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Gravidez anembrionária: causas e diagnóstico

imagem de mulher grávida para representar gravidez anembrionária

Entenda como ocorre a gestação com fecundação e implantação, mas sem o desenvolvimento do embrião

O processo de fecundação, implantação e desenvolvimento embrionário tem etapas muito bem definidas que precisam acontecer corretamente para que a gravidez ocorra de forma saudável e segura para a mãe e para o bebê. Alguns casos, no entanto, podem ter anomalias nessas etapas, resultando em condições como a gravidez anembrionária.

Quero saber mais sobre a gravidez anembrionária!

O que é a gravidez anembrionária?

A gravidez anembrionária é uma condição que ocorre quando não há o desenvolvimento de um embrião, ainda que haja anexos embrionários como o saco gestacional. Por causa dessa característica, a condição é também chamada de ovo cego.

Isso quer dizer que o óvulo é fertilizado e se implanta no útero normalmente, ainda que o surgimento do embrião não ocorra durante o exame de ultrassom. O que ocorre são apenas as divisões celulares embrionárias iniciais até o estágio de blastocisto. Nessa ocasião, e a partir da implantação embrionária, somente as células que correspondem ao saco gestacional e outros anexos embrionários continuam se desenvolvendo.

A percepção do organismo, desde o momento da fecundação, habitualmente é a de uma gravidez normal. Isso ocorre durante o primeiro trimestre, quando a gravidez anembrionária é interrompida de forma espontânea.

Causas da gravidez anembrionária

De modo geral, o que leva ao não desenvolvimento do óvulo fertilizado são fatores que podem estar relacionados a alterações cromossômicas, fatores genéticos e, ainda, problemas hormonais e metabólicos. Essas condições podem ocorrer de forma única ou combinada.

Fatores genéticos e cromossômicos

Durante os processos de divisão celular que formam os gametas, é fundamental que a quantidade e qualidade dos cromossomos esteja adequada para possibilitar o desenvolvimento do embrião de forma saudável. Anomalias na formação cromossômica (aneuploidias) podem ser causadas por alterações genéticas, idade da gestante ou mesmo por influência de doenças e substâncias específicas.

Em alguns casos, as anomalias podem causar diversas síndromes ao bebê ou mesmo impedir o seu desenvolvimento, causando gravidez anembrionária ou abortos espontâneos.

Problemas hormonais e metabólicos

Problemas hormonais e alterações metabólicas também podem influenciar o processo de divisão celular, tanto durante a formação dos gametas quanto do próprio zigoto (e, posteriormente, blastocisto), levando à interrupção do seu desenvolvimento.

Diversas condições podem levar a essas alterações, como idade materna avançada, doenças em geral, doenças uterinas e pélvicas, problemas na ovulação, obesidade, desnutrição, transtornos de saúde mental e uso de determinados tipos de medicamentos e substâncias.

Sintomas da gravidez anembrionária

Aparentemente, o primeiro trimestre de uma gravidez anembrionária tem as mesmas características de uma gravidez normal. No entanto, algumas situações podem ocorrer e indicar sua possibilidade, como:

  • Presença menos intensa de sintomas típicos da gravidez (enjoos, aumento dos seios e atraso menstrual, por exemplo);
  • Dor semelhante a uma cólica;
  • Leves sangramentos vaginais.

Vale lembrar que os sintomas que podem acompanhar uma gravidez anembrionária são muito genéricos e podem indicar diversas outras condições, tanto dentro quanto fora da gestação.

Diagnóstico da gravidez anembrionária

Atualmente, a maioria dos casos de gravidez anembrionária é detectada já na primeira consulta pré-natal. Exames de imagem, como a ultrassonografia transvaginal, são capazes de identificar o não desenvolvimento embrionário.

A confirmação do diagnóstico pode ser feita por meio da repetição do exame após alguns dias. A detecção precoce da gravidez anembrionária é fundamental para que sejam realizados procedimentos seguros de tratamento que possibilitem que a mulher retome sua vida de forma saudável e possa engravidar novamente no futuro.

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Procedimentos de evacuação uterina

Uma vez detectada a gravidez anembrionária, é possível optar por procedimentos para remover o saco gestacional. A evacuação uterina pode ocorrer com o auxílio de medicamentos que estimulam a expulsão do saco gestacional ou por meio de procedimentos cirúrgicos, tais como a aspiração intrauterina ou a curetagem.

Existe também a possibilidade de esperar que o organismo expulse o conteúdo intrauterino de forma natural, em um processo semelhante ao do abortamento espontâneo.

Opções de tratamento após a gravidez anembrionária

Após uma gravidez anembrionária, é importante que a mulher faça acompanhamento médico para garantir a ausência de restos de tecido ovular no útero. Além disso, é importante que a mulher busque apoio no campo da saúde mental, uma vez que os impactos psicológicos desse tipo de gravidez podem ser intensos.

Vale lembrar que a gravidez anembrionária é um evento raro, ocorrendo em menos de 1% das gestações. Por isso, é muito difícil que ocorra novamente com a mesma mulher, ainda que essa possibilidade exista. Para prevenir sua recorrência, podem ser adotados hábitos como:

  • Manter uma alimentação equilibrada e uma boa rotina de atividades físicas, para garantir um bom funcionamento hormonal e metabólico;
  • Evitar álcool, cigarro e outras drogas;
  • Usar medicamentos somente com prescrição médica;
  • Tomar ácido fólico;
  • Fazer testes genéticos.

A clínica BedMed é especializada em Reprodução Humana e saúde da mulher. Nossos especialistas estão preparados para sanar dúvidas sobre gravidez anembrionária e demais condições. Entre em contato e agende já uma consulta.

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Fontes:

Clínica BedMed

Ministério da Saúde

Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida

Fiocruz

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