatar surgimento de episódios esporádicos de sangramento genital após a menopausa.

Vale lembrar que, nesta fase, a preocupação com o surgimento de pólipos deve ser maior devido às chances do pólipo tornar-se um tumor maligno.

Por isso, é essencial realizar consultas com um ginecologista mesmo após o término da fertilidade, pelo menos uma vez ao ano.

Como o pólipo uterino pode ser diagnosticado?

A partir da década de 80, o acesso facilitado ao interior da cavidade uterina, por meio de exames de imagem (por exemplo: histeroscopia ou ultrassonografia transvaginal), permitiu um aumento na frequência de diagnóstico dos pólipos uterinos. Estima-se que sua prevalência entre mulheres que apresentam sangramento uterino anormal varia entre 10 a 30%.

O diagnóstico do pólipo uterino pode ser realizado por meio de ultrassonografia transvaginal, que consiste em um exame indolor, realizado em nível ambulatorial e de curta duração.

Por meio desse exame, um transdutor é introduzido dentro do canal vaginal e avalia a anatomia do corpo e do colo do útero, podendo investigar a presença de alguma alteração na cavidade endometrial.

O diagnóstico definitivo dessa patologia é feito apenas após a visualização direta do pólipo por meio de um exame denominado histeroscopia. Esse exame consiste na introdução de uma pequena câmera no interior da cavidade uterina e permite a realização de biópsia para avaliação do risco de malignidade da doença.

É importante ressaltar que, quanto antes o problema for descoberto, mais rápido e eficaz será o tratamento.

Como é feito o tratamento do pólipo uterino?

Para realizar o tratamento do pólipo uterino, o médico deve avaliar três questões básicas: a idade da paciente, a sintomatologia da mesma e o desejo ou não de engravidar.

Se a mulher apresentar sintomas, como aumento do fluxo menstrual ou cólicas abdominais, e o pólipo for diagnosticado, o procedimento indicado é a cirurgia.

Porém, se a paciente não apresentar nenhum sintoma, o tratamento ideal deve se basear na idade da paciente e no desejo de engravidar.

  • Pacientes em idade reprodutiva com desejo de engravidar: o tratamento adequado é a retirada do pólipo por meio de procedimento cirúrgico, chamado de polipectomia histeroscópica;
  • Pacientes em idade reprodutiva, mas que não desejam engravidar: realizar procedimento expectante semestral, ou seja, uma observação da evolução do pólipo com repetição dos exames a cada seis meses;
  • Pacientes na menopausa: o tratamento ideal é a remoção cirúrgica do pólipo em todos os casos, devido ao possível risco de transformação maligna do pólipo.

Um diagnóstico precoce do problema é essencial para a eficácia do tratamento e, por conseguinte, para a recuperação da paciente.

Portanto, manter os exames ginecológicos em dia é fundamental para tratar o pólipo uterino, bem como diversas outras enfermidades.
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